Técnicas:
Rozan Hyaku Ryu Ha/Cólera dos Cem Dragões: Principal e talvez mais poderosa técnica de Dohko. Queimando o seu cosmos, tanto no máximo como em nível médio, Dohko colocando ambas as mãos a frente do seu corpo dispara diversas rajadas de puro cosmos, porém essas rajadas de cosmos concentrado são disparados na forma de dragões. A técnica realiza oque o nome propõe, Dohko disparar cem dragões cósmicos em direção ao inimigo. Porém o mesmo as vezes pode continuar o ataque, ultrapassando o número cem, como aconteceu na Saga de Hades na Fase Santuário contra Shion de Áries, onde diversos dragões colidiram com as estrelas lançadas por Shion.
Rozan Sho Ryu Ha/Cólera do Dragão:Técnica famosa em Saint Seiya e passada de Dohko para Shiryu de Dragão. Consiste em movimentar-se contra o adversário com o cosmos concentrado em um dos punhos, ao se aproximar desferirá um gancho contra o mesmo, liberando todo o cosmos acumulado em um dos punhos em uma violenta rajada de cosmos mais uma vez na forma de um dragão. O impacto físico do golpe mais os danos da rajada cósmica em forma de dragão tornam esta uma técnica poderosíssima. Existem variações da técnica, onde a mesma pode ser disparada a distância ou até mesmo em outras posições, mas o gancho continua sendo sua variação mais poderosa.
Rozan Ryu Hi Sho/Dragão Voador:Nessa técnica Dohko salta e em pleno ar, concentrando o cosmos em um de seus punhos, dispara uma poderosíssima rajada de cosmos na forma de um dragão, porém desta vez o dragão voa até o inimigo atacando pelo ar e ao atingi-lo causa um impacto inacreditável. Uma variação mostrada no Lost Canvas é quando o Dragão disparado por Dohko torna-se dourado e voa em direção ao inimigo, contendo dentro de si uma das armas de Libra que o mesmo libera através de sua boca, lançando a arma contra o inimigo e ainda atingindo-o com seu corpo.
A técnica a seguir foi usada apenas por Shiryu de Dragão, Dohko nunca a usou porém Dohko sempre desaconselhou Shiryu de usá-la, oque implica que o libriano também possuía conhecimento da técnica. Nenhuma informação consta na Enciclopédia Taizen Saint Seiya a respeito de Dohko possuir essa técnica, porém nessa mesma Enciclopédia não consta que Dohko possui o Rozan Ryu Hi Sho, entretanto ele utiliza essa técnica no Lost Canvas. Existem opniões diversas, estou citando a técnica por se tratar de um teste.Rozan Kou Ryu Ha/Último Dragão:Técnica suicida que consiste em segurar o adversário pelas costas e fazendo uso do cosmos envolvê-lo de maneira que ele não pode se soltar, em seguida usando mais uma vez o cosmos impulsionar ambos em direção ao céu, onde os dois, inimigo e usuário da técnica, irão subir na forma de um dragão único, que representa o cosmos do usuário envolvendo e impedindo que o adversário se movimente. A técnica leva ambos até o espaço, onde a morte os aguarda.
HabilidadesMisopheta-menos:Habilidade praticada pelos Deuses que retarda o envelhecimento diminuindo o metabolismo do usuário porém envelhecendo o seu exterior até que ela seja desfeita e o usuário volte com seu corpo ao tempo em que executou a habilidade. Os batimentos cardíacos dos usuários desta habilidade são reduzidos a 100.000 batimentos ao ano, quando o normal seriam 100.000 batimentos ao dia. Essa habilidade foi ensinada a Dohko por Athena, se através do sangue da Deusa que corre nas veias de Dohko ou não, ainda resta revelar.
O sangue de Athena:No Lost Canvas Dohko é encarregado de carregar o sangue de Athena em seu corpo, portanto quando ele faz uso dessa habilidade seu cosmos ultrapassa os níveis normais de um cavaleiro, chegando ao nível dos Deuses. Ao utilizar essa técnica se Dohko não se controlar seu próprio corpo pode se destruir diante de tanto poder. Radamanthys no Lost Canvas também possui a mesma habilidade.
Os Cinco Picos Antigos, Rozan. |
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] A guerra. A guerra nunca muda. Um câncer que se aloja nos corações dos seres humanos. Corrompe, tortura, modifica. A guerra nunca muda. Sempre existem perdedores, nunca vencedores, não importando o motivo. Aqueles pelos quais ele sempre zelou eram transformados em peças de um tabuleiro manchado de sangue, sangue humano, tudo em nome da providência divina. Mas daquela vez fora diferente. Fora uma guerra entre homens, entre amigos. A tênue linha que separa os adversários nunca fora tão estreita. Humanos usando o poder dos Deuses. Com certeza, muitos se queimaram, assim como Ícaros na mitologia. |
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“O poder do selo está enfraquecendo. As imagens da última Guerra Santa ainda estão claras na minha mente. Shion, Hasgard, Manigoldo, Albafica, Regulus, Sisífo, Degel, Kardia, Defteros, Aspros, El Cid, Asmita, Sage, Hakurei, Yuzuriha, Yato, Kagaho, Alone e...Tenma.” |
Lembrava de cada um deles com pesar. Muitos dos Cavaleiros de Ouro eram apenas singelas imagens em sua mente, nunca havia realmente conhecido eles. Irmãos em armas. Injusta e curiosa expressão. A guerra aflorava sentimentos de companheirismo e reforçava laços. Uma armadilha. Um reforço que em breve seria quebrado pela vontade do inimigo. Sua mente estava confusa. O último nome atravessava seu coração como uma adaga, era seu discípulo, seu irmão e fora um herói, sacrificando-se em nome de Athena. O Mestre Ancião, como era chamado nos dias de hoje, apesar de toda sua sabedoria, naquele momento, possuía dúvidas. Era humano. Era? Não sabia mais. A guerra o obrigara a modificar seu corpo. O dom dos Deuses. Não existia nada de divino naquilo, ver seus mais queridos amigos morrerem e nada poder fazer. |
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“Tanto tempo aqui fiquei, vigilante. Tantas batalhas não me envolvi. Tantos riscos deixei esse mundo e meus pupilos e amigos correrem e nada fiz. Herói. Sentinela. Covarde, é a expressão que mais me atormenta. Quem é o Mestre Ancião? Oque fez ele para merecer tal título? Nada. Apenas sobreviveu a uma miserável guerra. Oh Athena, me desculpe...me desculpe.” |
Desculpava-se por suas dúvidas, Ela era a única que poderia saná-las. Sua Deusa. O velho mestre cerrou os olhos, como se entrasse em um estado de meditação. O som da cachoeira era o único barulho presente naquele local de tranquilidade. Fizera isso durante esses 243 anos, era oque mantinha sua sanidade. Enfrentava os piores inimigos dos homens; o medo, a incerteza, a saudade e a lembrança. O som da cachoeira penetrava na mente de Dohko, deveria ser como ela, imponente, certa, poderosa, imutável. Mas até mesmo as cachoeiras se modificam, como ele bem ensinou a Shiryu. As lembranças invadiram a sua mente como uma inundação. Logo, estava novamente a 243 anos atrás, porém o cenário era quase o mesmo. |
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O deserto chinês era um dos lugares mais inóspitos do planeta Terra. Durante o dia, o Sol escaldante queimava a pele daqueles que ousassem se aventurar ali. Durante a noite, o frio abrigava seus corpos, que sentiam o alívio momentâneo do calor, mas logo se encontravam tremendo. Uma criança caminhava naquele lugar tão longe da civilização, desnuda da cintura para cima, usando nada mais que simples sandalhas. Seus passos eram tortuosos e imprecisos, o calor a estava vencendo. Deu dois passos e caiu na areia fofa. Logo reclamou em meio a suspiros ofegantes. |
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-Dohko-sama...é muito...quente. Não consigo suportar o calor. Posso beber um pouco de água? Por favor Dohko-sama! Não comemos nada desde que chegamos aqui! Dohko-samaaaaaa! |
Uma figura jovial, de pele morena e cabelos castanhos respondeu aos chamados chorosos daquela criança. Ele não aparentava mais de 18 anos, o sorriso em seu rosto era incompatível com a situação, porém ele não apresentava nenhum sinal de preocupação e nem mesmo de cansaço, mesmo carregando uma urna dourada que poderia pesar toneladas, nas costas. |
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-Oe Tenma...não acredito que já está cansado. Você treinou 3 meses no Santuário, deveria ter um pouco de resistência já! |
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-Dohko-samaaaaaa! Não consigo me concentrar com esse calor! |
O garoto sentava na areia, a fome, o cansaço e o calor haviam chegado ao máximo do seu corpo. Algumas lágrimas escorriam do seu rosto, ele tentava segurar, mas era difícil. |
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-Pare de chorar Tenma. Você já esqueceu da promessa que me fez no orfanato? Você disse que ficaria forte para proteger a todos. O calor é sua fonte de energia, Tenma. A natureza em si, faz parte do Cosmos que queima dentro de você. Você deve se harmonizar com os elementos da natureza e fazê-los se comportar de acordo com a sua vontade... |
A lição fora interrompida por um grito feminino que ecoou pelo deserto. Dohko logo sentiu várias presenças no local, insignificantes, uma vez que eram simples humanos. O jovem libriano caminhou a frente do seu discípulo até a beirada de uma duna, onde pode avistar a origem do grito e oque estava realmente acontecendo. Uma tribo natural do deserto cavalgava em direção a uma pequena aldeia, em suas mãos encontravam-se espadas, lanças, tridentes, todos aparentemente caseiros. A aldeia alvo do ataque encontrava-se em clara desvantagem, apenas alguns homens armados punham-se de pé para defendê-la. Logo o pupilo curioso colocou-se de pé e acompanhou seu mestre, parecia que a lição anterior já havia sido absorvida e as lágrimas não mais ocupavam a face do garoto, porém a lição seguinte seria muito mais difícil. Uma lição que provavelmente permeia a mente de todo Cavaleiro de Athena e que nunca poderá ser dita como aprendida. |
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-Dohko-sama aqueles homens vão destruir a aldeia. Rápido, precisamos fazer alguma coisa! Vou mostrar pra eles o meu poder! |
Logo o jovem pupilo se colocou a frente do mestre, o Cosmos pequenino dele já emanava, um poder considerável para um garoto daquela idade. Porém o braço estendido de Dohko ficou entre Tenma e a batalha que ocorria. |
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-D-Dohko-sama? Oque está acontecendo?! |
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-Tenma, preste atenção no que vou lhe dizer agora. Quando você aceitou ser um Cavaleiro de Athena, você prometeu proteger a todos com a sua própria vida, não é? |
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-Pois bem, Tenma. Nós, cavaleiros, temos o dever apenas de proteger. Não podemos intervir, muito menos decidir pelas pessoas, do contrário, em nada nos diferenciariamos dos nossos inimigos. |
Tenma estava perplexo. Não era pra menos. O próprio Dohko mantinha seus punhos cerrados, uma tensão percorria todo o seu braço, ele estava se segurando. Seu lado humano gritava para que com seu poder ele terminasse aquela disputa injusta entre tribos, mas essa era a natureza humana. Essa era a guerra. Ele não poderia se render ao seu lado humano, ele era um Santo. Santo de Athena. |
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-Os seres humanos sempre irão lutar entre si, Tenma. Por mais injusta que pareça essa disputa, devemos deixá-la percorrer o seu caminho. Como uma cachoeira. Athena nos dá o poder para inverter o fluxo das águas desta cachoeira, porém jamais devemos abusar de tal poder e decidir controlar o curso da cachoeira. Ela deve seguir o seu caminho, nosso dever é apenas zelar para que ela não seque. |
A expressão de Dohko era séria, o jovem Tenma nunca havia visto seu mestre daquele jeito. Era como se algo o devorasse por dentro, como se um tigre lutasse para escapar e fazer justiça, proteger oque é certo, proteger aqueles com que ele se importava. Dohko moveu rapidamente sua mão e deu um tapa na nuca de Tenma, fazendo o corpanzil do garoto cair novamente na areia e em seguida disse em voz alta com uma expressão alegre no rosto, quebrando o clima tenso daquela situação. |
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-Oe! Tenma! Chega de descanso! Vamos voltar ao treinamento! Afinal, você vai se tornar forte o suficiente para proteger a todos não é mesmo? |
Os Cinco Picos Antigos, Rozan
Tempos Atuais |
O Mestre Ancião abriu os olhos. Encontrava-se em paz novamente. Todos os sacrifícios feitos na última Guerra Santa seriam em vão se ele não tivesse se portado como uma sentinela durante todos esses anos, incapacitado de ajudar seu novo pupilo ou até mesmo o próprio Santuário. Isso estava claro na sua mente agora. Um Cavaleiro de Athena deve proteger, deve se sacrificar, para que o ser humano possa progredir livremente sem a interferência dos Deuses. Era isso que seus companheiros de batalha queriam, e era essa certeza que fez Dohko se omitir de tantas batalhas, que fez ele assistir as desgraças que acometeram o Santuário, segurando o tigre que rugia dentro dele, louco e feroz pela batalha e com sede de justiça. |
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“Esse é o meu dever como Cavaleiro de Ouro de Libra. A Guerra Santa se aproxima, pois que venha. Estarei aqui, representando todos aqueles que caíram na última batalha, seus Cosmos queimaram junto com o meu.” |
Um cosmos velho se acendeu nos Cinco Picos naquela noite. Era o prelúdio da batalha. O primeiro ataque, por assim dizer. Mas a guerra. A guerra nunca muda. Dohko estava renovado, seus pensamentos eram convictos, mas uma guerra ainda é uma guerra. Ela modifica. E o velho libriano, em toda a sua sabedoria, no fundo, sabia que seria mais uma era de sacrifícios, de dor, de encontros inesperados, de traição e de perdas. Porém desta vez, ele estaria na linha de frente. Ele iria poder liberar o tigre que existia dentro dele e lutar pela justiça, iria poder garantir um futuro para a geração seguinte, assim como muitos dos antigos Cavaleiros de Ouro fizeram. Era sua vez de se sacrificar e isso era motivo de alegria, ainda que singela, para aquele velho tigre. |
Off.:Imagens meramente ilustrativas, considerar tudo como descrito nas interpretações.
O player demonstrou um estilo direto, sem querer complicar muito, sendo simples e conciso. Não foi um teste muito bom. Na verdade, foi um teste bem razoável. Mas nada que mereça reprovação. O que pesou para ser um teste razoável foram alguns julgamentos sobre o Dohko extremamente equivocados.
Na minha concepção, Dohko jamais teria dúvidas deste porte. É inadmissível que um homem como ele, que sentou e meditou por mais de duzentos anos não teria as dúvidas que demonstrou ter, tampouco se julga um covarde. É importante entender as imagens por trás do Dohko, como a relação dele com o fluxo incessante da cascata. Se as linhas mais tênues forem compreendidas, impossíbilita e muito algumas linhas interpretativas que você seguiu. Ainda seguindo este pensamento, esse tipo de dúvida seria bastante incoerente observando todos os ensinamentos de Dohko para Shiryu. Por isso, achei a escolha do enredo muito forçada. Não me parece plausível para o Dohko ter tais dúvidas. Embora seja um humano, ele se mostra totalmente diferente de sua raça no que diz respeito à compreensão do fluxo das coisas no patamar existencial.
Só mais um ps: Não fica comprovado em momento algum da série que a cólera dos cem dragões desfere mais do que cem rajadas de dragão. A cena contra Shion é irrelevante para sustentar tal afirmação, uma vez que eu duvido muito que alguém tenha ficado contando quantos "dragões cósmicos" eram lançados. Aquele "monte" de dragões que apareciam nada mais era do que o efeito do desenho para causar um grande impacto. O golpe cólera dos cem dragões tem o efeito bem claro já implícito em seu nome.
Com estas ressalvas, aprovei seu teste. Longe de ser brilhante, mas também não foi uma coisa ruim de se ler. Foi algo bem normal. Parabéns.
O player Cerqueira foi Aprovado.