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    Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers)

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    Mensagem por Kanon de Gêmeos Sex Jan 04, 2013 5:28 pm

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    Última edição por Kanon de Gêmeos em Sáb Jan 05, 2013 9:23 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Roshi Sáb Jan 05, 2013 2:59 am


    ⍺ Lendas são narrativas fantasiosas transmitidas através dos tempos pela tradição oral. Elas são o início de tudo que se conhece sobre folclore, mitologia e religião, ganham força com a passagem do tempo e inspiram pessoas e nações. As lendas sempre estiveram vivas em Asgard, nas coisas mais simples. As lendas viviam na maneira como o povo asgardiano trabalhava, se alimentava, se relacionava. Em como eles amavam uns aos outros, e no modo, ora respeitoso, ora não, se odiavam. Tudo estava interligado, passado e presente; e o passado, contado através de gerações, era como uma luz que guiava esse povo para frente. Até mesmo quando a paz foi afetada pelos planos gananciosos de um Deus de outras lendas, as antigas lendas asgardianas se provaram verdadeiras, e os Guerreiros Deuses desceram das estrelas para proteger seu povo.
    E agora, o herói de Asgard estava prestes a descobrir que sua lenda seria maior ainda.

    A paz parecia voltar à Asgard. A catástrofe não afligia mais as esperanças do povo, e sua governante, Hilda de Polaris, estava livre do encanto do anel de Nibelungo, recobrando sua consciência pacífica e seu cosmo cálido. Mas Saori fora engolida pelas águas, o verdadeiro inimigo se apresentava no fundo do mar. As catástrofes naturais tomavam o mundo, inundando, pouco a pouco, a vida na Terra. Os Cavaleiros Atenienses tomavam a antiga passagem ao templo subaquático para enfrentar Poseidon e assim se dava mais uma batalha para os cavaleiros de Atena, tão ávidos por justiça. Em meio à nevasca, uma sombra conhecida se formava. A estrela Alpha dos Guerreiros Deuses se apresentava para o combate. O herói do norte não mais trazia consigo o fausto semblante de outrora. Seus olhos estavam frios como o azul que lhes era característico e seu sorriso pomposo dara lugar a lábios contraídos e sérios. De encontro aos antigos inimigos, declarou-se irmão de armas. À Hilda, jurou, com a insistência de um irremediável apaixonado, fidelidade; fidelidade à Asgard; à Odin.

    A jornada do herói começara com a viagem a terras distantes. Desceram até além do fundo do mar, atravessando a fronteira dos domínios do Deus dos Mares. Que visão! O majestoso oceano por cima de suas cabeças, os corais; a vida tinha formas, cheiros e cores diferentes ali. No entanto, não havia tempo para se impressionar, a terrível mancha na honra de Asgard precisava ser limpa, e cabia a Siegfried essa tarefa. Olhou para o “firmamento” da Fortaleza Submarina e enxergou, não muito longe, um enorme pilar que se estendia até os limites do céu de Poseidon, percebeu que aquela construção se repetia em outros pontos, mais ao longe, para todos os lados. De onde estava pôde contar quatro. Pareciam importantes, bases militares, talvez; Poseidon parecia o tipo de deus bélico que manteria tais construções. Despediu-se dos Atenienses sem muitos dizeres, ainda que estivesse lá para combater Poseidon ao lado deles, o herói tinha suas próprias ambições, não esperou que os Cavaleiros de Bronze concordassem e seguiu em seu próprio caminho.

    Aos poucos, rumo ao pilar mais próximo¹, podia enxergar mais: cinco, seis, sete e... nos limites do horizonte o herói viu o maior de todos. Parecia maior que os outros sete em todas as dimensões. Era suntuoso, reluzia com a luz que penetrava a Fortaleza Submarina através dos oceanos e parecia sustentar todo peso do mundo. Os olhos de Siegfried brilharam ao se deparar com o que concluíra se tratar da morada de Poseidon, seu coração se encheu de ódio, de vingança. Todas as fibras de seu corpo maldisseram a divindade que por pouco não trazia a ruína de sua amada nação. Era chegada a hora da consagração da lenda de Siegfried de Dubhe, a estrela Alpha. ⍺

    __________________________________________________
    ¹ - "Pilar mais próximo" = Pilar do Atlântico Norte
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    Mensagem por Kanon de Gêmeos Sáb Jan 05, 2013 9:53 pm

    Como se coletivamente aguardassem pelo desastre, cada ser pequeno ou robusto sentiu-se, naquele fim de tarde, assaltado por uma incompreensível sensação de ruína. Nunca os astros lácteos no enxame das estrelas estiveram tão escancaradamente proféticos. Na relva verde ou no cinza das cidades, em qualquer lugar que fosse próximo ao templo mariner, perambulava um temor único e irracional da ausência do amanhã. Mas qual a razão disto? Qual razão desta crença unânime de que o porvir estava aniquilado? Das bocas e lábios cerrados não se via resposta. Aliás, o que ocorria era um pânico mudo e inconfesso, dolorosamente individual. Talvez se socializassem o fardo, se publicassem a angústia, talvez evadissem aquele pavor silencioso.

    O céu, outrora ensolarado, agora se torna nublado tendo início uma chuva torrencial que se alastrara por todos os cantos do planeta, e, aparentemente, aquela chuva parecia invadir o interior de todos, era um evento estranho, um poder enigmático que se espalhava, quase uma epidemia de sensações ruins. Seria a última chuva, a chuva da morte.

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    - Já chega!!! Saga, eu decidi trilhar meu próprio caminho e tomar minhas próprias decisões, não irei ser seu cachorrinho e não me importo com o santuário ou com Athena, não me interessa ser cavaleiro...

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    - O que está dizendo? Nós fomos treinados com este propósito, esse é o nosso destino, você não pode se negar a aceitar seu destino Kanon... Nem que eu tenha que...

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Cale-se.... Eu farei meu próprio destino e se você quiser me impedir, acabarei com você também!
    .....
    ...
    ..
    .

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Como pode ver Saga, eu não sou fraco como você, não hesitarei em destruir tudo, no final das contas eu serei o rei do universo... HIHIHIHIHEHEHEHEHAHAHAHAHHAHAHA
    Foi tudo o que sua sinceridade lhe permitiu emitir após vagar entre seus devaneios. Aquela gargalhada estupenda parecia repleta de um anseio maligno, como se nela estivesse acoplado um desígnio mortal, um comando para o outro mundo. Uma gargalhada normal talvez fosse interpretada como mero deboche ou escárnio, mas o vibrar daquelas cordas vocais parecia transmitir mais alguma coisa. Cada nota daquela macabra sinfonia parecia regida por um único e inconfundível desejo: a morte.

    Era doentio. Tudo o que para muitos envolvia tensão e medo, para ele era apenas um mero joguete, um entretenimento, uma forma de deleite em meio à tediosa miséria da existência. Para almas desta natureza, o perigo e a beira do penhasco são as melhores das sensações. Para espíritos deste tipo, qualquer contato com a insegurança é um alento, um motivo para viver. Para aquele homem, a vida nada mais era do que um lado mais claro de um todo obscuro.

    Percebeu então a presença de um estranho adentrando o santuário submarino, finalmente havia chegado a hora e aquele homem não via a hora de entrar em ação a fim de concretizar seus planos.

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    - - Finalmente chegaram...

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    Mensagem por Roshi Dom Jan 06, 2013 3:26 pm

    ⍺ Narração ⍺
    - Falas
    ”Pensamentos
    - Hagen
    - Hilda

    __________________________________________________



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    - Um dia, quando os lendários Guerreiros Deuses forem chamados para proteger Asgard, tenho certeza de que eu serei um deles. ⍺ dizia com ímpeto heroico o adolescente de olhos vibrantes, sob o sol de uma manhã tranquila que trazia o desejo de eternidade àquelas pessoas. ⍺


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    - Obrigada, Hagen... tenho certeza de que quando este dia chegar, e os Guerreiros Deuses reviverem em Asgard, virão muitas batalhas. Agradeço a sua fidelidade, Hagen, mas espero que este dia terrível não chegue nunca... ⍺ mal sabia a governante da Terra do Norte que suas palavras de nacionalismo - sim, nacionalismo, pois a fé de que um lar nunca venha a ser ameaçado é tão válida quanto a vontade de lutar para protegê-lo, afinal - carregavam consigo uma tristeza que nem ela podia perceber que existia. A eterna luta entre a Vontade Divina e a vontade dos homens. ⍺
    .
    .
    .


    ⍺ Luto acometeu o coração do jovem de Asgard pela primeira vez desde que todo circo de conflito se iniciara. Se por um momento o despíssemos completamente de todas as circunstâncias, fossem elas bélicas, morais, ou éticas, aquele jovem verteria lágrimas tão pesadas de sentimentos quanto o oceano por sobre sua cabeça. ⍺

    “Ah Hagen... este seria o momento mais oportuno para a estrela Beta brilhar por Asgard. Mas deixe comigo, que eu mesmo me encarregarei de vingar o seu martírio. Farei com que Poseidon sinta a sua dor, disso eu o garanto.”

    ⍺ E o luto tornara-se o ensejo para que sua bravura fosse recobrada plenamente. Claro, não havia tempo para chorar a morte de Hagen, a melhor maneira de honrar seu sacrifício e sua lealdade por Asgard seria justamente lutar contra os atos nefastos de um Deus trapaceiro. Não, trapaceiro é pouco, nem mesmo Loki seria capaz de tamanha intrujice. Sua mão esquerda se trancou num punho indestrutível, que o herói de Asgard fitava como se estivesse perante à lendária Gram¹. ⍺

    ⍺ Mas um ruído chamou sua atenção. Absorto em seus pensamentos, não soube julgar exatamente do que se tratava; uma risada, talvez. Mais lhe parecia um escárnio maquiavélico, um regozijar perante à tragédia. Seria o tal Deus dos Mares? Não, uma entidade capaz de corromper o espírito de Hilda traria consigo uma presença muito mais impactante que apenas uma risada. Pois na dúvida acelerou o passo, medindo cada metro quadrado que avançara, atento à paisagem sonora daquele território desconhecido. Sentiu uma cosmo-energia familiar entrar em ebulição, estava distante e parecia hostil à outra presença. Era o Pégaso, em algum canto da Fortaleza Submarina. A batalha começou. ⍺

    ⍺ Novamente uma voz se fez presente. Poderia se tratar da mesma voz que ouviu rir momentos atrás. Eis que estava na presença um homem, trajado de uma armadura alaranjada, coberta por escamas e adornada por barbatanas, era um robe imponente, obviamente de um guerreiro. Seu elmo escondia muito de sua face, principalmente os olhos, Siegfried não podia dizer se aquele o observava, media ou mirava como um alvo. O estranho lhe notara a presença, como se a sua chegada fosse premeditada. Havia por entre as vogais, por detrás das entonações, uma vontade hostil, um convite à peleja? O Asgardiano olhou para o vazio que se encontrava no lugar dos olhos do anfitrião e tão logo pode perceber que nada encontraria ali o respondeu. ⍺

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
    - Estava à minha espera? Duvido, então, que saiba quem eu sou, pois teria se escondido em algum canto à espera de um milagre para lhe socorrer. ⍺ ao contrário do semblante enigmático do anfitrião dos mares, a face de Siegfried trazia o característico sorriso irônico que vestia quando fazia questão de medir e menosprezar alguém. Mas para não ladrar em demasia, fez sua cosmo-energia acender como um sinal de perigo e aviso àquele que cometesse a tolice de julgá-lo como um fraco ⍺ – Diga-me, lacaio do rei dos mares, onde está seu Deus? Tenho contas a acertar com ele.


    __________________________________________________

    ¹ Gram é o nome da espada que o herói Sigurd usou pra matar o dragão Fafnir na lenda da mitologia nórdica.
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    Mensagem por Kanon de Gêmeos Dom Jan 06, 2013 5:52 pm

    Lembrou-se de sua dura infância, oriundo de família humilde, desde crianças diziam que Saga e Kanon eram a reencarnação de Pólux e Castor. Kanon sendo Castor, o mortal. E Saga era Pólux, o filho de Zeus, imortal. Um semideus que tinha lugar garantido no Olimpo, diziam. Sendo assim, Saga recebeu tratamento diferente desde cedo e Kanon sempre esteve esquecido. Saga era mais inteligente, mais forte, mais bonito. Seus pais claramente o amavam mais e quanto a Kanon... bem... Kanon era como o patinho feio da família, sequer era notado. Aliás, ele era notado por uma pessoa apenas. Saga. Seu irmão mais velho era o único que se importava com Kanon, que sempre dividia tudo com o irmão, desde comida até as roupas, o que acabou alimentando em seu mais profundo interior um grande ódio por Saga.

    Quando Saga começou a treinar para se tornar cavaleiro, em poucos meses já conseguiu desenvolver seu cosmo, já destruía pequenas montanhas com seu punho, era um verdadeiro prodígio, Kanon não podia se tornar cavaleiro. Diziam que a estrela Castor daria azar e que logo ele morreria, por ser mortal. Saga era treinado por seu pai, um excelente combatente e servo direto de Shion, o Grande Mestre do santuário. Mas sempre Saga e Kanon iam para uma ilha próxima ao vilarejo onde viviam e treinavam por horas. Apesar de seu ódio por Saga, Kanon não podia recusar aquele treinamento, ele desejava se tornar forte, desejava ser mais forte que Saga e provar para todos que poderia governar o mundo e se tornar um Deus.
    A partir dali que nasceu o demônio chamado Kanon...
    13 ANOS ATRÁS...

    Era um fim de tarde como qualquer outro no santuário. Os treinamentos dos aspirantes a cavaleiros estavam cada vez mais constantes, logo a guerra chegaria.
    Existia um vilarejo próximo ao santuário, neste vilarejo havia uma ilha onde nenhum aldeão tinha coragem de ir, lá diziam haver algum tipo de demônio desde tempos antigos, outros diziam que era mal assombrada, existia apenas um homem que ia lá com freqüência, um homem que para aqueles aldeões era considerado um verdadeiro Deus da bondade, um dos mais poderosos cavaleiros do santuário, o cavaleiro de ouro de Gêmeos, Saga. Rotineiramente, Saga ia até esta ilha, diziam os mais antigos que ele fazia isso desde que seus pais morreram, ele ia e passava horas e quando voltava, percebiam várias marcas de combate em seu corpo, mas os aldeões já haviam aprendido que não era sequer necessário perguntar o que um homem como aquele fazia lá, ele era adorado por todos. Um verdadeiro Deus.

    Aquele, por sinal, era um dia pela qual os aldeões esperavam, Saga passaria pelo vilarejo e isto estava cada vez mais constante, ele estava se tornando mais forte para o dia que precisasse proteger a todos, era isso o que sempre falava para todos.
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    - Essa técnica, a mais diabólica de todas as técnicas existentes entre os cavaleiros de Athena, esse poder é, em sua essência, desleal, talvez possa até controlar os deuses... Kanon, nunca devemos usar esta técnica em combate...
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Por quê não? Numa batalha todos os meios são justificáveis em busca da vitória, essa técnica nos será muito útil para eliminar qualquer um que entre em nosso caminho.

    (...)

    As palavras proferidas pelo invasor pareciam ecoar ao vazio, como se, apesar de imponente, o suposto general dos mares não estivesse ali realmente, talvez estivesse em meio a devaneios que não paravam de atormentar sua mente psicótica. Até que ponto suas ações poderiam ir? Uma pergunta sem resposta. O certo é que era hora de testar... testar todo o seu potencial. Alguém capaz de controlar os deuses. Kanon... simplesmente Kanon, nem de gêmeos, nem de dragão marinho, não precisava de nomenclaturas que não eram suas, era simplesmente Kanon.

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    - Não me faça rir com estas asneiras... Siegfried de Dubhe? Tsc. Pensei que todos em Asgard já estariam mortos, às vezes se quisermos um trabalho bem feito é necessário que façamos nós mesmos.
    A energia emanada do visitante era poderosa. Era necessária uma resposta a altura, foi então que, sem qualquer escrúpulo, o misterioso general fez surgir parte de sua energia que lhe contornava o corpo com uma espessura de mais ou menos 1 metro. Vagarosamente ia descendo as escadas indo em direção ao inevitável oponente, entre o pouco que se via de seu rosto era possível notar um sorriso sarcástico, a confiança parecia fazer parte de sua essência, tanto que sequer ergueu a guarda, parecia um convite iminente ao ataque.


    ________________________________
    Off: Malz pelo turno prolixo, mas estou tentando explorar um pouco mais o personagem, assim como percebo que você também está, esse jogo será bem divertido pelo visto, muito bom voltar dessa maneira Smile
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    Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers) Empty Re: Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers)

    Mensagem por Roshi Seg Jan 07, 2013 12:25 am

    ⍺ No jardim de verão de uma grande casa de campo do norte da Europa corre um menino de feições leves, um cabelo loiro e fino e olhos azuis bem claros, mas bastante marejados por algo que o aborrecera profundamente. Corria a esmo gritando pelo avô. O senhor tem traços duros e sérios, corpo robusto para um senhor de idade. Mantem uma pose imponente, típica de um guerreiro, alguém de nobreza. À primeira vista, parece um homem duro e disciplinar, visto seus trajes tradicionais e uma expressão casmurra. ⍺

    - O que foi, Siegfried? O que se passa?

    - Vovô... os garotos da escola... eles... eles insistem em me chamar de “estrangeiro”, "intruso". Dizem que eu não mereço viver aqui, que eu devo voltar para a Alemanha...

    - Tolice, menino. Você sabe muito bem que você e seu pai nasceram aqui em Asgard. Engula o choro.

    - Sim, vovô... mas eles ficam me chamando assim toda hora. Chamam-me de “alemãozinho” por causa do meu nome...

    - Siegfried... Você nasceu em Asgard. Apenas isso deveria servir-lhe de conforto, oras. Ouça, há muito tempo eu me mudei da Alemanha, porque lá um homem ludibriava as mentes de jovens como eu era na época. Eu não via justiça nas idéias dele e vim para Asgard, berço da nossa família há muito antes de meu pai, ou de meu avô. Vim para Asgard porque esta é uma terra regida pela lei de Odin, que é justa acima de tudo. Esses garotos nada têm que podem afetá-lo, nada do que eles dizem pode lhe machucar, entendeu? Agora vá, limpe essas lágrimas e trate de trocar de roupa, porte-se como um guerreiro e eu lhe contarei a história sobre o seu nome...

    ⍺ As palavras do avô eram proferidas com dureza, mas o jovem Siegfried nunca sentiu falta de amor nelas, sempre entendeu a natureza fria do avô. O dia seguinte foi o dia de espírito recobrado. Fora confiante de si para a escola e quando os colegas ousaram tirar sarro dele, sua resposta foi curta e dura como deveria ser. Quando o maior fora tirar-lhe satisfações pela réplica, bastou um soco de seu punho esquerdo para que ninguém mais o desrespeitasse durante os anos escolares. ⍺

    .
    .
    .



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    ”O quê?"

    ⍺ As palavras do Atlânte levantaram mais dúvidas do que as necessárias para a ocasião. Não só a presença de Siegfried parecia esperada, como sua identidade conhecida. Aquele homem certamente guardava informações sobre todo plano nefasto de Poseidon e logo a sua presença ali se tornara no mínimo interessante. E a informação que ele tinha a oferecer, a Estrela Alpha ia conseguir mesmo que à força. Seu sorriso fora embora, e no lugar uma expressão ríspida, como aquela que guardava com a memória de seu avô. O Asgardiano se enfurecia com as palavras daquele sujeito. Havia algo de muito estranho em toda aquela pose e todo aquele mistério. ⍺


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    - Como sabe meu nome? Eu não o conheço, nunca o vi na vida. E o que você quer dizer com “fazer você mesmo”? Pobre homem... deve ser um tolo se acha que tem o que é necessário para matar um Asgardiano. Contenha seus delírios de grandeza e apresente-se!

    ⍺ Sentiu a cosmo-energia do Guerreiro de Poseidon, e era, de fato, poderosa. Siegfried teve a certeza de que aquele homem era mais do que aparentava ser, mas isso não era o suficiente para intimidar um Guerreiro Deus de Asgard. Não havia nada que aquele homem fizesse que ele não pudesse fazer melhor, e diante dessa certeza, Dubhe intensificou seu cosmo, tendo seu corpo tomado por uma grossa aura azul esbranquiçado. Pôde ver um sorriso no rosto semi-obscuro do anfitrião, e o primeiro sinal de expressão que o mesmo dava desde o encontro, aquele homem lhe era uma incógnita dos pés à cabeça, mas não tinha respeito por ele. Não como tinha do Pégaso, ou dos outros Cavaleiros de Atena que viu lutarem até o fim, sem fraquejar, de coração aberto. Não gostava da maneira como aquele homem escondia sua identidade, ou da maneira como falava. Siegfried não se permitiria intimidar pelo excesso de confiança de um tolo e andou em sua direção aos passos lentos. A parte inferior do elmo de sua armadura de Dubhe se fechou, protegendo completamente o maxilar e escondendo parte de sua expressão, abdicando dos traços de humanidade para se tornar uma arma. Naquele ritmo os dois ficariam cara a cara e o conflito seria inevitável. ⍺

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    ____________________________________________________

    Bom, tomei a liberdade de criar um backstory pro Sigfrido, também. No flashback, ele diz que é chamado de "alemãozinho", porque Siegfried é a variante alemã do nome escandinavo Sigurd - nome do herói invulnerável e tal, tal, tal - e Asgard tem muito mais cara de Europa Setentrional.
    Também tô curtindo esse jogo, não agi muito nesse turno pq queria que o Siegfried chamasse o Kanon pra uma 'chicken race', mesmo hehe
    Edit - vim arrumar um código errado.
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    Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers) Empty Re: Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers)

    Mensagem por Kanon de Gêmeos Qua Jan 09, 2013 7:30 pm

    Por vários anos, Kanon permaneceu isolado naquela ilha, dizia seu irmão que não poderiam saber de sua existência, mas nunca havia explicado o verdadeiro porque daquelas atitudes, ele treinava sem um verdadeiro objetivo. Treinava incansavelmente, às sombras, sem ninguém saber de sua existência, foi assim por anos e, consequentemente, nasceu nele um sentimento de desprezo, pelo santuário, pelos cavaleiros, por tudo. Ele queria fazer seu próprio destino, o que na verdade predominava desde criança era uma incansável busca por poder, por dominar, ele tinha de ser rei. Esse era seu verdadeiro desejo.

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    “ Qual a sua moral para falar? Você que usou deste artifício “desleal” para tentar dominar o santuário e se tornar o mestre do universo. Tsc... Saga...”


    As ameaças, agora veementes e incisivas, soaram como uma écloga burocracia ante batalha. Mirou, finalmente, o fundo dos olhos do cavaleiro dourado, buscando algum vestígio de medo e temor, mas viu um tipo de rastro diferente naquela visão, algo como um fantasma sobre o qual ele não tinha muito conhecimento.

    Sua expressão agora era mais sombria. Mirava o inimigo nos olhos, deixando uma careta sádica e mórbida se contorcer num sorriso funesto. Os olhos abertos, as pupilas dilatadas, a boca semi-aberta, como o lobo que anseia por fincar suas presas no cordeiro. Deu um leve passo e logo então outro, enquanto deixava que seu interior se esvaziasse das misérias cotidianas e fosse preenchido pela força suprema do universo em expansão e do cosmos que fluía quente e jorrava feito um manancial de dentro do seu corpo. Caminhava tranquilamente em direção ao adversário mesmo diante do iminente perigo.

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    - Ok, direi meu nome para que você o diga ao barqueiro do inferno, ele lhe dará um desconto especial no transporte... Meu nome é Kanon...

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    Era quase simultâneo, a apresentação e o ataque repentino, não que aquilo fosse uma tentativa de surpresa, mas Kanon iria mostrar pouco a pouco com quem o guerreiro Deus tivera a infelicidade de cruzar. Os raios de luz lançados de sua mão a uma média distância logo se transformavam em feixes que se cruzavam em milhares, era um ataque inicial, mas facilmente atingia a velocidade da luz.

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    Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers) Empty Re: Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers)

    Mensagem por Roshi Sáb Jan 12, 2013 11:50 pm

    ⍺ Enfim, o inevitável acontecia. Quase que displicentemente, em meio a uma frase simples, o tal Guerreiro dos Mares iniciava sua investida, aumentando ainda mais a aura de mistério que Siegfried enxergava em sua volta. Algo na maneira em que Kanon agia e proferia suas poucas palavras, algo nele inquietava o espírito do Guerreiro Deus, o quê ele não conseguia sequer pontuar; mas era certo que isso, pouco a pouco, aumentava seu desprezo pelo Marina e sua vontade de acabar de uma vez com aquele empecilho e seguir em frente até seu verdadeiro objetivo. Talvez aquela aura de mistério fosse falsa, algo para simples intimidação, não havia tempo a perder, mais. ⍺

    ⍺ Aquele que visse a luta de fora veria apenas luz... Pura e simples luz preenchendo o espaço entre os dois guerreiros; dois focos de luz distintos, com colorações distintas. Mas o que acontecera, a uma velocidade apenas pertencente àqueles detentores do grande poder que preenche e move o Universo, era simples. A investida de Kanon partia aos milhares em direção ao Guerreiro Deus, que no ápice de sua surpresa, jogou-se para trás, retrocedendo algo em torno de cinco passos largos. Enquanto em movimento, para bloquear a saraivada cósmica, lançou com seu punho esquerdo um contra-ataque igual: seus feixes de ken partiram em direção aos de Kanon, anulando-os a pouco menos de um metro de atingirem seu alvo. Os olhos de Siegfried miraram Kanon com frieza, mas não a frieza destinada aos indesejados; era a frieza de quem observa algo que em pouco tempo deixará de existir, como se já não estivesse mais lá. ⍺
    - Bem, Kanon… diga-lhe você, mesmo… enquanto isso, estarei em Valhöll, bebendo mead e me deitando com as Valkírias.
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    ⍺ Ao fim do encontro entre as duas investidas, Dubhe partia em direção ao General Marina. Sua cosmo-energia se aquecera com o contra-ataque a Kanon, e assim seu corpo se movia com facilidade, beirando a velocidade da luz. Em seu punho esquerdo concentrava o cosmo do próximo golpe. Logo estava atrás, à direita, de Kanon, aplicando um soco com seu punho esquerdo, seguido pelo direito; esquerdo; direito, e por fim o esquerdo, liberando toda energia concentrada à queima-roupa. ⍺
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    - Poseidon não terá a mesma sorte de uma morte rápida, como você, Kanon... Por ter manipulado Hilda de Polaris, seu Deus sofrerá muito mais...

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    Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers) Empty Re: Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) x Siegfried de Dubhe (Evers)

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