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    Camus de Aquário (Evers) vs. Kanon de Dragão Marinho (Aoshi)

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    Camus de Aquário (Evers) vs. Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) Empty Camus de Aquário (Evers) vs. Kanon de Dragão Marinho (Aoshi)

    Mensagem por Convidad Ter Jul 26, 2011 6:39 pm


    ø Os Deuses alegam controlar nosso destino. Para Eles, Sua vontade é sempre soberana à vontade dos homens, que nada têm a fazer senão obedecer. Mas, vez ou outra, os homens conseguem se sobrepor à Vontade Divina; esse evento chama-se: Milagre.

    Os Santos Cavaleiros de Atena conseguiram milagres na luta contra os Titãs, defendendo-se da vontade destrutiva deles, defendendo a humanidade da dominação de Deuses egocêntricos e malignos. Esse é o poder que Atena concede a seus Santos protegidos. Os cavaleiros do zodíaco dourado representam a mais alta patente no exército da Deusa da Guerra, não há força capaz de superar sua dedicação à manutenção da paz na Terra. Controlar o poder que os cavaleiros de Atena controlam significa transcender a vontade dos Deuses; para o bem, ou para o mal.

    O Santo Cavaleiro de Aquário partia em missão oficial do Santuário para investigar os estranhos acontecimentos no Cabo Sounion e o estado do Sagrado Selo de Atena que aprisiona o espírito do Deus dos Mares, Poseidon. Segundo os registros na biblioteca do Santuário, desde a última Guerra Santa entre Atena e Poseidon, a Fortaleza Submarina se encontrava em ruínas e a alma e cosmo do Deus dos Mares selada numa ânfora no Cabo Sounion. Porém, segundo o Grande Mestre, um grande cosmo se fez presente na região, e tudo leva a crer que o Selo de Atena tenha se expirado.

    Era, a princípio, uma missão de reconhecimento: ir, identificar, voltar e relatar. Normalmente esse tipo de missão não pedia um Cavaleiro de Ouro. Mas, o Grande Mestre havia adicionado uma tarefa à missão que apenas Camus seria capaz de completar: Selar o acesso à alma de Poseidon com algo que resistisse à força e ao tempo; uma barreira que ninguém abaixo de um Cavaleiro de Ouro determinado conseguisse transpassar. Camus haveria de selar o acesso ao Cabo Sounion com seu esquife de gelo eterno. Uma missão simples, ainda que o Aquariano, por um breve segundo, duvidara para consigo da necessidade de sua interferência no local, mas, ordens são ordens: se era a vontade do Grande Mestre, era, também, a vontade de Atena, e assim seria ø


    OFF: malz a demora pra postar o turno, fds foi meio corrido. malz2 a falta de scans, postando do trabalho fica meio difícil procurar scans por aí...
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    Camus de Aquário (Evers) vs. Kanon de Dragão Marinho (Aoshi) Empty Re: Camus de Aquário (Evers) vs. Kanon de Dragão Marinho (Aoshi)

    Mensagem por Convidad Seg Ago 15, 2011 10:23 am


    Repentinamente, os oceanos se enfureceram e os mares, atendendo a seus mandos e desmandos, começaram a se rebelar. A silhueta do mar recebia um contorno dinâmico em seu seio, como se alguma força ancestral germinasse do útero das águas salgadas – a grande boda de azul e espuma a fervilhar no coração do mundo. E então vieram as chuvas. Primeiramente, vieram mais brandas, como se fosse o alerta primitivo que um dia levou as duplas de animais para o interior da grande arca de madeira. Depois verteram com mais ímpeto, matando lentamente, gradativamente, o rosto da terra. A esta altura, as coisas no mundo dos homens não costumavam mais a ser como antes. A esta altura, os homens morriam naufragados em seus sonhos, olhando com desespero e aflição a torrente de morte e água que descia do céu feito lâmina, mas diferente da lâmina que açoita e ceifa, aquelas águas e aquelas mortes caíam em cascata, como num morrer sufocado, só que no cume melancólico de um precipício. Os dias ancestrais descritos no livro das profecias pareciam desabar do firmamento, como se a roda da vida girasse em círculos.

    Chovia em todo o mundo. No alto das torres, no fundo dos vales, sobre as lápides e catacumbas dos que outrora haviam pisado nesta mesma terra lavada e tingida por um elemento aquático mais do que físico: onírico. Chovia não só água, mas morte, e inundavam as casas, passavam pelas frestas das janelas e das portas, pelas grades opressoras, pelas vias dos insetos, e toda a vida da terra se tornava mais estéril. Os jornais estavam certos: choveria mais e mais, talvez para todo sempre, até que as forças naturais bem desejassem, porque assim é a lei da vida e da morte, assim se dá a legislação da natureza virente e criativa, e assim para sempre será porque isso são coisas da terra, que vão ficar na terra, e delas se faz a única história possível. Ao fim o mundo tería um único rei.


    ...

    Subitamente ele abriu os olhos sentando-se sobre a cama de pedra num pequeno aposento, um homem de cabelos longos e azuis trajado de uma grande túnica branca, seu semblante ainda mastigando aquelas sensações de um sonho a qual acabara de despertar, a visão de um futuro onde ele seria rei, onde ele teria o poder; era pra isso que existia ou resistia.

    Estava sozinho naquele majestoso templo, os outros Generais que aos poucos regressavam estavam cuidando das demandas de Atlântida. Já do lado de fora de seus aposentos e trajado, agora, pela indumentária a qual lhe cabia, apenas observava o horizonte.

    Aquele era o responsável, o único responsável pelas profecias do retorno de Poseidon, pela profecia mãe de todos os demais vaticínios: este homem, por todos chamado de "comandante", e por alguns de "sacerdote orador", era Dragão Marinho, aquele, com o respaldo mitológico na serpente bíblica que devora as embarcações e as puxa para o mais fundo dos mares. Dragão Marinho, que apesar de respeitado, dele era comum se tomar uma distância, não como a de um ídolo, mas a distância que se toma de uma serpente, ameaçadora em sua misteriosa serenidade. Poucos eram os que se aproximavam de sua figura; poucos os que farejavam o vestígio de seus passos. Homem absolutamente reservado, cujas palavras eram de simples aparência e poucos significados quando não falava da vinda fragorosa do líder divino, mas em que sua natureza poderiam ter mil significados. O homem, cujos cadeados que selavam sua alma eram demasiado pesados, nunca expressava-se completamente. Acaso ostentaria, ele, aquele peso sem um pouco de sofrimento? Nada se sabia, de onde vinha ou para onde ia. Parecia ter nascido de uma fábula, repleto da sabedoria exultante do deus dos cavalos: só falava nele, ainda que de um jeito evasivo, principalmente quando lhe perguntavam seu nome. Para completar, o elmo cobria seu rosto em sombras. Parecia um fantasma, perdido do caminho que segue à montanha dos mortos. O que vinha assombrar? Que palavras resguardava? Parecia, entretanto, aos olhos de muitos, aquele que há mais tempo estava sob liderança do espírito liberto do deus, e aquele que parecia ter o maior contato com Poseidon.

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