Terceira rodada - Grupo3: Ikki de Fênix (Shin) x Máscara da Morte de Câncer (Edu)

A terra sempre foi cobiçada pelos Deuses e desde os tempos antigos as divindades lutam entre si pela posse da terra. Athena que é a protetora do mundo dos humanos vem desde os primórdios tentando defender a honra de seu mando, no entanto, lutar contra seus irmãos às vezes requer sacrifício em prol daqueles a quem a Deusa aprendeu a amar. Athena conseguiu ver nos corações humanos o quão maligno pode ser um Deus. Seres inescrupulosos, onde o que importa são somente suas vontades, seus desejos e suas ordens, pode ver a petulância pútrida nutrida no ego dos onipotentes e, apesar da imortalidade, percebeu também como eles temem aos humanos. 243 anos depois, uma nova guerra santa... Até quando os humanos viverão como prêmio de um jogo tolo? Está na hora de dar um basta às maldades cometidas por esses insanos, a humanidade já padeceu demais sucumbindo às atrocidades cometidas por eles.

|§|Juízo final – O que de fato os seres humanos pensam a respeito desse evento? Enfim, seja lá qual for à concepção dos seres humanos a respeite desse evento. Os deuses, porém, são os únicos responsáveis pelo julgamento dos atos praticados pelo homem. De tempos em tempos um novo deus descontente com o pecado dos humanos resolve por fim em sua existência e, assim, também é Hades o imperador do mundo dos mortos. Todavia a deusa Athena intercede pelos seres humanos a fim de impedir que outros deuses perversos venham dominar a terra e destruir a raça humana. A batalha entre os deuses estende-se ao longo das eras dando origem a lendária: Guerra Santa.|§|

.:Santuário:.

|§|Os portões do santuário já haviam sido ultrapassados pelas tropas maléficas dos espectros, logo, batalhas irascíveis e sangrentas se estenderam pelas doze casas do zodíaco. Cosmos, músculos e força intensiva na alma são os elementos utilizados pelos guerreiros de ambas as hordas. Numa noite tépida os lampejos vívidos das técnicas secretas estão presentes por todas as partes, assim como o barulho e o silêncio durante e após cada uma delas. Seres malévolos mostram suas Surplices enquanto outros caminham como fantasmas sinistros envolvidos por mantos sombrios. Hades sem dúvida não medira esforços para invadir o santuário e, atacar Athena em seu próprio domínio. Mas, qual seria a principal ordem passada aos espectros?|§|

-Ah! Ah! Ah! Isso mesmo. É melhor ficar de fora dessa guerra ou vai acabar garantindo uma lápide no cemitério do santuário, Fênix.

Cinco crianças. Cinco vidas reunidas a mais centenas de vidas, acolhidas em um orfanato onde têm sua sorte lançada ao serem designados para treinamento, a fim de se tornarem cavaleiros. Desde sempre o destino daqueles jovens foi se fortalecer para proteger Athena e, consequentemente, proteger o mundo onde vivem. Desde sempre aqueles jovens foram preparados para morrer a qualquer momento, a vida do guerreiro em prol do equilíbrio do mundo ao qual ama. Em um mundo onde se precisa matar para não morrer, ou matar para se alimentar, em um mundo desigual que a pobreza e a riqueza diferenciam-se por abismos e, ainda sim, diante de tal infeliz e deprimente situação, os Deuses tão conceituados e cultuados do Olimpo são venerados. Afinal, o que mais eles querem? Possuem o paraíso como morada, possuem a imortalidade... Não basta? Oh, Deus do olimpo, o tempo de te venerar está próximo.

|§|Santuário, um dia tal lugar fora conhecido como inviolável, a moradia dos doze cavaleiros de ouro. Mas, até mesmo o mais poderoso lugar do planeta um dia também ruiu em desgraça. Por quê? Porque a força sem justiça é algo totalmente frívolo. Lembranças ruins estão presentes, sim, e não há como interrompê-las simplesmente olhando para outra direção.|§|

Lembranças

-Agora! Todo meu sangue está fervendo e só vou parar quando matá-lo. Assassino, você não é digno de ser um cavaleiro de ouro.

|§|Porém, de qualquer forma é preciso esquecer o passado, afinal, o propósito dos renegados vai além de velhas desavenças. Máscara da Morte precisava tranqüilizar seu orgulho, ainda que nutrisse uma grande sede por vingança. O tempo se esgotava e, consigo diversos cosmos também deixavam de existir. Logo, muitas almas entrariam no mundo dos mortos e, sofreriam as conseqüências do castigo do inferno. O brilho do ouro da armadura de câncer fora substituído pelo negrume de uma surplice, todavia o poder do cosmos ainda era o mesmo de antigamente. A esfera de energia lançada pelo cavaleiro de Fênix atinge o manto negro que vagueia pela noite fazendo com que, apenas pedaços de um pano surrado esvoacem para todos os lados.|§|

-E nem de vermes como você, suma daqui seu moleque intrometido... Grrr!

|§|E, em menos de um segundo - Máscara da Morte ressurgia bem ao lado do cavaleiro de Fênix já lhe desferindo um soco potentíssimo na altura do estômago. Para um ex-cavaleiro de ouro, lutar utilizando-se de movimentos na velocidade da luz era algo quase indispensável.|§|

* A esfera de energia não poderia ser considerada como um golpe direto. Era simplesmente uma forma de recepção, um aviso, de que passar por aquele lugar não seria assim tão fácil, como a forma a qual conseguiram penetrar no santuário. Logo aquela túnica preta se desfazia e, consequentemente, revelava aquele que estava por baixo dela. Mascara da Morte, aquele que um dia defendeu a 4ª casa zodiacal, a casa de Câncer. Àquelas alturas, já não importava se aquele homem que estava diante do jovem já fora um cavaleiro de ouro. Aquele homem adentrava o santuário juntamente com as tropas de Hades, então não haveria porque ter qualquer consideração com um passado que morreu, sepultando também toda a honra. Mas o forasteiro agia de forma rápida, movimentava-se na velocidade da luz, tentava com maestria uma investida um tanto ousada contra o cavaleiro de bronze, no entanto, aqueles movimentos não passariam despercebidos e Mascara da Morte tinha seu punho travado pela mão direita de Ikki, que saltava para trás rapidamente e ficava a fitar o homem que seria seu oponente. *

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- Ouça com atenção, Mascara da Morte! Eu, Ikki de Fênix, jamais permitirei que você deixe esse lugar com vida.