Athena Exclamation 2.0

Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Saint Seiya forum


    Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor)

    avatar
    Convidad
    Convidado


    Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor) Empty Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor)

    Mensagem por Convidad Ter Mar 16, 2010 12:47 pm

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    Aiolia de Leão (Arek)

    X

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    Shaka de Virgem (Vitor)


    Enredo: Aiolia descobre a farsa do Grande Mestre ao combater Seiya que foi auxiliado por seu irmão Aiolos. Retornando ao Santuário para desmascarar o farsário, reencontra Shaka de Virgem que não permitirá que o fato se prossiga. Segue o anime oficial.

    Prazo de postagem: 07 Dias.

    Prazo máximo de duração: 30 Dias.
    avatar
    Convidad
    Convidado


    Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor) Empty Re: Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor)

    Mensagem por Convidad Ter Mar 16, 2010 4:35 pm




    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


    Suas púpilas dilatavam-se com uma tamanha vivacidade. Assemelhava-se à redenção divina, um semblante que jamais se pudera ver de um Cavaleiro de tamanho ímpeto. Semi-flexionou ambos os joelhos, decrescendo de sua postura ereta. O peso do próprio corpo tornara-se tamanho que não pudera reerguê-lo naquele momento, e assim, caía recostado sobre os próprios. Seu punho tilintava a indumentária sagrada de ouro de Leão de maneira que ressoava uma ciciante nuance de anseio, resplandecendo algumas fagulhas anís de cosmoenergia tomada em eletricidade que circundavam boa parte de sua empunhadura dourada. Sua face manifestava um regozijar célebre e que reconstruía um pilar abissal de sua história de vida, era a acepção de sua Deusa Athena. Inerte, a aproximados dois metros e trinta de altura, pairava majestosamente a armadura sagrada de Sagitário. Uma relíquia tão procurada pela ambição desmedida do atual Grande Mestre, descomedidamente avaro, que manipulava de modo descabido todo o Santuário de Athena inclusive os próprios Cavaleiros de Ouro. Era por tal intromissão manipuladora que viera no encargo não só de recuperar a armadura de seu irmão, como também, eliminar todos os aspirantes regenados a Cavaleiros e também a falsa Deusa, Saori Kido, que se proclamava Athena tão veemente.


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - Como é possível que uma divindade como nosso Grande Mestre possa ousar enganar todo o Santuário com sua ambição? Não... Eu não permitirei mais que esta farsa se prossiga.

    - dizia o leonino, que refutava o ardor do Cosmos elétrico e cingia com seu indicador o cílio direito lagrimado.

    - Irmão. Fui um tolo ao não confiar em suas atitudes heróicas. Perdoe-me... E deixe que honrarei novamente teu nome!


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - Seiya, Athena. Perdoem-me por não acreditar. É uma verdade inegável e eu recusei a aceitá-la... Não sou digno de pena. Tenho agora uma missão a cumprir.



    Os devaneios que se prefaciavam em sua mente eram de uma afronta ígnea para com o agora revelado Grande Mestre. Era ciente da farsa, e da mórbida pretensão caluniosa de eliminar Saori Kido. Era aparente um renascer do próprio caráter de Aioria, tais lágrimas pareciam conter em sua essência toda melancolia a respeito do enfear de sua estirpe consangüínea, apenas refundava sua convicção a respeito dos atos de seu irmão. Não só se aliava novamente com o lado da verdade, sempre o procurado por ele, como também fazia questão de combater o progenitor destes falsos boatos. As ondas cósmicas que a armadura de Sagitário emanava condiziam com o ardor férreo, e no entanto uma aconchegante afabilidade, fidedignas de seu irmão mais velho. Recordava-o límpidamente ao tocar estas, e emocionava-se de uma maneira ainda mais profunda. Reconstruía em parte seu semblante atônito e pasmo, fitando a divindade que estática o recepcionava em sua frente. O sorriso que lhe tomara a face desconstruía qualquer possibilidade de rejeito, receptava uma miscelânea entre ambos os cosmos que reiterava a nova e fervorosa crença pela jovem, notava na essência de sua centelha cósmica uma grandeza infinda, digna do Big Will das divindades. Estava oficialmente em missão do próprio Santuário, e localizado em um vilarejo oculto no interior da China. Reconstruía-se da imane emoção que lhe tomava no momento e partia daquele local, pertinentemente destinado de volta para a Grécia.



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


    Os Cavaleiros enviados em missão pelo Santuário recebiam uma passagem aérea de ida e volta para se locomoverem às localidades destinadas, mesmo as mais longínquas. Tratava-se de uma época contemporânea, e nem mesmo a entidade poderia escapar do avanço tecnológico. Em sua chegada a Grécia, podia reencontrar novamente o aprazível zéfiro que lhe tomava a face com uma viscerosa ternura. Naquele local havia nascido se desenvolvido em todos os âmbitos. Seria o arauto de uma nova fase do Santuário, livre do farsário e os impregnados por este que eram um desalento àquele reduto sagrado e de tamanha fábula por séculos. Rumou entre as pequenas povoações que circundavam a vasta incisão da localidade superior do reduto, que para os civis comuns, era de entrada proibida. Seu destino era a décima terceira casa das escadarias atenienses, e que no entanto, era de atalhos conhecidos pelo grego nativo assim como todos os Cavaleiros de Ouro e titulares de alto encargo no Santuário. Adentrava imponentemente por cada fresta do gigantesco salão, tendo seu punho direito indo ao encontro da tranca das portas e dizimando-as com uma facilidade incrédula. Sua chegada era breve, e devidamente recepcionada pelos guardas atenienses desprovidos de quaisquer indumentárias ou até mesmo do manuseio do Cosmos. Eram apenas fantoches quase civís e protegidos por gibões, armados geralmente de espadas ou lanças, somente um armamento bélico simplório. Adentrava imponentemente por cada fresta do gigantesco salão, tendo seu punho direito indo ao encontro da tranca das portas e dizimando-as com uma facilidade incrédula.




    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - Senhor Aioria... O quê pensa que está fazendo no salão do Grande Mestre? Será punido se der mais um passo! Hahahahahahah!!



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - E quem irá me punir? Você? Só pode ser uma brincadeira de mau gosto. Saia imediatamente de meu caminho ou enfrentará um poder que jamais irá ver em sua vida.



    A retroativa de Aioria havia falhado, e mesmo com uma imponência ímpar, os aproximados cinco soldados de baixo escalão o atacavam com uma perícia mísera pra causar-lhe alguma preocupação. Estava imóvel, com seus cílios fechados. Seu semblante esboçava uma expressão irônica para com os inimigos, fato que os irritava ainda mais. O toque de suas lanças e espadas causava uma imediata destruição do fio de sua lâmina e até mesmo da base de sustentação do arsenal. Eram, logo depois, rechaçados com um único soco com uma célere velocidade desproporcional e que os nocauteava no mesmo momento e que se prolongaria durante um número extenso de horas. Adentrou, desta forma, a portaria de sua sala de meditação e tão usada por este, com uma cólera restaurada, disseminando por sua silhueta uma massa enérgica uniforme e que luzidia um resplandecer ocre de essência extremamente hostil. Somente alguns passos, prolongados, se deram através daquele carpete carmim de adornos fulvos. O tilintar oriundo da estrutura metálica de sua armadura era um atemorizar ao representante de Athena. Estava sem possibilidades de escape, acuado por uma pressão enérgica de intimidação díspar. A essência da ferocidade do cosmos de Aioria tocava níveis sobressaltados, emaranhando-se novamente à feixes elétricos anís agora não só por seu punho, como também, toda sua circunferência. Auscultava de princípio somente a destruição. Era o que refletia em sua mente, como também, em seu cosmos. Motivos não o interessavam, e a impulsão para uma batalha naquele momento era majoritária. Tais trações que embotavam todo seu precedente seriam finalmente sanadas de uma única vez. O dever se restabelecer Athena em seus próprios domínios era uma tarefa que alimentava sua crença. Sempre fora um Cavaleiro explosivo, no entanto, centrado para a causa de Athena. Mesmo às ordens de um falsário, cumpria-as com êxito.



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - O quê está fazendo aqui, Aioria? Não cumpriu a missão que lhe entreguei? É um traidor mesmo... Assim como o próprio irmão. Os dois traíram Athena e serão lembrados para sempre! Hihihehahaha



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - Cale-se, maldito! O único traidor que posso ver aqui é você. Enganou todo o Santuário por treze anos! Athena não está nesta sala atrás de você. Tem agido como se Ela realmente estivesse aí... Mas não passa de uma farsa! A partir de hoje considere-se desmascarado, maldito! Eu o derrotarei agora mesmo.



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - Estou entendendo... Vejo que finalmente descobriu, Aioria. Não me resta outra alternativa a não ser matá-lo. Assim como matei seu irmão Aioros de Sagitário.



    A ironia nas pronunciações do Grande Mestre se cessava com o emanar de uma regulgente cosmoenergia similar ao do próprio Leão e que tocava um nível igualmente potente. Surpreendeu-se com tamanha precipitação e que o tomava desprevenido, não esperava um engendrar cósmico tão fortalecido, afinal, tratava-se de um representante póstumo com o alvorecer de duzentos anos de idade. No entanto, a jovialidade de sua presença cósmica equiparava-se, e com mesma presteza, lançava uma esfera cósmica que percorria a pouca distância entre ambos em uma velocidade que talhava os limites físicos e atingia a velocidade da luz. Era prontamente atingido, tendo a possibilidade apenas de formar um “X” com os braços, sendo arremessado em uma distância considerável. Levantava-se em pouco tempo, afinal, os danos físicos eram mínimos. Apenas o baque de tamanho poder lhe afetava.


    - Mas... A velocidade da Luz? Somente os Cavaleiros de Ouro podem atingí-la. Então Grande Mestre é um ... ?


    Seu punho novamente concentrava um maciço agrupamento cósmico de peculiaridade célebre, tamanha era sua potencialidade. Poderia dizimar o representante de Athena com tamanho poder se este fosse o verdadeiro. Teria a prova verdadeira de quem era realmente o Mestre do Santuário, um Cavaleiro de Ouro com as vestes divinas do segundo maior postulante em hierarquia significaria talvez a maior traição de toda a história. Jamais a ganância poderia afetar desta forma um guerreiro de tamanha altivez e representação como os santos dourados. Na mente de Aioria tal fato era inconcebível. Tinha a plena convicção dos métodos utilizados pelo inimigo para vencerem uma guerra, mas jamais poderia ponderar tamanha manipulação. Poderia causar danos físicos consideráveis com uma de suas técnicas, afinal, ele vestia apenas uma proteção de impacto visual.






    PS: A interpretação como Grande Mestre foi reduzida justamente por se tratar de um trecho já demonstrado no anime. Fui direto ao ponto.


    Última edição por [AE] Taurus|Hasgard em Qua Mar 24, 2010 11:51 am, editado 4 vez(es)
    avatar
    Convidad
    Convidado


    Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor) Empty Re: Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor)

    Mensagem por Convidad Qua Mar 17, 2010 11:59 am


    Naquele momento uma coisa incomodava a meditação Shaka. A chegada de Aiolia ao santuário, vinha carregada de ódio e desejo de vingança. O cavaleiro de virgem podia sentir que o leão faminto, tinha ido até o Grande Mestre. Ficava imaginando, refletia no que estava acontecendo com a cabeça daquele homem, outrora tão centrado em seus afazeres. Aiolia falhou em sua missão, coisa que nunca tinha acontecido... O que teria sido capaz de persuadir o cavaleiro de leão? Será mesmo que resolveu se unir aos desejos de seu irmão, se tornando um traidor do santuário ? As oscilações cósmicas na sala do mestre, mostravam que sim.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]





    “ Aiolia… Não vai ganhar nada agindo desta maneira, tão inconsequente. Não posso permitir que continue com um ultraje desses.“

    Não perdendo tempo, Shaka seguia um caminho opcional, para chegar mais rápido ao salão. onde se encontra o mestre e Aiolia. Não era possível entender o que estava se passando naquele momento, porém mostrava um cosmo cheio de ímpeto, determinado a cumprir o seu objetivo. As atitudes de Aiolia, parecia as do menino recém formado cavaleiro, que agia por vontade própria, e lutava com uma força capaz de sobrepujar o poder dos titãs. Depois daquela Guerra passou existir uma amizade impar entre os dois, isso certamente fez com que Shaka fosse até lá. Minutos passavam, e Shaka finalmente chegava ao templo. Próximo ao portal principal, podia ver corpos de soldados, deduziu que aqueles foram abatidos por Aiolia, e logo se apressou a entrar naquele salão. Forçou a porta com as ambas as mãos, podendo ver o leão feroz pronto para atacar novamente.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]





    _ Pare Aiolia! Você se deu conta da loucura que está preste a fazer?

    As palavras ecoavam pelo salão... Mas o silêncio voltava a ser estabelecido, por instantes. A chegada inesperada deixava o “clima” ainda mais pesado, podia ver que o Grande Mestre estava pronto para se defender da investia. Pelo jeito havia chegado na hora certa. A decepção de Shaka não era mostrada, sua frieza não permitia que mostrasse suas emoções... Para ele, um traidor tinha que ser punido, mesmo ele sendo seu amigo. Com passos tranquilos, se aproximava, tornando seu semblante visível aos presentes.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]



    _ Saiba que desafiar o Grande Mestre é o mesmo que desafiar Athena... Ele não tem o dever de castigar os traidores. Sou eu quem aplica o castigo divino!!!


    Última edição por [AE] Virgo|Shaka em Ter Mar 23, 2010 4:26 pm, editado 1 vez(es)
    avatar
    Convidad
    Convidado


    Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor) Empty Re: Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor)

    Mensagem por Convidad Sex Mar 19, 2010 7:25 pm



    O quê se passa em uma mente liberta do fardo da traição após tantos asnos de perjúrios? Aioria não era mais um simples irmão do Cavaleiro renegado e traidor do Santuário. Era, agora, o arauto da libertação ateniense. Em suas veias corria o sangue de uma estirpe célebre, independente de quais virtudes. No entanto, tinha a plena certeza de que seria por sua honra e altivez. Assim fora durante toda sua convivência com o irmão, seu treinamento e o cotidiano até o fatídico momento. As projeções que corriam sua mente se diferenciavam em sua essência notavelmente... Não lidava mais com uma cólera angustiante que remetia sua consciência ao autoflagelo psicológico. Seu semblante denotava uma transparência dessemelhante, e apesar do ímpeto oriundo de sua pertinácia inata, era perceptível tal variante. Havia se encaminhado à China no propósito de eliminar os resquícios moribundos dos caluniosos cavaleiros de bronze e a aleivosa Athena, e retornara com outra nuance em sua mente.


    Em sua empunhadura dourada circunda por feixes elétricos anís e constantemente engendrados pela massa cósmica ocre, uniforme e de um aspecto ígneo, se proliferavam por toda a sua silhueta que luzidia um lume resplandecer. Embotava todas as aspirações do Grande Mestre, que mesmo após emanar um contra-ataque ligeiro, parecia não tocar nem a camada mais superficial de sua derme, e muito menos, a de seu ego em cólera.O arrostar de sua íris que fitava assunciosamente o representante ateniense transpassava certamente um fidedigno escopo do Leão Dourado, que arquitetava por fundo, um ciciante despejar de deflagrações cósmicas a partir de uma única centelha, e que penetrava em cada aresta do grande salão. Atacá-lo seria o encetar de uma nova guerra santa, mesmo que de um único combatente. Era o mais alto escalão do Santuário de Athena e imaculável. Concomitante ao átimo que acometeria tal prélio era providencialmente interrompido por um timbre que politonava uma imposição unívoca. Corroborava para uma imediata amalgamação e que cessava sua intrínseca idoneidade, era certamente, um antigo companheiro que possuía influência sobre não só sua história como também a contemporaneidade de seus atos. O punho que projetava o talhar atmosférico e que emanaria tamanha concentração enérgica desviava seu foco retilíneo até o Grande Meste, estático, e postava-se em inerme posição. Sua face, ávida pelo gosto da vingança, perdia sua rispidez rapidamente, e era prontamente suprido pelo semblante tépido da serenidade do reencontro.



    Sobrepujava a própria pretensão em derrotar o causador de tamanha consternação, prolixa, e no entanto esboçava por alguns ínfimos segundos a sensação de que poderia contar com seu antigo companheiro de batalhas. Afinal, seu auxílio em certames passados fora providencial para vencer os limites da simplória esfera humana e tocar prismas ulteriores através de suas próprias cosmoenergia. Não se tratava, naquele momento, de dois adversários, mas sim dois irmãos de armas. Um leve esguio de sua face, inflexível para com sua visão do adversário, findava provisóriamente o ataque. Apesar de tamanhas reminiscências que invadiam seus pensamentos não pôde compreender tamanha censura em seus golpes. Shaka não compreendia? Não tratava-se de uma traição, e sim, a redenção de seu irmão. Athena lhe abrira límpidamente os olhos para esta verdade. O intuito dos Cavaleiros de Ouro era, certamente, iniludível e driblava quaisquer tapeações de outrem. A ordem do Grande Mestre era ubíqua. As intenções de Shaka ao protegê-lo eram fidedignas ao seu posto. Apesar de incompreensíveis aos olhos do Leão. Deveria contornar a situação sem transpassar nenhum indício de ludibriações. O reduto da décima terceira casa tomava-se fagueiro por alguns instantes devido ao encontro cósmico de suas centelhas enérgicas. Em segundo momento, não se tratava mais de um simples tocar, e sim, de um fulgoroso degladeio. Arrogava impertinentemente, como sempre, sua acepção em primeira posição.



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - O quê está dizendo, Shaka de Virgem? Loucura? Não me faça rir... Tenho assuntos inacabados com o Grande Mestre!


    Seu timbre ressoava de altivez própria do dourado. Expunha seu timbre de modo áspero, que dissipava-se em alto e bom tom por toda morada se impunha naquele certame. Dava a clara posição irretroagível. Era, certamente, digno dele. Apesar do quase imperceptível anseio na não conflagração com o virginiano, não só devido ao histórico de ambos os dourados mas como também a equiparação de seus poderes, não arredaria daquele local sem prosseguir com o extermínio daquele mal que dominava o Santuário há treze anos. A prestação de cerimônia que postava para com Shaka traçava subterfúgios mais que ele deixasse a morada. Apesar da convicta certeza de que isso jamais ocorreria. Afinal, em caso adverso, a recíproca seria verdadeira. Aioria traçava alguns passos retilíneos na direção de seu companheiro, dando as costas ao outrora adversário. Embora não significasse que sua atenção para ele estivesse reduzida, a vicissitude dos atos um tanto hostis do virginiano causavam-lhe maiores preocupações. A ígnea cólera de dizimar o progenitor dos boatos conspiratórios e que originavam uma espectral penumbra sobre o nome de Aioros não se cessaria até satisfazer-se findando sua existência. Renitente aos axiomas mais préstimos de um Cavaleiro, rejeitava qualquer hipótese de entregar-se.



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - Shaka... Dizem que pode ver tudo sobre uma pessoa mesmo não a enxergando. Suas intenções e pretensões. Não consegue realmente perceber a maldade que este falsário possui no coração? Ele nos engana há treze anos... Como pode querer defendê-lo ?!



    Sua silhueta condizia ao timbre áspero, no entanto, inciso na tentativa de argumentar uma retórica entre os dois. O embate seria, certamente, profundamente danoso. Não só à amizade, como principalmente, as suas próprias vidas. Os boatos de um embate entre dois Cavaleiros de Ouro eram concisos: ou travariam uma guerra de mil dias e mil noites incessantemente até falharem em seu mínimo pormenor, ou utilizariam suas melhores técnicas e tirariam a vida um do outro. Delineava as madeixas capilares, que farfalhavam alucinantemente devido ao exalar da pressão cósmica, com uma tênue no entanto volúvel circundar ocre que gradativamente tocava picos enérgicos sobressalentes, e que exacerbadamente deflagravam um iminente combate. Cerrava suas sobrancelhas, e seus cílios recostavam-se investidos de um sulfúrico despropositar. Divagava, em sua mente, a vicissitude do possível embate: sem sucesso. Atingiria níveis sem precedentes. Era, certamente, uma batalha digna do datar histórico. E que entorpecia seus axiomas mais imprescindíveis. As relações entre seus companheiros deveriam ser primáriamente subvencionadas e solenes. O intentar de engendrar tal combate era o trunfo final do Grande Mestre, que ao fundo, parecia mais admirar o ríspido dissertar entre ambos. A rutilância de sua ocre luzidia cosmoenergia transcendia o ápice dos meros combatentes de hierarquia mísera, sua ardência contrastava à afabilidade do virginiano como um jogo de paciência e impaciência. Era uma afronta ter suas pretensões tão difamadas daquele modo, já que para si estava às ordens da verdadeira Athena.



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - Não ouse considerar a hipótese de travar uma batalha comigo, Shaka! Iniciaremos uma Guerra de Mil Dias... Ou nos destruiremos com um dos nossos golpes secretos. Este à quem protege não passa do verdadeiro traidor do Santuário. Não dê a sua vida por alguém assim. Seja sensato.






    Última edição por [AE] Taurus|Hasgard em Qua Mar 24, 2010 11:56 am, editado 1 vez(es)
    avatar
    Convidad
    Convidado


    Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor) Empty Re: Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor)

    Mensagem por Convidad Ter Mar 23, 2010 3:49 pm


    A determinação dele parecia mostrar que estava louco, ou estava certo. Mas Shaka não podia confiar naquelas palavras e ajudar Aiolia, estava indo contra os seus conceitos, e contra aquilo que acreditava. Não era tão simples. Aiolia não o convenceria com simples acusações... O Grande Mestre era o representante de Athena, e Shaka devia respeitá-lo, como um ser superior daquele exercito. O cavaleiro de Virgem queria mesmo acreditar que Aiolia estava falando a verdade. Os seus olhos não pareciam mentir, porém o mesmo, podia apenas querer se vingar, armando uma genial farsa, depois de anos.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]



    _ Aiolia prefiro acreditar que está louco, que não pode responder por seus atos nesse momento. Seu coração possui desejo de vingança, e o que esta fazendo não esta nem próximo da sanidade de um cavaleiro de ouro. Você o julga um falsário e quer cometer este ato inconseqüente, sem reunir provas? No momento vejo suas pretensões, e estas são a de trair o santuário, assassinando o Grande Mestre... Não posso permitir que faça isso!

    Shaka parecia estar convicto da sua posição como cavaleiro e protetor de Athena... Ele não podia permitir que Aiolia fizesse aquilo, sem ao menos ter provas. O cavaleiro de leão, para Shaka , parecia um assassino louco por sangue, não era a conduta ideal para um cavaleiro. Aiolia devia ter pensando antes nos fatos. Para o cavaleiro de virgem, o Grande Mestre realmente não emanava maldade, mas era possível sentir uma dualidade naquele corpo.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]



    [GM] _ Você chegou em um bom momento, Shaka! Elimine esse traidor, o Aiolia!

    O Grande Mestre realmente não tinha perdoado os atos de Aiolia, nem se quer quis contornar a situação. A obrigação de Shaka era realmente cumprir aquela ordem, porém estava disposto a interceder pelo amigo. Na visão do virginiano, Aiolia estava louco, não aguentou o fardo que carregou todos esses anos, tendo o irmão como um traidor. O cavaleiro de virgem caminhou lateralmente a Aiolia, mostrando que também estava impaciente com a situação, pois no momento se Aiolia insistisse em continuar com aquela loucura, não haveria escolha...Teria que matá-lo por traição. Parecia que pela primeira vez em anos, Shaka deixava sua frieza de lado, e agia com seu coração.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    _ Aiolia, saia daqui imediatamente! Senão, eu terei que cumprir as ordens do Grande Mestre e matar você. Vá embora agora, não sei o que despertou essa insanidade no seu coração. Mas o julgo como louco, e por isso posso interceder por sua vida. Mas se insistir em continuar, livrarei meu coração da piedade, e o eliminarei como um traidor de Athena.

    avatar
    Convidad
    Convidado


    Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor) Empty Re: Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor)

    Mensagem por Convidad Qui Mar 25, 2010 9:38 pm

    Como o player Arekz deixou o fórum e não há o número mínimo de turnos para se levar o jogo a julgamento, declaro o player Vitor vencedor por WO.

    Conteúdo patrocinado


    Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor) Empty Re: Aiolia de Leão (Arek) x Shaka de Virgem (Vitor)

    Mensagem por Conteúdo patrocinado


      Data/hora atual: Dom Nov 24, 2024 6:17 pm