Aiolia de Leão (Arek)
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Shaka de Virgem (Vitor)
Prazo de postagem: 07 Dias.
Prazo máximo de duração: 30 Dias.
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Naquele momento uma coisa incomodava a meditação Shaka. A chegada de Aiolia ao santuário, vinha carregada de ódio e desejo de vingança. O cavaleiro de virgem podia sentir que o leão faminto, tinha ido até o Grande Mestre. Ficava imaginando, refletia no que estava acontecendo com a cabeça daquele homem, outrora tão centrado em seus afazeres. Aiolia falhou em sua missão, coisa que nunca tinha acontecido... O que teria sido capaz de persuadir o cavaleiro de leão? Será mesmo que resolveu se unir aos desejos de seu irmão, se tornando um traidor do santuário ? As oscilações cósmicas na sala do mestre, mostravam que sim. |
“ Aiolia… Não vai ganhar nada agindo desta maneira, tão inconsequente. Não posso permitir que continue com um ultraje desses.“ |
Não perdendo tempo, Shaka seguia um caminho opcional, para chegar mais rápido ao salão. onde se encontra o mestre e Aiolia. Não era possível entender o que estava se passando naquele momento, porém mostrava um cosmo cheio de ímpeto, determinado a cumprir o seu objetivo. As atitudes de Aiolia, parecia as do menino recém formado cavaleiro, que agia por vontade própria, e lutava com uma força capaz de sobrepujar o poder dos titãs. Depois daquela Guerra passou existir uma amizade impar entre os dois, isso certamente fez com que Shaka fosse até lá. Minutos passavam, e Shaka finalmente chegava ao templo. Próximo ao portal principal, podia ver corpos de soldados, deduziu que aqueles foram abatidos por Aiolia, e logo se apressou a entrar naquele salão. Forçou a porta com as ambas as mãos, podendo ver o leão feroz pronto para atacar novamente. |
_ Pare Aiolia! Você se deu conta da loucura que está preste a fazer? |
As palavras ecoavam pelo salão... Mas o silêncio voltava a ser estabelecido, por instantes. A chegada inesperada deixava o “clima” ainda mais pesado, podia ver que o Grande Mestre estava pronto para se defender da investia. Pelo jeito havia chegado na hora certa. A decepção de Shaka não era mostrada, sua frieza não permitia que mostrasse suas emoções... Para ele, um traidor tinha que ser punido, mesmo ele sendo seu amigo. Com passos tranquilos, se aproximava, tornando seu semblante visível aos presentes. |
_ Saiba que desafiar o Grande Mestre é o mesmo que desafiar Athena... Ele não tem o dever de castigar os traidores. Sou eu quem aplica o castigo divino!!! |
Em sua empunhadura dourada circunda por feixes elétricos anís e constantemente engendrados pela massa cósmica ocre, uniforme e de um aspecto ígneo, se proliferavam por toda a sua silhueta que luzidia um lume resplandecer. Embotava todas as aspirações do Grande Mestre, que mesmo após emanar um contra-ataque ligeiro, parecia não tocar nem a camada mais superficial de sua derme, e muito menos, a de seu ego em cólera.O arrostar de sua íris que fitava assunciosamente o representante ateniense transpassava certamente um fidedigno escopo do Leão Dourado, que arquitetava por fundo, um ciciante despejar de deflagrações cósmicas a partir de uma única centelha, e que penetrava em cada aresta do grande salão. Atacá-lo seria o encetar de uma nova guerra santa, mesmo que de um único combatente. Era o mais alto escalão do Santuário de Athena e imaculável. Concomitante ao átimo que acometeria tal prélio era providencialmente interrompido por um timbre que politonava uma imposição unívoca. Corroborava para uma imediata amalgamação e que cessava sua intrínseca idoneidade, era certamente, um antigo companheiro que possuía influência sobre não só sua história como também a contemporaneidade de seus atos. O punho que projetava o talhar atmosférico e que emanaria tamanha concentração enérgica desviava seu foco retilíneo até o Grande Meste, estático, e postava-se em inerme posição. Sua face, ávida pelo gosto da vingança, perdia sua rispidez rapidamente, e era prontamente suprido pelo semblante tépido da serenidade do reencontro. |
Sobrepujava a própria pretensão em derrotar o causador de tamanha consternação, prolixa, e no entanto esboçava por alguns ínfimos segundos a sensação de que poderia contar com seu antigo companheiro de batalhas. Afinal, seu auxílio em certames passados fora providencial para vencer os limites da simplória esfera humana e tocar prismas ulteriores através de suas próprias cosmoenergia. Não se tratava, naquele momento, de dois adversários, mas sim dois irmãos de armas. Um leve esguio de sua face, inflexível para com sua visão do adversário, findava provisóriamente o ataque. Apesar de tamanhas reminiscências que invadiam seus pensamentos não pôde compreender tamanha censura em seus golpes. Shaka não compreendia? Não tratava-se de uma traição, e sim, a redenção de seu irmão. Athena lhe abrira límpidamente os olhos para esta verdade. O intuito dos Cavaleiros de Ouro era, certamente, iniludível e driblava quaisquer tapeações de outrem. A ordem do Grande Mestre era ubíqua. As intenções de Shaka ao protegê-lo eram fidedignas ao seu posto. Apesar de incompreensíveis aos olhos do Leão. Deveria contornar a situação sem transpassar nenhum indício de ludibriações. O reduto da décima terceira casa tomava-se fagueiro por alguns instantes devido ao encontro cósmico de suas centelhas enérgicas. Em segundo momento, não se tratava mais de um simples tocar, e sim, de um fulgoroso degladeio. Arrogava impertinentemente, como sempre, sua acepção em primeira posição. |
- O quê está dizendo, Shaka de Virgem? Loucura? Não me faça rir... Tenho assuntos inacabados com o Grande Mestre! |
Seu timbre ressoava de altivez própria do dourado. Expunha seu timbre de modo áspero, que dissipava-se em alto e bom tom por toda morada se impunha naquele certame. Dava a clara posição irretroagível. Era, certamente, digno dele. Apesar do quase imperceptível anseio na não conflagração com o virginiano, não só devido ao histórico de ambos os dourados mas como também a equiparação de seus poderes, não arredaria daquele local sem prosseguir com o extermínio daquele mal que dominava o Santuário há treze anos. A prestação de cerimônia que postava para com Shaka traçava subterfúgios mais que ele deixasse a morada. Apesar da convicta certeza de que isso jamais ocorreria. Afinal, em caso adverso, a recíproca seria verdadeira. Aioria traçava alguns passos retilíneos na direção de seu companheiro, dando as costas ao outrora adversário. Embora não significasse que sua atenção para ele estivesse reduzida, a vicissitude dos atos um tanto hostis do virginiano causavam-lhe maiores preocupações. A ígnea cólera de dizimar o progenitor dos boatos conspiratórios e que originavam uma espectral penumbra sobre o nome de Aioros não se cessaria até satisfazer-se findando sua existência. Renitente aos axiomas mais préstimos de um Cavaleiro, rejeitava qualquer hipótese de entregar-se. |
- Shaka... Dizem que pode ver tudo sobre uma pessoa mesmo não a enxergando. Suas intenções e pretensões. Não consegue realmente perceber a maldade que este falsário possui no coração? Ele nos engana há treze anos... Como pode querer defendê-lo ?! |
Sua silhueta condizia ao timbre áspero, no entanto, inciso na tentativa de argumentar uma retórica entre os dois. O embate seria, certamente, profundamente danoso. Não só à amizade, como principalmente, as suas próprias vidas. Os boatos de um embate entre dois Cavaleiros de Ouro eram concisos: ou travariam uma guerra de mil dias e mil noites incessantemente até falharem em seu mínimo pormenor, ou utilizariam suas melhores técnicas e tirariam a vida um do outro. Delineava as madeixas capilares, que farfalhavam alucinantemente devido ao exalar da pressão cósmica, com uma tênue no entanto volúvel circundar ocre que gradativamente tocava picos enérgicos sobressalentes, e que exacerbadamente deflagravam um iminente combate. Cerrava suas sobrancelhas, e seus cílios recostavam-se investidos de um sulfúrico despropositar. Divagava, em sua mente, a vicissitude do possível embate: sem sucesso. Atingiria níveis sem precedentes. Era, certamente, uma batalha digna do datar histórico. E que entorpecia seus axiomas mais imprescindíveis. As relações entre seus companheiros deveriam ser primáriamente subvencionadas e solenes. O intentar de engendrar tal combate era o trunfo final do Grande Mestre, que ao fundo, parecia mais admirar o ríspido dissertar entre ambos. A rutilância de sua ocre luzidia cosmoenergia transcendia o ápice dos meros combatentes de hierarquia mísera, sua ardência contrastava à afabilidade do virginiano como um jogo de paciência e impaciência. Era uma afronta ter suas pretensões tão difamadas daquele modo, já que para si estava às ordens da verdadeira Athena. |
- Não ouse considerar a hipótese de travar uma batalha comigo, Shaka! Iniciaremos uma Guerra de Mil Dias... Ou nos destruiremos com um dos nossos golpes secretos. Este à quem protege não passa do verdadeiro traidor do Santuário. Não dê a sua vida por alguém assim. Seja sensato. |
A determinação dele parecia mostrar que estava louco, ou estava certo. Mas Shaka não podia confiar naquelas palavras e ajudar Aiolia, estava indo contra os seus conceitos, e contra aquilo que acreditava. Não era tão simples. Aiolia não o convenceria com simples acusações... O Grande Mestre era o representante de Athena, e Shaka devia respeitá-lo, como um ser superior daquele exercito. O cavaleiro de Virgem queria mesmo acreditar que Aiolia estava falando a verdade. Os seus olhos não pareciam mentir, porém o mesmo, podia apenas querer se vingar, armando uma genial farsa, depois de anos. |
Shaka parecia estar convicto da sua posição como cavaleiro e protetor de Athena... Ele não podia permitir que Aiolia fizesse aquilo, sem ao menos ter provas. O cavaleiro de leão, para Shaka , parecia um assassino louco por sangue, não era a conduta ideal para um cavaleiro. Aiolia devia ter pensando antes nos fatos. Para o cavaleiro de virgem, o Grande Mestre realmente não emanava maldade, mas era possível sentir uma dualidade naquele corpo. |
O Grande Mestre realmente não tinha perdoado os atos de Aiolia, nem se quer quis contornar a situação. A obrigação de Shaka era realmente cumprir aquela ordem, porém estava disposto a interceder pelo amigo. Na visão do virginiano, Aiolia estava louco, não aguentou o fardo que carregou todos esses anos, tendo o irmão como um traidor. O cavaleiro de virgem caminhou lateralmente a Aiolia, mostrando que também estava impaciente com a situação, pois no momento se Aiolia insistisse em continuar com aquela loucura, não haveria escolha...Teria que matá-lo por traição. Parecia que pela primeira vez em anos, Shaka deixava sua frieza de lado, e agia com seu coração. |