Athena Exclamation 2.0

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Saint Seiya forum


    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

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    Mensagem por Convidad Dom Mar 07, 2010 10:09 pm

    Seiya de Pegasus (Aoshi)
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    Aiolia de Leão (Yoshiki)
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    Enredo: Aiolia não foi enviado pelo Grande Mestre para assassinar Seiya. Conseqüentemente, não descobre a verdade sobre Saori e Athena, não procura o Grande Mestre para tirar a limpo esta história e tampouco recebe o Genrō Maō Ken. O reencontro entre os dois personagens ocorrerá na Casa de Leão. Seu protetor não deverá permitir a passagem do suposto traidor, que luta para atravessar as 12 Casas do Zodíaco para salvar Saori que foi ferida por uma flecha mortal!

    Prazo de postagem: 07 Dias.

    Prazo máximo de duração: 45 Dias.
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 07, 2010 11:51 pm

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    Jovens de bronze! Em 12 horas a flecha de sagita irá atingir o coração de Saori, o único que pode salvá-la é o mestre do santuário, mas para encontrá-lo é necessário ultrapassar as 12 casas zodiacais, cada casa é protegida por um cavaleiro de ouro, contabilizando, portanto, 1 hora para cada combate. Quando enfrentou Aldebaran, Seiya teve seus primeiros ensinamentos sobre o cosmo máximo, o sétimo sentido. Por um segundo conseguiu queimar seu cosmo ao máximo provando ao taurino que sua determinação poderia lhe fazer realizar milagres. No entanto, várias outras provas ainda aguardavam os cavaleiros de bronze que invadem as 12 casas desafiando os mais poderosos desde a mitologia.

    ....
    ...
    ..
    .

    O tilintar metálico da armadura em encontro com o mármore, a súbita corrida que incessante se tornava a cada passo, uma premonição para a apocalíptica batalha que definiria de uma vez por todas, a legitimidade dela. A sensação sepulta lhe abate como um raio e logo em seus devaneios surge a figura de sua Deusa. Seus olhos áridos chamejam, cerram-se os punhos e como numa oblata atenta ao perigo iminente. Do intenso treinamento até agora – moldados sob ferrenhos combates até o limite – postula-se um guardião, um guerreiro de Athena. Seiya, consagrado com a armadura de Pégasus. Agora pronto para enfrentar o seu maior desafio, os cavaleiros de ouro. Mesmo contra a fúria dos Deuses para provar que sentimento mortal é este que os impulsiona e os motiva a seguir em frente, mesmo contra a negação do acaso, mesmo contra toda a volúpia daqueles que ainda que superiores, eles conseguem derrotar. Assim era o cavaleiro de Pégasus, que em sua teimosia insana estava preparado para seu destino, ainda que isto representasse a sua glória ou seu declínio. Virou-se para os céus cessando momentaneamente sua corrida; avistou o relógio de fogo, ainda haviam oito chamas azuis queimando intensamente.

    Não poderia mais perder tempo. Cerrou o punho e se lembrou de por que corria: seus amigos, que colocaram suas vidas em risco por algo maior e também por ela. Voltou a correr e não olhou para trás, afinal, era aquele o modo deles agirem, jamais olhar para trás. Finalmente chegou, a casa de leão, quem será o cavaleiro que ali habita? O quão forte ele poderia ser? Pelo visto anteriormente, todos os cavaleiros de ouro são extremamente poderosos, não poderia vacilar, a vida de Saori dependia de suas vitórias e milagres. Diminuiu o ritmo de sua corrida desesperada, tornando-a assim, uma lenta caminhada. Os olhos desbravavam o local, de um lado ao outro tentando sentir a presença de seu novo inimigo, mas não conseguia sentir nada por enquanto. Alguns pensamentos correram em sua cabeça, assim como em touro e gêmeos, a casa de leão aparentemente não apresentava um cosmo, no entanto, tinha de manter a atenção.



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    “Quem será o cavaleiro de ouro de leão? Eu não sinto presença alguma nesta casa, será que está vazia?”



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    - Eu sou Seiya de Pégasus, cavaleiro de bronze e desejo encontrar o mestre...Apenas ele é capaz de salvar Athena!– Falava Seiya enquanto continuava sua caminhada. A casa de leão era bem iluminada, tochas em cada pilastra e dos dois lados pelo corredor, era uma construção diferente das outras, talvez cada mansão zodiacal esteja de acordo com a personalidade e modo de viver de cada protetor, eram pensamentos intrigantes que invadiam sua mente enquanto tentava desvendar os mistérios de sua nova empreitada. Finalmente parava de caminhar. Era chegado o momento de mais uma batalha...Ou será que a sorte daquele jovem começava a mudar?



    Última edição por [AE] Gemini|Kanon em Qui Mar 11, 2010 6:22 pm, editado 2 vez(es)
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Seg Mar 08, 2010 6:32 pm

    Por vezes, parece que o destino se enche de um tédio tão extremo que, para se livrar do sufocante abraço de sua maçante infinitude, gosta de pregar peças de mau gosto nas pessoas; por causa de uma triste ironia de suas brincadeiras, Aiolia havia sido escolhido para ser a pessoa que deveria matar um leão por dia. Durante angustiantes 13 anos, foi crucificado por um crime que não cometeu; durante todo este tempo, foi visto como menos do que uma pessoa, mas sim como a sombra de seu irmão, como a criança do mau presságio. Ora, era ele o irmão de Aioros, o suposto traidor do Santuário! O mesmo sangue traiçoeiro, diziam, corria também em suas veias! Como não esperar que, tendo sido treinado por seu irmão, não viesse a seguir seus passos e cometer o mais temido dos pecados? Aquele que o Sagitário Dourado não conseguiu: assassinar Athena.
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    Pesava, pois, sobre seus ombros cansados a ignomínia e os incessantes olhares de soslaio - apreensivos, temerosos, descrentes, por vezes até jocosos. Independente de possuir uma armadura de ouro, não era considerado um cavaleiro como os demais – não era visto como digno de confiança, tampouco como protetor de Athena. Os votos que fizera ainda quando criança não significavam coisa alguma para o mundo, muito embora tivessem permanecidos imutáveis como cláusulas pétreas dentro de seu coração ardente. Deveria, a todo custo, proteger Athena; nunca haveria de abandonar a justiça, a paz e o amor que seu irmão lhe ensinara naquela tarde distante nas colinas. Entretanto, também pulsava em seu âmago uma chama de inconformidade: ela deveria se expandir e queimar os pecados; ela deveria reduzir a cinzas o indelével estigma – ele deveria limpar o nome de sua família, deveria lavar sua honra e manter vivos os ensinamentos daquele que aparentemente os jogou sem pestanejar sobre um mar de esquecimento.
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    "Irmão, por mais que eu tente compreender, não consigo entender o porquê de tudo isso. Logo você, que era um exemplo a ser seguido, que era a personificação de todas as virtudes de um verdadeiro cavaleiro. Você, que me ensinou a amar Athena e a vida acima de tudo; você, que fez germinar em mim a semente da justiça... por que você, meu irmão? Por quê?" - cerrou com força os punhos uma última vez antes de soltar seus braços, deixando-os pender junto ao corpo com os ombros caídos.

    ♌️ Já havia passado bastante tempo desde que os rumores de uma nova traição contra o Santuário se tornaram muito mais do que isso – rumores – e se transformaram em fato consumado. Diante desta situação, Aiolia não poderia deixar de se lembrar com um misto de tristeza e raiva daquela insólita noite de 1973: a noite que havia mudado toda a história. De pé no interior de sua morada, o cavaleiro de ouro de Leão permanecia com o olhar perdido para além do horizonte como se estivesse submerso em um oceano de nostalgia e dor. Malgrado seus arrebatados sentimentos, sentia-se completamente dormente; parecia mais uma estátua de porcelana banhada em ouro com suas feições aparentemente inexpressivas. Diferente das tochas que iluminavam de maneira fraca a Shishikyuu, seu cosmo parecia apagado como se não vibrasse em seu interior o fulgor ígneo de sua constelação regente. ♌️

    ♌️ No que estaria pensando ele imerso naquele devaneio angustiante? De qualquer jeito, isso pouco importa para o Santuário – aliás, nunca importou mesmo. Tudo o que importa para esta sagrada instituição é continuar testando o potencial traidor para ver até onde chega sua proclamada lealdade e por quanto tempo duram seus tão preciosos valores. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de "ter que matar um leão por dia". ♌️

    ♌️ Repentinamente, ouviu passos se aproximando acompanhados de uma cosmo-energia peculiar; virou seu rosto para a entrada de sua casa zodiacal, ainda que não fixasse seus olhos vazios na silhueta que se fazia pouco a pouco perceptível. Somente quando aquela voz familiar penetrou-lhe os ouvidos - como uma alfinetada no espírito, deve-se dizer - é que ele foi arrastado de volta a uma realidade na qual não gostaria de acreditar. Lembrava-se claramente daquela voz e, acima de tudo, não havia se esquecido do rosto daquele garoto oriental. Deixou escapar de seus lábios um solitário vocativo carregado por uma perplexidade gigantesca. ♌️
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    - ...Seiya?!


    Edit: Eu havia errado a data e não tinha me dado conta. Sei lá por que diabos me confundi e acabei colocando 1960 quando o correto era 1973. O juiz pode descontar se achar passível de desconto. Só editei pra não ficar feio mesmo. (:


    Última edição por [AE] Leo|Aiolia em Sex Abr 09, 2010 1:09 pm, editado 5 vez(es)
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Ter Mar 09, 2010 5:58 pm

    É impressionante como o mundo dá voltas e os nossos caminhos se alteram, não é mesmo? Você passa sua juventude inteira acreditando que o seu destino já está traçado e que seu rumo é seguir tal coisa e então, de repente, o próprio destino vira e te joga para um lado totalmente oposto do lado que você tinha escolhido anteriormente. A vida é realmente um grande mistério...Mas afinal de contas quem é que escolhe o nosso caminho? Qual é a real relação entre o homem e o destino? Perguntas profundas que já encontram milhares de respostas divergentes...Vou dar a minha também, eu penso que a vida é na verdade uma grande ironia, no entanto, cada um de nós está predestinado a algo. Será mesmo que nós escrevemos nosso destino?

    O brilho dourado do amor que acalma os corações enfurecidos e espanta a escuridão...O cálido cosmo da jovem pela qual lutavam percorria todo o santuário grego a fim de passar o conforto e a confiança que os heróis daquele dia iriam precisar. Soar de instante a instante um passo mal seguro. Abalado pela nocividade e desprezo da empreitada, aproximou-se, seu semblante permanecia inabalado, na certeza de que enfrentaria guerreiros de poderio jamais visto e de que estaria disposto a dar sua vida por suas ideologias e a honra que o levou a se tornar um sentinela da Deusa Athena. Em sua pele, apenas o assobio do vento como aquele que lhe convida ao cancro da morte. Finalmente o homem dourado se revelou. Aparentemente, não emanava um cosmo ofensivo. Seu semblante mudava radicalmente ao observar quem era o portador da armadura de leão.



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    - Aioria...Então você também é um cavaleiro de ouro? Que bom revê-lo meu amigo.



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    - Precisamos ir até o salão do grande mestre, apenas ele é capaz de salvar Saori...digo...Athena. Ela corre perigo, só o mestre pode retirar a flecha de sagita que atingiu seu peito...



    Memórias envidavam. Aioria representava para Seiya quase um mestre, aquele que lhe deu forças quando era mais jovem, um homem a ser admirado. Saber que ele era um dos cavaleiros de ouro lhe dava mais esperança, contava com Aioria e esperava que ele acreditasse em suas palavras. Palavras estas, vindas de um verdadeiro cavaleiro de Athena. Seiya já havia amadurecido bastante desde a última vez e agora aquele reencontro representava a união de uma nova geração que luta pela justiça.



    Última edição por [AE] Gemini|Kanon em Qui Mar 11, 2010 6:23 pm, editado 1 vez(es)
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Ter Mar 09, 2010 10:09 pm

    Dir-se-ia no Santuário, caso fosse de conhecimento geral os laços do passado que ligavam aqueles dois personagens, que Aiolia tinha ao seu redor uma aura negativa que atraía maus acontecimentos; tudo ao seu redor era corrompido pela mancha negra da traição que o acompanhava de forma indissociável, tornando-o um para-raio de indesejáveis tempestades. Aquele garoto, agora detentor da sagrada armadura de bronze de Pegasus, era o pupilo de Marin de Águia, uma estimada companheira, amazona de prata de caráter inquestionável, guerreira de técnica notória e conhecida também por ser uma exigente, porém bondosa, tutora. Aiolia estava atônito: eram muitas coincidências para parecer somente uma maldita obra do acaso! Justo ele, que odiava tanto o conceito de destino e acreditava somente na força do coração humano, capaz de sobrepujar os deuses e escrever a próprio punho sua história com sangue, lágrimas e sorrisos, agora se via envolto num turbilhão esmagador de questionamentos. Por que logo Seiya? Por que era ele um dos tais traidores do Santuário que mantinham o punho em riste nesta nova rebeldia?
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    - Traidor! Aioros tentou matar Athena! Traidor!!!
    Seu peito foi visitado por um sentimento melancólico; não conseguia ver nos amendoados olhos castanhos de seu interlocutor sinais de maldade, embora achasse estranha a falta de sentido em sua fala confusa. Assim como seu irmão, ele não parecia capaz de cometer tamanho crime; contudo, pelo que nos prova a história, nem sempre a impressão que as aparências nos passam servem como parâmetro para um julgamento correto. Da mesma forma que aconteceu há 13 anos, o leonino não queria acreditar no que acontecia. Entretanto, não se permitiria cometer enganos. Os fatos falavam por si só, e talvez viessem a tristemente suprimir até mesmo a força - que jurávamos ser inabalável - de nossas convicções pessoais.
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    - Seiya, o que você está fazendo aqui? Não me diga que você... é um dos cavaleiros de bronze que se voltaram contra as ordens do Santuário. – falou com a voz calma, deixando transparecer sutilmente reflexos de decepção. – Do que você está falando, Seiya? Athena vive neste Santuário; você deveria saber muito bem disto, já que foi treinado aqui. – deu alguns passos lentos em direção àquela criança japonesa, parando bem próximo a ela. – Se Sagitta acertou alguém com sua flecha, foi somente a impostora que se diz Athena; ele cumpriu com sua obrigação de cavaleiro, como um dia você mesmo prometeu, Seiya.
    Fechou olhos, ocultando o azul profundo de um lago de águas nunca plácidas, e respirou fundo, balançando suavemente a cabeça para os lados em negação. Seu rosto transmitia uma expressão abatida que, embora não fosse compreensível aos demais, poderíamos dizer que era proveniente de um infindável cansaço emocional. A história se repetia, e com ela a inexpugnável chaga em seu cerne se mantinha aberta e purulenta, sangrando lentamente enquanto ele tentava sobreviver em uma vida desgraçada que tinha sempre como a tônica aquele mesmo maldito acontecimento.
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    - Seiya, por acaso você se esqueceu do que Marin lhe ensinou?
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qui Mar 11, 2010 6:14 pm

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    - Os outros aspirantes falaram que eu jamais poderei ser um cavaleiro, só porque sou oriental, por isso não quero mais...
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    - Seiya, não importa se você é oriental ou um grego, assim como não importa sua classe social ou cor da pele, os cavaleiros são aqueles que lutam pela justiça independentemente de onde nascem. Nosso dever é proteger Athena acima de tudo, despertando o universo que temos dentro de nós, somente assim, poderemos ser considerados cavaleiros...Lembre-se disso Seiya!

    Quando era menino seu grande sonho era se tornar um dos lendários heróis que lutam para defender a justiça em nome de Atena, treinou duro para conseguir realizar o seu desejo, seu senso de justiça era forte demais e os cavaleiros eram o seu maior espelho. Também havia o fato de que treinava para ficar forte e assim conseguir encontrar sua irmã, mas vamos supor que ao conhecer os ensinamentos e ideologias dos cavaleiros, ele também treinava por outros motivos, igualmente fortes como os que tinha antes.

    Um longo suspiro precedeu alguns segundos de silêncio entre os dois. Seiya ainda mastigava em sua mente as palavras de Aioria enquanto remoia lembranças de um passado não tão distante. Seu punho cerrou-se quase automaticamente conforme o cavaleiro de ouro finalizava seu discurso. Quase não acreditava no que estava ouvindo, Aioria estava realmente ao lado do grande mestre e, pelo jeito, não acreditava na legitimidade de Saori Kido: a verdadeira Athena.
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    - Mas o que está dizendo Aioria...Você também acredita no grande mestre? Mesmo depois de tudo o que ele fez contra nós os cavaleiros de bronze? Ele sim é o impostor...Saori é a reencarnação de Athena!
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    - Treze anos atrás seu irmão Aioros arriscou sua vida para proteger o bebê que era a reencarnação de Athena, esta criança era Saori, o grande mestre mentiu esse tempo todo para vocês...
    Em seu íntimo Seiya novamente se questionava se era uma missão impossível derrotar aqueles cavaleiros tão poderosos. Havia aprendido muito sobre os cavaleiros de ouro em sua luta contra Aldebaran e nesta ocasião não poderia mais deixar sua guarda baixa. Cerrou um dos punhos à frente de seu corpo, e ao mesmo tempo rangeu os dentes uns contra os outros. Não poderia deixar de nenhuma maneira que Aioria atrapalhasse sua missão, Athena e seus amigos dependiam dele uma vez que estava bem adiantado em relação aos outros. Se houvesse um meio de derrota-lo, Seiya seria o único homem a descobrir. Elevou seu cosmo fazendo uma aura azulada lhe contornar. Os cabelos farfalhavam com o poder que emanava de seu corpo. Estava a ponto de atacar seu oponente com seu golpe mais poderoso. Enquanto o espetáculo produzido por seu cosmo iluminava o cenário, o jovem cavaleiro flexionou os joelhos e ergueu ambos os braços deixando-os a altura do rosto enquanto parecia desenhar algo no ar.
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    - Athena...Meus amigos...Todos dependem de mim, não irei falhar. Se for preciso lutaremos Aioria...E com estes punhos provarei que estou falando a verdade!



    Última edição por [AE] Gemini|Kanon em Sex Mar 12, 2010 1:58 pm, editado 1 vez(es)
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qui Mar 11, 2010 10:33 pm

    ♌️ Embora realmente desejasse, as coisas não poderiam correr de forma diferente: Seiya era o vento impetuoso que corria anunciando sua verdade; Aiolia, por outro lado, mantinha-se como a árvore no meio do caminho, inflexível e rígida em sua própria crença, enraizada na vida que desenhara-se-lhe naquela fatídica noite. Mesmo contra a dureza inexorável do tronco, o vento não cessaria: contornaria a árvore e manteria seu fluxo incessante; ela, o vegetal petrificado, também não cederia e não poderia balançar. De fato, Aiolia estava muito distante de sua natureza de fogo, parecendo muito mais um gato doméstico do que um selvagem leão com o sol em sua juba – ele estava anestesiado. Embora acreditasse se impor às adversidades de sua torturante vida, o que ele fazia era apenas sobreviver com uma passividade vergonhosa – havia virado apenas mais um corpo dócil. ♌️

    ♌️ O cavaleiro de bronze insistia naquela idéia aparentemente absurda; para cada palavra dita, Aiolia não pensava em outra coisa senão em quão dissimulado a criança regida pelas estrelas do cavalo alado parecia. O leão abriu, pois, suas pálpebras e fixou seus olhos incrédulos nos olhos daquele garoto que ele conhecia há muito tempo. Tudo aquilo soava completamente inverossímil! Ele se limitava a acusar o Grande Mestre sem ter à sua disposição o mínimo conjunto probatório e, apesar disso, ainda parecia esperar que fosse dado algum crédito às suas palavras. Sinceramente, como esperar que toda uma convicção enraizada durante anos, negada a lágrimas e posteriormente aceita com toda a amargura possível de existir dentro de uma alma venha a ruir daquele jeito? Seiya só poderia estar louco: era nisso que acreditava o protetor daquele templo. ♌️
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    - Seiya, o que você diz não faz sentido! Então ele é um impostor somente pelo que ele fez contra vocês? Aquilo que o Grande Mestre fez não foi nada senão o cumprimento de seu dever. – tinha um certo tom de espanto em sua voz, talvez pelo fato de não esperar ouvir algo que julgava ser uma besteira infundada sendo dito com tanta naturalidade. – Ele é o porta-voz de Athena no Santuário e sua palavra é a lei. Você sabe muito bem o que acontece com quem contraria as leis do Santuário, Seiya...
    Falou as derradeiras palavras de forma ríspida como em uma repreensão quase fraterna, mas antes mesmo de terminá-las o jovem cavaleiro começou a falar sobre o famigerado “traidor”. Quando o nome de seu irmão foi invocado, sentiu um prego enferrujado – com o qual sempre achava já estar habituado – se afundar ainda mais em seu coração, rasgando-lhe lentamente não a carne, mas um pouco mais daquele fatigado espírito. O pouco de luz que poderia subsistir em seu rosto naquele momento se apagou bruscamente, dando lugar a uma expressão fechada, quase carrancuda. Franziu o cenho. Diferente a postura abatida que tinha antes de sua casa zodiacal ser invadida, agora ele estava com a coluna ereta, os ombros erguidos e o peito estufado, o que lhe conferia um ar imponente no alto de seu um metro e oitenta e cinco centímetros.
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    - Não diga besteiras! – soou o rugido retumbante, reverberando pelas marmóreas paredes do salão. – Se você insiste nesta loucura, não tenho outra opção a não ser matá-lo aqui, Seiya. Não deixarei nenhum traidor atravessar a minha Casa de Leão! - rapidamente, a magnitude do cosmo latente de Aiolia começava a se elevar, revelando então uma energia realmente intensa que fazia pulsar uma luz de ouro.
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Sex Mar 12, 2010 3:37 pm

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    - Então você prefere acreditar no mestre do que em seu próprio irmão? Não importa o que digam, eu sempre acreditaria em minha irmã.- Pausou seu discurso por um instante enquanto observava o homem que antes admirava e que agora, por ironia do destino, tornava-se seu adversário. - Saori é Athena, nós lutamos por ela. Foi assim que você me ensinou, lembra Aioria? Mesmo que eu tenha que te enfrentar, por Athena eu passarei desta casa, jamais desistirei, todos os meus amigos contam comigo!


    Uma fina camada de energia envolveu o corpo do cavaleiro. Das frestas da armadura, uma luz azulada se expandia demasiadamente enquanto Seiya mantinha sua posição de alerta. Seus desenhos no ar resultavam na constelação que lhe protegia e então a imponente imagem do pégasus alado surgiu sobre suas costas. Seiya avançou com grande velocidade em direção ao leonino, trazendo seu punho direito para trás do próprio corpo enquanto ganhava impulso, em seguida lançando o punho violentamente para frente socando o ar, seu cosmo brilhou intensamente enquanto ele gritava o nome de sua principal técnica.


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    Freou o corpo de maneira brusca a mais ou menos cinco metros de Aioria enquanto socava o ar e, de seus punhos, uma incandescente luz foi produzida, esta que se multiplicava enquanto vários feixes de luz eram lançados contra o adversário provenientes de milhares de socos que Seiya lançava sequenciadamente, mantinha uma constante produção de golpes que resultavam em vários meteoros. A velocidade era absurda – para os limites de um cavaleiro de bronze. Ele finalmente terminava seu poderoso ataque mantendo o punho cerrado enquanto tentava fitar seu inimigo, temporariamente encoberto pela grande luminosidade produzida pelo golpe. Sem ao menos saber o resultado de sua investida ele já tentava prever um futuro incerto, esboçando levemente um sorriso, que revelava a confiança do triunfo de seu ataque. Seiya parecia cometer o mesmo erro que havia cometido contra Aldebaran: Subestimar um cavaleiro de ouro, tais ações poderiam resultar em sua derrota, mas aquele era o modo de agir daquele jovem, já fazia parte de suas características sempre ter a confiança necessária em seus combates, talvez fosse aquele adjetivo o motivo que lhe conduzia para as vitórias, jamais desistiria, não importava o tamanho da força de seu adversário, pois, suas causas eram nobres.


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    - Eu consegui!!!

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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Sáb Mar 13, 2010 1:05 am

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    “Você não sabe o quanto eu gostaria de acreditar, Seiya...”
    ♌️ Digamos que Aiolia suspirou internamente - pois por fora mantinha a mesma postura -, remoendo um pouco mais daquele sentimento que anteriormente classificamos como um “misto de tristeza e raiva”. Aioros era o cavaleiro perfeito; possuía não somente um cosmo cálido ou técnicas de batalha impecáveis, mas sua maior virtude residia em seu caráter bondoso, repleto de generosidade, de uma capacidade ímpar de compreender e respeitar os sentimentos de outrem, de uma grande sabedoria e de um incomensurável senso de justiça que ia muito além do campo bélico. ♌️

    ♌️ Aioros não era uma pessoa cega por suas crenças, não era somente um cavaleiro que defendia Athena. Não! Ele o fazia justamente porque Athena simbolizava todos os valores que ele tinha como preciosos dentro de seu coração; ele o fazia porque via nela a possibilidade de salvação para o mundo através de um “amor maior”; ele via nela não a espada que decepa o mal, mas sim a mão carinhosa que afaga o criminoso e o regenera. A humanidade necessitava de uma deusa assim, e é por isso que Athena era enviada à Terra a cada 200 anos: para trazer a salvação. Ou seja, não era por seguir Athena que Aioros era assim, mas justamente o contrário. ♌️
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    - Não desista, meu irmão. Por mais que exista uma grande diferença de poder entre nós, você precisa entender o essencial: o cosmo, esta força vital existe dentro de todas as pessoas. Nós, os cavaleiros, temos que aprender a controlá-la para realizar milagres. Você é ainda muito jovem e vai crescer muito, vai se tornar muito forte, mas você precisa ter um coração que ame as pessoas, meu irmão. Você precisa acreditar no poder da esperança. É por isso que nós lutamos por Athena, Aiolia. Nunca se esqueça disso.
    ♌️ Ele era um exemplo não somente para Aiolia, mas sim para todo o Santuário. Talvez não houvesse uma pessoa sequer que nutrisse contra ele maus sentimentos, nem mesmo os inimigos que ele tivera de derrotar. Dizem que ele, juntamente com Saga de Gêmeos, era candidato à sucessão no posto de Grande Mestre. O leonino cresceu com esse grande referencial, idolatrando seu irmão e desejando seguir seus passos, desejando ser um cavaleiro honrado e nobre como ele, desejando ter uma força maior no coração do que nos músculos. Ele se espelhava no mais velho e com ele, seu tutor, havia aprendido o que realmente significava ser um cavaleiro de Athena. Não é por menos que, apesar de sua má fama entre alguns cavaleiros de ouro - e, conseqüentemente, alguns de prata -, os santos mais jovens e demais aspirantes vissem nele alguém a quem se espelhar - a personificação das virtudes de um cavaleiros. ♌️

    ♌️ Aiolia sempre tratou todas as pessoas com respeito, desde aspirantes a soldados, não vendo uma hierarquia real entre cavaleiros de bronze, prata ou ouro em função de suas armaduras ou de suas forças, mas acreditando que eram igualmente pessoas acima de tudo. Não era raro vê-lo andando pelo Santuário com trajes comuns de treino, deixando sua indumentária dentro de sua casa. Ali, nas tardes que passava assistindo os treinamentos no Coliseu, ele se sentia somente mais um dentro da grande causa de Athena – os outros tinham tanto valor quanto ele, apesar da hierarquia formal. ♌️
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    - Seiya, não ligue para o que dizem. Isto é uma grande bobagem. Não importa se você é oriental ou grego; seu nome, sua origem, sua raça: nada disso importa. A Marin é um belo exemplo disso, Seiya. Ela também é oriental, e mesmo assim é uma amazona de prata. A única qualificação para se tornar um cavaleiro é a vontade de proteger este mundo tendo Athena em seu coração. Você só precisa acreditar no cosmo que existe dentro de sua alma e ele lhe mostrará o caminho correto. Entendido, Seiya? Então volte a treinar e dê tudo de si. Nunca se esqueça disso.
    ♌️ Normalmente, Aiolia acabaria rapidamente com qualquer inimigo que tivesse a audácia de invadir seu templo zodiacal e atentar contra Athena. Mais do que a sua vontade, aquilo era o seu dever – não só para com o Santuário ou sua deusa, mas também para com seu irmão e sua promessa de limpar o nome da família e provar que ele, independente do crime de Aioros, não era sua sombra, mas sim um cavaleiro como todos os outros. ♌️

    ♌️ Mas foi naquele momento que ele chegou à seguinte conclusão: ele era para Seiya aquilo que durante tanto tempo – e até mesmo agora – seu irmão fora para si; quando olhava para Seiya, via a si mesmo no passado diante do cavaleiro de Sagitário. Pensou então que talvez a justiça pudesse ser aplicada de outra forma naquela situação; pensou que talvez pudesse salvar Seiya desta loucura que parecia acometê-lo. O Santuário, com toda sua rigidez normativa, talvez não o perdoasse por aquela traição como não perdoaram – e ele mesmo incluído – Aioros, mas talvez o leonino pudesse desculpar Seiya e guiá-lo pelo caminho correto. Por que tudo precisaria ter o mesmo triste fim? ♌️
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    - Por que você continua dizendo que esta garota é Athena? Isto não faz sentido, Seiya! Athena vive neste Santuário, e você sabe muito bem disto. Se você quer batalhar comigo... como cavaleiro, vou continuar seguindo aquilo que eu ensinei para você e defenderei Athena a todo custo. Não permitirei que você atravesse a Casa de Leão!
    Os inúmeros meteoros luminosos que se desprendiam dos punhos do cavaleiro de bronze pareciam incapazes de tocar o corpo do santo áureo. A velocidade dos ataques era extraordinária para um guerreiro daquele nível, mas ainda assim estava muito aquém da de Aiolia. Ele viu cada um dos socos projetando rastros azulados como se aquela ação, que se passava em ínfimos segundos, durasse uma eternidade. Sua velocidade era incrivelmente superior à de seu oponente, o que fazia com que, embora esquivasse de todos os ataques, parecesse estar parado na mesma posição em que se encontrava. Bastou que erguesse o dedo indicador de sua mão direta para que incontáveis feixes de luz rasgassem o ar e voassem em direção àquele garoto que se encontrava tão próximo.
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    - Então isto é tudo que você pode fazer por “sua Athena”?
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Dom Mar 14, 2010 4:38 am

    O ciclo caótico de destruição fora iniciado. Empedrado na teima e no orgulho insensato, Seiya iniciava seu primeiro ataque. A confiança de que seus ataques haviam tido sucesso logo fora quebrada. Aioria surgia do jogo de luzes, como se nem mesmo tivesse saído do lugar, era uma grande surpresa para o jovem pégasus ver como o cavaleiro de ouro havia se livrado de seus ataques tão facilmente – na verdade ele ainda tentava entender como aquilo havia acontecido. Em contrapartida, Aioria erguia o dedo indicador da mão direita, uma luz surgiu e então ele não viu mais nada...

    Fora tudo muito rápido, só deu tempo mesmo de agonizar em meio aos golpes de Aioria. Ele é arremessado a metros de distância pela casa, sem encontro derradeiro. Seu corpo cortava o vácuo aludindo-o ao vazio, pairou por alguns instantes no ar até ser tomado pelo primeiro impacto. Uma pilastra de sustentação da morada. Chocou-se contra esta que o manteve apenas por uma fração de segundos, logo atravessando a mesma. E assim foi por três destas pilastras, que alinhadas eram logo atravessadas pelo corpo do cavaleiro. Por fim, cai abalado, desdenha sua força e em tom sublime adormece ao chão. Reina um silêncio de morte e o mistério se fecha aos seus olhos serenos, teria mesmo sucumbido às garras do Leão?! Não naquele dia, não com aquele jovem, ainda havia muito a fazer, no entanto, apenas aquela simples energia lançada por Aioria parecia causar uma dor incrível em Seiya, seu corpo havia sido atingido em todas as partes.


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Não é possível, estes ataques...Só consegui ver a luz emitida por Aioria e depois senti meu corpo sendo atingido por todas as partes, foi tudo tão rápido...Então essa é a velocidade da luz?”


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “A luta contra os cavaleiros de prata...”


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Naquela vez consegui superar o inimigo que era mais forte do que eu...”


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “E até com Aldebaran...”


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Lembre-se Seiya, enquanto não conseguir despertar o sétimo sentido, você não conseguirá derrotar os cavaleiros de ouro...


    Todos estavam cientes das proporções absurdas e de quanta tristeza e pranto uma guerra pode nos proporcionar, mas a verdade é que ninguém está preparado. A perda de um ente, a partida daqueles que compartilhamos tantos momentos...bons/ruins mas que de uma maneira única fazem parte de você e do que representa. Pudemos sorrir e talvez, quem sabe, até se emocionar com os personagens desta saga. Não entendam mal, isso não é o fim, é como um ciclo, onde um termina, outro recomeça. Mas por que mesmo que escrevi isso tudo?! Ah, sim! O nosso corajoso cavaleiro de pégasus, em uma nova empreitada desbravando os mistérios do sétimo sentido. É hora de acordar para a realidade, erguer-se por seus amigos, ou já se esqueceu de sua promessa?


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Jamais desistiremos, lutaremos até o fim, mesmo que isso custe a nossa vida, amigos...Saori...Athena precisa de nós...Vamos!!!!!!


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Jamais desistirei Aioria, mesmo que você me ataque mil vezes, mesmo que quebre todos os ossos do meu corpo, eu sempre me levantarei, esta chama que queima é a chama da amizade que nos conduz, lutarei...por meus amigos e por Athena...


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    -...A verdadeira Athena!!!


    Jamais desistir, lutar pela amizade e por Athena, este parece ser o modo de viver que Seiya havia adotado desde o começo de sua saga, não deixaria que ferimentos como aqueles fossem suficientes para lhe abater fisicamente, muito menos emocionalmente. Desta vez a chama que lhe envolvia era repleta da esperança de todos aqueles que acreditavam em seu avanço, era um cosmo quente, capaz de se desenvolver a cada vez que era derrubado e aquilo tornava-se ainda mais evidente naquele momento, aquele era Seiya de Pégasus que já havia driblado as ironias do destino e, com sua própria determinação, traçado seu próprio destino. Chegamos então a conclusão que, pelo menos com aquele jovem em particular, aquela regra do início de que nossos destinos são traçados não se encaixa perfeitamente. Logo meus amigos, ele mostrará o porquê.

    Já de pé ele fitava seu inimigo, esquecendo todos os sentimentos do passado e focando em seus objetivos. Seiya não mudaria seus pensamentos, não importava o que o leonino fizesse. Seu cosmo estava bastante concentrado e então ele iniciava uma corrida por alguns metros até impulsionar seu corpo com ambas as pernas e então saltar concentrando em seu punho uma alta quantidade de energia cósmica – o máximo que ele conseguia concentrar, digamos assim. E então sobre suas costas a imagem da jovem...


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Não importa como...Eu passarei da casa de Leão!!!


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    Desta vez a seqüência de ataques vinha de cima pra baixo, aumentando a área de impacto, a quantidade e principalmente a velocidade dos ataques havia mudado, estavam bem mais rápidos e potentes que antes causando várias crateras no mármore da morada e descendo como uma chuva de meteoros, literalmente. O tempo que Seiya conseguiu manter seu corpo no ar foi o tempo que levou a duração de seu ataque, que a cada segundo se tornava mais poderoso.

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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Dom Mar 14, 2010 4:22 pm

    Não foi preciso empregar muita força para mostrar a diferença abissal que separava os poderes daqueles dois santos. Em um singelo piscar de olhos, Aiolia havia golpeado inúmeras vezes seu adversário, que nada pôde fazer naquele momento para evitar que fosse derrubado por aquela onda de ataques praticamente simultâneos. Até aí, tudo parecia estar correndo normalmente, pois o óbvio para qualquer pessoa seria acreditar em uma fácil vitória do cavaleiro de ouro. Porém, o que aconteceu posteriormente ia na contramão das possíveis expectativas gerais: malgrado sua dor, o cavaleiro de Pegasus se erguia heroicamente, e ao seu redor tremeluzia de maneira mais intensa aquela aura azulada que o envolvia num caloroso abraço. Entretanto, Aiolia tratou logo de tentar podar a esperança de Seiya quanto à realização daquele milagre. Apesar de acreditar que estas façanhas fossem possíveis, ele tinha a convicção reta de que um traidor não conseguiria se sobrepor ao poder de um verdadeiro cavaleiro de Athena, alguém que tinha em suas mãos a força para dobrar as adversidades e no coração um cosmo capaz de proteger a humanidade. Por isso, não se espantou com o fato de seu inimigo ter se levantado.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Não fique tão confiante apenas porque você sobreviveu a um de meus ataques, Seiya. Na próxima vez, minhas garras não serão tão gentis.
    Apesar de tudo, a voz de Aiolia não era hostil. Talvez sua natureza irascível o desse a entender, mas não seria uma interpretação correta sobre as atitudes de nosso personagem. O leonino sentia que aquele pequeno cosmo estava diferente, estava muito mais intenso, como se algo mais alimentasse aquela pequena chama para fazê-la arder acima do que supunha ser possível para Seiya. O que ele não compreendia, contudo, era a motivação que conduzia o cavalo de asas feridas a um novo vôo. Às suas costas, a imagem de Saori parecia levá-lo acima de seus limites, fazendo-o parecer conquistar os céus. E então Aiolia se pôs a pensar...
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Por que você se levantou, Seiya? Seria muito melhor se continuasse caído. Desta maneira, talvez eu pudesse poupar sua vida.”
    No ar, Seiya desferia novamente o mesmo ataque. Porém, a velocidade dos meteoros havia aumentado, talvez tendo atingido o limite de um cavaleiro de prata. A intensidade energética dos socos também estava muito maior, tendo adquirido uma potência incrível! No entanto, ainda estava muito abaixo do fulgor ígneo do cosmo do Leão. A luz áurea que queimava ao redor de seu corpo externava o poder de sua alma, que detinha uma convicção inabalável em agir seguindo aquilo o que ele acreditava ser certo, defendendo sua crença no que era a justiça, por mais que ele pudesse estar equivocado naquele momento.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Acho realmente nobre lutar por seus amigos, mas... por que esta garota significa tanto para você? O que a torna tão especial, Seiya? Por ela, você parece ter se esquecido de Athena e iniciado esta traição. Por mais que seus sentimentos possam ser belos, você se voltou contra tudo o que acreditamos. Talvez eu tenha que enterrar os seus sonhos, Seiya, mas o farei para manter vivos os daqueles que protejo, para manter vivos aqueles que têm fé em Athena e esperança de dias melhores em seus corações.”
    Puxou a capa caída às suas costas, presa em suas ombreiras, para frente, usando-a como escudo. O simples movimento com o braço ao puxá-la - junto com a cosmo-energia que fluía por seu corpo - era capaz de frear o ímpeto do ataque de Seiya, bloqueando seus fortes meteoros como se eles não fossem mais do que pedregulhos atirados contra um enorme muro. Ainda era gigante a diferença que os separava.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    "Por favor, me perdoe, Marin.” – pensou rapidamente, com certo pesar, antes de projetar o punho direito à frente, liberando outra inclemente saraivada de luzes douradas, superando em muito as centenas ou milhares de socos por segundo, produzindo um incessante ziguezaguear de linhas áureas a iluminar aquele templo.
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    Última edição por [AE] Leo|Aiolia em Seg Mar 15, 2010 9:36 pm, editado 1 vez(es)
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Seg Mar 15, 2010 10:02 am

    A sua peleja continuava. Não se deixava abater pelo primeiro ferimento, pelo contrário, suas forças eram renovadas lhe impulsionando para um novo ataque, mais rápido e mais potente. No entanto, o que parecia um acerto garantido acabava se tornando mais uma tentativa inútil. Que força era aquela que protegia aquele cavaleiro de ouro? Antes que pudesse concluir seus questionamentos, sentia a explosão de cosmo-energia compeli-lo de volta pelo caminho de onde havia vindo, fazendo seu corpo ser arrastado enquanto os vários feixes lhe golpeavam ainda mais potentes que outrora, era tudo tão rápido que até mesmo a dor que seu corpo sentiria devido o ataque viria alguns instantes depois. O sangue dos pequenos cortes em sua pele aflorava pouco a pouco, assim como aflorava em se íntimo a vontade de derrotar logo aquele que lhe impedia de salvar Athena. Agonizava enquanto parecia lutar contra seu próprio corpo.


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Aaaaarghhh.....


    “Mais uma vez...não consegui enxergar seu ataque...se continuar assim, não conseguirei derrota-lo nunca...Preciso atingir o sétimo sentido, como fiz daquela vez...Mas como? Como alcançar o cosmo máximo?”


    Por enquanto, a armadura reconstruída por Mu dava a Seiya a resistência necessária para não padecer completamente às investidas seqüenciais de Aioria, mas até quando a armadura lhe salvaria da derrota? Mesmo com ela os ataques do cavaleiro de ouro lhe causam uma dor extrema, seus músculos quase não respondem aos seus comandos. Tinha que virar o jogo de alguma maneira. A começar reerguendo-se daquela situação, seus braços erguem seu corpo alguns centímetros enquanto seu joelho lhe dá sustentação apoiando seu corpo. Levantar era difícil. Tudo parecia mais pesado, no entanto, após muito esforço ele estava novamente de pé e, ainda cambaleando, caminhava na direção de Aioria.


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Não importa Aioria! Não importa quantas vezes você me ataque...eu sempre levantarei...jamais desistirei de meus objetivos...


    Interiormente, ele lutava para manter-se de pé e, ainda assim, suas palavras demonstravam confiança. Seiya sabia que tinha de atingir o sétimo sentido para continuar lutando, morreria tentando, mas jamais desistiria daquele combate. Mais uma vez ele iniciou seu ritual incessante, desenhando as constelações de pégasus no ar, seu cosmo voltou a brilhar ao redor de seu corpo. Mas antes...


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Me responda Aioria...Essa Athena que você diz estar no santuário...você já a viu? Já sentiu o caloroso cosmo dela? Já teve a certeza de que ela é realmente Athena?

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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Seg Mar 15, 2010 11:55 pm

    Por um instante, Aiolia esqueceu de que deveria extinguir a centelha de vida que pulsava timidamente, mas sempre com mais ardência, dentro do peito daquele garoto e se permitiu revelar para si mesmo uma estranha admiração diante do feito inacreditável de Seiya. Ele havia recebido seu ataque duas vezes e ainda conseguia se levantar. Quanta obstinação! Sempre tivera certo apreço pelo pupilo de Marin, um jovem que, como ele, foi perseguido maldosamente por injustiças, sofrendo a implacável dor do preconceito, sendo alvo de palavras ferinas por parte de inúmeras pessoas que sequer o conheciam, que nunca tiveram contato com os sentimentos sinceros que habitavam aquela alma inocente. Não obstante, aquele japonês venceu a própria insegurança e seus temores; ele nunca desistiu de trilhar o caminho correto...
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Diga, Aiolia! Onde está o seu irmão?! – gritou uma voz impaciente, precedida do forte estrondo na porta, causado por uma patada violenta.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Eu... eu não sei para onde ele foi. Mas... me digam: o meu irmão fez alguma coisa ruim? – respondeu o pequeno garoto assustado, com os olhos esbugalhados e a voz trêmula, titubeando.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - HAHAHAHA! Então você não sabe? Pfff... não se faça de tolo! Você sabe muito bem que seu irmão é um grande traidor! Ele tentou matar Athena! – desdenhou outro homem, com malícia na voz.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Meu irmão... um traidor?! – disse Aiolia perplexo, não conseguindo conectar direito as duas palavras devido à impossibilidade do fato em sua pueril concepção dotada de uma admiração sem precedentes pelo irmão.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - É inútil falar com ele. Ele é o irmão do traidor: nunca entregará Aioros. E logo será igualzinho a ele, será outro rebelde! – retrucou um terceiro, visivelmente cansado pela incessante busca e, assim como todo o Santuário, incrédulo e revoltado diante do fato.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Irmão do traidor! Irmão do traidor!
    - Irmão do traidor! Irmão do traidor!
    - Irmão do traidor! Irmão do traidor!
    - Irmão do traidor! Irmão do traidor!
    - Irmão do traidor! Irmão do traidor!
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    ♌️ ...até então. Aiolia realmente ficara feliz ao saber que Seiya havia surpreendido as línguas ácidas que o apontavam sumariamente como um fracasso: ele calou o Santuário e venceu o grande Cassius com méritos, consagrando-se cavaleiro e provando aquilo no que ele, Aiolia, tanto acreditava: a força de superação capaz de driblar até mesmo os caprichos do maldito destino. E, naquele instante, naquele combate... Seiya mostrava ser o jovem no qual ele sempre acreditou que viria a ser. Tirando, claro, o mais importante: Athena. Isso não tinha como não remetê-lo a seu irmão e seus sentimentos conflitantes em relação a ele: amor e ódio. ♌️

    ♌️ Um se alimentava do outro em um angustiante círculo vicioso: amava-o tanto que aquela decepção instaurou em seu âmago um ódio intenso e virulento; odiava-o tanto que não podia pensar senão nele e de forma bastante arrebatada: pensava em não repetir o mesmo erro, em não se tornar aquilo que ele se tornara e – acima de tudo – em ser aquele cavaleiro que Aioros, quando fazia jus a todos os louvores que lhe eram oferecidos (e ainda o faz, só que poucos o sabem no momento), ensinara-o a ser – amava, pois, seu irmão. Mesmo que indiretamente, tudo em sua vida girava em torno deste eixo duplo. Daquela forma, Seiya - por menor que fosse o seu gesto - cutucava fundo em uma ferida que de tanto doer parecia ter perdido a sensibilidade, muito embora acontecesse precisamente o contrário disso. ♌️
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Ele conseguiu se levantar de novo. Mas... por quê? Por que ele teima em continuar lutando? E... por que não sinto nele maldade alguma? Mesmo ele sendo um traidor, não consigo sentir em seu cosmo o mínimo sinal de maldade! Vejo em seus olhos...”
    ♌️ Nutria por Seiya a mesma decepção que perdurava em seu coração quanto ao anjo de asas douradas. E era por isso que não queria mesmo acreditar no que estava acontecendo: assim como antes nunca seria capaz de duvidar de Aioros, depositava uma grande esperança no futuro de Seiya a ponto de achar que ele trilharia o caminho da justiça e do amor. E ele tinha tudo para fazê-lo: tinha vontade, tinha coragem e tinha em Marin um guia confiável para ensiná-lo, contudo... ei-lo batalhando contra o Santuário - um rebelde gritando aos quatro ventos que uma falsa Athena está com ele e que a verdadeira é somente uma farsa. ♌️

    ♌️ Aiolia tentou recuperar a sobriedade, deixando em segundo plano aqueles delírios que o assombravam. Não tinha tempo para seus fantasmas agora: ele tinha que cumprir a sua missão. Querendo ou não, Seiya tinha se voltado contra o Santuário e contra aquilo que o leonino acreditava. Não importava muito a aparência diante do fato, e isso o lembrou de novo de Aioros de uma forma mais acalorada, deixando fluir pelo seu corpo a raiva que continha dentro de si, cuja pressão esmagadora forçava sua liberação. A faceta impulsiva do Leão finalmente se mostrava. Os olhos o encaravam como um felino selvagem à espreita da presa; a voz retumbou com firmeza, meio áspera, finalmente hostil. ♌️
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Você vai tentar o mesmo ataque pela terceira vez, Seiya? Você se esqueceu de uma das lições básicas para todos os cavaleiros? Uma vez que um cavaleiro consegue enxergar através da técnica de seu inimigo, esta mesma técnica não volta a funcionar. Seus meteoros são muito lentos para mim, Seiya. Consigo visualizar cada um deles, sei o tempo que leva para que saiam de seus punhos e para que cheguem até mim; sei também o intervalo entre um e outro. E mesmo assim você insiste em tentar a mesma técnica?
    A luz que bruxuleava em torno de seu musculoso corpo parecia uma fogueira voraz, capaz de consumir tudo aquilo que entrasse em contato com seu calor. Estava, por fim, convencido do que tinha que fazer – ou melhor... pensava estar. Rebateu o questionamento do santo brônzeo com rispidez, como se não desse muita importância a um fato crucial. Assim como ele, muitos outros foram enganados e, sem embargo de seus sentimentos puros em relação à Athena e à justiça, foram cegados pela ambição desenfreada de Saga de Gêmeos; perderam de vista coisas aparentemente tão óbvias, mas que suas crenças indestrutíveis faziam-nos julgar como desnecessárias. Era por isso que esta guerra era tão triste, possivelmente a mais triste na história do Santuário: uma batalha não-maquiavélica, no qual havia heróis de ambos os lados, irmãos de gládio em riste apontando para a garganta um do outro.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Isso é irrelevante, Seiya. Eu tenho certeza daquilo que meu irmão me ensinou e que aparentemente ele, assim como você, esqueceu. Devemos proteger o Santuário, que é onde vive a deusa Athena. Aliás, como você poderia saber que esta garota é Athena? Não fale besteiras!


    Última edição por [AE] Leo|Aiolia em Qua Mar 17, 2010 7:52 pm, editado 2 vez(es)
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qua Mar 17, 2010 10:40 am

    Talvez fosse o momento da sapiência do Pégasus ser revelada. Seiya sabia que Aioria estava certo em suas palavras, os seus meteoros eram apenas repetitivos e, se continuasse daquele jeito, jamais atingiria seu inimigo, no entanto, se ele conseguisse aumentar seu cosmo, se conseguisse acelerar infinitamente a execução de seus ataques, somente assim, ele conseguiria surpreender. A teoria é fácil, mas para um cavaleiro de bronze como Seiya, superar seus próprios limites era quase como realizar um milagre, é por isso que existe a hierarquia dos cavaleiros e, pela lógica, os de bronze estão num patamar totalmente inferior. É claro que nosso personagem já havia quebrado as regras do santuário, se derrotar os cavaleiros de prata fosse realmente impossível para um cavaleiro de bronze então ele ainda poderia ter chances, só precisava se concentrar, só precisava despertar o universo. Ele lembrava dos ensinamentos de Marin. O universo que existe dentro de cada cavaleiro, isso que ele deveria despertar?


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    - Seiya, a técnica de combate dos cavaleiros do zodíaco está ligada à criação do universo. O universo nasceu de uma explosão. Como eu disse, você é feito dos mesmos átomos que as estrelas...


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    - A origem da terra, dos seres vivos, das estrelas, das galáxias e das milhões de nebulosas que estão muito longe daqui...O universo nasceu em uma grande explosão há 15 bilhões de anos. – Falava Marin em seus incontáveis ensinamentos ao discípulo que por mais que as vezes prestasse atenção em suas explicações, não conseguia assimilar todas as informações passadas pela mestra – até compreensível por sua idade e difícil compreensão de certas coisas.


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    - Seu corpo, Seiya, é um microuniverso nascido do big bang. Os verdadeiros cavaleiros desenvolvem uma força sobre-humana por causa da explosão do universo que eles contêm, assim podem rachar montanhas e pulverizar estrelas, Seiya tente explorar seu interior...


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    - Transforme seus golpes em estrelas cadentes...Isso...estrelas cadentes...Quanto mais você explorar seu universo interior, maior será o seu poder e quem sabe um dia possa realizar um milagre!


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    “Ainda me lembro dos ensinamentos de Marin, quanto mais eu explorar o universo que existe dentro de mim, maior será o meu poder. Preciso despertar todo o meu universo para derrotar Aioria e salvar a Saori.”


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    Aioria terminava seu discurso recebendo uma resposta imediata do cavaleiro de bronze. – Não tenho como provar que Saori é Athena, isso os cavaleiros que devem descobrir, mas já consegui sentir seu cosmo, ele é o cosmo mais agradável que já senti em toda minha vida, um cosmo divino. Aioros morreu para salvá-la, você nunca parou para pensar nisso? Ele acreditou nela assim como eu também acredito, se existe alguém que esqueceu de algo, esse alguém foi você Aioria. – Pausou sua fala enquanto seu cosmo se desenvolvia rapidamente. Pela primeira vez tinha de mesclar sua impulsividade natural com as teorias que havia aprendido até agora, tinha de despertar o sétimo sentido novamente de qualquer maneira. – Se for preciso, eu lutarei até o fim pelo o que eu acredito, pela a força da amizade...Não importa o que você diga, eu irei atacar quantas vezes forem preciso...e quem sabe...realizar um milagre!


    Voltava a traçar no ar os treze pontos da constelação de pégasus, o cosmo de Seiya se mostrava diferente a cada investida, mesmo inconscientemente Aioria continuava ensinando o jovem de pégasus, as palavras do leão soavam para Seiya como um estímulo a superar seus próprios limites, alcançar o inalcançável para um cavaleiro de bronze, aos poucos ele despertava – mesmo que por um milésimo de segundo – a centelha do cosmo máximo, o sétimo sentido. Desta vez seu ataque era mais consistente e tinha uma formação diferente: Eram lançados à distância sem a necessidade de uma aproximação o que era quase uma regra para seu ataque principal. Seus golpes transformavam-se em estrelas cadentes. Mesmo que aquilo ainda não chegasse ao ápice dos cosmos, era, definitivamente, um golpe bem mais poderoso que o anterior.


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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qua Mar 17, 2010 11:02 pm

    Aiolia estava visivelmente incomodado com a repetição daquela cena. Já estava bastante claro que ambos os cavaleiros tinham suas convicções e delas não abririam mão. Seiya talvez não conseguisse provar a veracidade dos fatos alegados, mas a única saída possível para ambos naquele instante era deixar as palavras - já tão desprovidas de significados - para trás e resolver aquele impasse dentro do campo de batalha; deveriam deixar seus cosmos falarem mais alto, deveriam proferir não o brado da garganta, mas sim a inconfundível voz de dentro do coração: ao vencedor caberia a sustentação de sua crença - muito embora eu acredite que nesse tipo de situação é completamente plausível imaginar o perdedor morrendo heroicamente abraçado em suas certezas. O leonino voltou a refutar as afirmações do cavaleiro de bronze com indignação, como se elas fossem um insulto não somente ao Santuário e à Athena, mas também a si mesmo.
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    - Então como você espera que eu acredite nisso, Seiya? Você não tem prova alguma a não ser o seu próprio convencimento. Você quer que a gente acredite nessa sua invenção sem mais nem menos com a desculpa de que “cabe a cada cavaleiro descobrir”? – sua mandíbula estava tensa, os dentes rangiam denotando claramente a raiva que, longe de suprimir, era o sintoma mais evidente dos demais sentimentos que portava em seu peito. – Além disso, você ainda se sustenta sobre uma mentira! Infelizmente, meu irmão é um traidor e tentou matar Athena, e não essa tal de Saori Kido. – deu ênfase à derradeira frase; estava irritado, cerrando os punhos com uma força extraordinária que talvez fosse capaz de cravar suas unhas na palma da mão se não estivesse usando os protetores de sua armadura.
    Parado, Aiolia limitou-se a observar enquanto Seiya voltava a realizar aquele seu peculiar ritual. Como dissera há pouco, aquela técnica não deveria surtir efeito, porquanto seria já a terceira vez em que seria empregada e desde a primeira vez não obtivera êxito. Por que agora seria diferente? Não acreditava nessa possibilidade, então se preparou para recebê-la pela derradeira vez antes de enterrar definitivamente os delírios que converteram um estimado companheiro em um abominável inimigo – isso, claro, em sua visão distorcida e equivocada acerca dos fatos.
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    – Então não me resta escolha senão vou derrubá-lo todas as vezes que você insistir em se levantar!
    Viu novamente aqueles rastros de luz azulada voando em sua direção, mas o que ele não compreendia era que aqueles movimentos retos não eram retos por traduzirem somente a rota de ataque, mas iam muito além disso, como se desenhassem o espectro de uma obstinação ímpar originada pela crença reta e impossível de ser removida do âmago de um jovem apaixonado pela sua causa. Inicialmente, Aiolia conseguiu evitar os meteoros sem problemas como esperado, porém, por um momento ele perdeu de vista os golpes que vinham atrás daqueles dos quais ele havia esquivado. Alguma forte impressão o distraía, e logo ele se daria conta de que impressão enorme era essa que, embora não causasse temor, causava certa apreensão meio irracional.
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    “O quê?! O cosmo de Seiya não pára de aumentar e seus ataques estão mais velozes!” – pensou meio atônito enquanto alguns cometas azulados conseguiam quebrar seu movimento evasivo e acertavam sua armadura em alguns pontos bastante espaçados entre si, o que já caracterizava algo completamente fora do comum. Fechou então sua guarda, colocando ambos os braços cruzados à frente do tórax. Bloqueou o restante da série de ataques, mas isso não o impediu de ser arrastado para trás pela potência daqueles golpes que paulatinamente iam alcançando a velocidade da luz. “Não pode ser! Seiya está tocando o sétimo sentido? Mas como?!”
    Diante desta constatação, Aiolia desfez sua defesa e se permitiu ser golpeado até o final; foi um movimento involuntário, mas subconscientemente havia o desejo de querer sentir na pele o peso da força do oponente e de tentar entender o porquê de seu cosmo ter realizado aquele milagre. Por que aquilo estava acontecendo? Era algo completamente inexplicável, ainda mais em se tratando de alguém que supostamente não luta por uma causa nobre. Seu corpo se chocou contra um dos pilares de sustentação da Shishikyuu e logo escorregou, fazendo-o cair sentado. Durante alguns segundos, ficou imerso em um silêncio sepulcral, muito mais por perplexidade e pela invasão sem cerimônias de miríades de pensamentos do que por dor ou qualquer outro dano físico – afinal, seu corpo era protegido pela mais forte das armaduras.
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    "Será que foi isso o que vi antes em seus olhos? Eles me causam tanta nostalgia. Mas... não pode ser, não faz sentido algum. Por que será que não vejo maldade nos olhos do traidor? Por que então ele se voltou contra o Santuário? O que ele pretende? De qualquer forma, eu nunca vou saber o que ele pretendia também; ele apenas fez e não posso perdoá-lo por isso."
    De qualquer modo, algum lacre dentro de si começava a se romper - por mais que não tivesse consciência disso -, fazendo-o experimentar uma tristeza súbita e incompreensível, como se o peito estivesse apertado. Contudo, balançou a cabeça para ambos os lados para tentar novamente reaver a plenitude de seu controle mental, afugentando os malditos diabinhos que espezinhavam seu cerne com a ponta dos afiados tridentes, sussurrando sempre palavras de regresso. Sua ira parecia ter sido alimentada naquele momento, proveniente de um enraizado sentimento que negação que servia como uma panela de pressão para seus sentimentos mais íntimos nos quais não trabalhara direito.
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    - Então este é o seu poder? Muito bem, Seiya. Por um instante você conseguiu elevar seu cosmo e alcançou o sétimo sentido. Mas há uma diferença enorme entre alcançá-lo e dominá-lo, e eu vou mostrar essa diferença agora. – disse tão-logo se levantou. Apesar de seu caráter explosivo e do tom mais duro em suas palavras, de forma alguma Aiolia aparentava ser maligno. Era somente sério e firme.


    Última edição por [AE] Leo|Aiolia em Qui Mar 18, 2010 6:04 pm, editado 3 vez(es)
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qui Mar 18, 2010 11:09 am

    As barreiras faziam-se inóspitas àquele ser: vencer era sua lide, não importava como. Sua peleja finalmente encontrava os resultados merecidos. Seu cosmos – mesmo que por um milésimo de segundo – lançou-se em uma ascensão meteórica, desaguando na suntuosidade e na oceânica imensidão do Sétimo Sentido. Os ataques se formam cada vez mais rápidos e tentam encurralar o cavaleiro de leão que por um momento é consumido pelas luzes azuladas que parecem raios dificultando a visão de Seiya para com seu adversário. Digno de uma tremenda evolução enquanto o golpe era executado. Seiya ouviu atentamente as últimas palavras de Aioria que ainda faziam parte da écloga burocracia ante batalha, desejava responde-las, mas logo em seguida visualizou seu triunfo. Uma expressão de “ufa” era iminente quando ele relaxou os músculos mudando o semblante radicalmente. Agora estava satisfeito, havia derrotado mais um inimigo.


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    - EU CONSEGUI...DERROTEI AIORIA DE LEÃO, UM CAVALEIRO DE OURO!


    “Atingi o sétimo sentido e consegui derrubá-lo.”


    No entanto, seu alívio mental e corpóreo duraria poucos segundos, isso porque Aioria sequer havia sofrido um arranhão, mesmo depois de atingido pela técnica especial de Seiya banhada ao sétimo sentido. O que já começava a passar pelos pensamentos do santo de Athena era que o dourado não empreendia movimentos reais de combate, executava apenas atos que o salvaguardassem, atos que o livrassem das investidas do adversário. Não obstante, inculcava o próprio cavaleiro de bronze com ideologias e palavras que tentavam fazer mudar seus próprios pensamentos. Será que era realmente isso que acontecia? Ou será que nosso jovem cavaleiro já não estava mais certo das idéias? Aioria pronunciava suas últimas palavras relatando a diferença entre alcançar e dominar o sétimo sentido.


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    “Mas o que? Ele levantou mesmo após ter recebido os meus meteoros...”


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    - Desculpe-me Aioria, mas não posso perder tempo tentando te convencer...Saori e meus amigos esperam por mim, o fogo da casa de leão logo se extinguirá, mesmo que nos tempos do santuário você tenha sido aquele que eu mais admirei. – Pausou seu discurso cerrando os punhos e fazendo surgir novamente o seu caloroso cosmo, enquanto isso sentia ao longe um cosmo chamar por seu nome, ainda não conseguia distinguir de quem era aquele cosmo, mas certamente era alguém que ele conhecia bem. - Mesmo assim...agora você obedece às ordens do mestre e eu terei de lutar usando todo meu poder e realizando um milagre...Eu igualarei meu poder ao seu Aioria!!!


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    “De quem é esse cosmo que eu senti a pouco? Que sensação estranha...Será que...”

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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qui Mar 18, 2010 9:06 pm

    Respirou vagarosamente e apertou um pouco os olhos; embora parecesse controlado, a ira pulsava em suas veias como se o queimasse por dentro. Parecia, pois, recomposto daquela momentânea e estranha fraqueza que lhe acometera, distraindo-o do combate por causa de uma confusão emocional que perdurava desde os longínquos dias do começo da década de setenta até o presente. Ainda quando criança, as provocações, os olhares de intimidação, o descaso, a falta de respeito e a maldade chegaram a um ponto insustentável. E tudo isso ocasionado por quê? Pela traição de seu irmão.
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    “Meu irmão Aioros é realmente um traidor? De todas as pessoas no mundo, ele seria o último a fazer isso que falaram que ele fez. Mano, você realmente quis matar Athena? Você se voltou contra tudo o que me ensinou? Eu não posso acreditar; eu não quero acreditar, mas...”
    Este fato, por si só, já havia feito ruir o mundo do filhote de leão, tirando-lhe o chão, deixando-o flutuar num mar de incertezas; sentia ter perdido seu rumo, havia perdido sua família e não sabia mais se tudo o que fora dito e ensinado era verdade, se todas as intenções foram puras – não sabia mais quem era seu irmão, e a imagem de um assassino impiedoso tentando ceifar a vida de um bebê indefeso contrastava tanto com a imagem do cavaleiro perfeito, bondoso, sábio e justo. A foto caiu no chão, sua moldura se quebrou; ele rasgou a foto e decidiu apagá-la de sua vida, mesmo que aqueles milhões de fragmentos povoassem seus sonhos e pesadelos. Começara a odiar seu irmão com todas as forças de seu ser, e desejava realmente ser uma pessoa diferente dele: ainda que com todos seus defeitos, ele desejava ser alguém real, e não um fantasma biforme.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Maldito! Eu te odeio! Eu te odeio! Por que você fez isso?! Eu não entendo! Logo você?! Desgraçado! Como eu te odeio! Eu não quero mais ser seu irmão!”
    Ele se prometeu que nunca mais tornariam a olhá-lo como o irmão do traidor, mas sim como Aiolia de Leão, um cavaleiro de ouro honrado e digno de respeito e admiração. E é bom que se diga que sua motivação não era definida por egocentrismo, senão por uma avassaladora vontade de viver. Sim! Estar vivo, ter uma identidade própria, desvencilhar-se de uma sombra esmagadora que o restringia a uma pesadíssima semi-vida.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Eu vou limpar todos os seus pecados, irmão. E vou proteger este mundo com meu coração e com meu cosmo para que todas as pessoas possam viver e escolher seus próprios destinos. Eu não serei você! Eu serei tudo o que você não foi, e eu serei um cavaleiro de Athena até o final. Eu nunca vou desistir dos votos que você me fez jurar, mas não cumpriu.”
    ♌️ Porém, a cada dia se parecia mais com as antigas memórias que tinha de Aiolos – e eram as boas recordações, diga-se de passagem, embora fosse doloroso tê-las -, sendo reconhecido por aqueles jovens cavaleiros, soldados e aspirantes que citamos antes como um exemplo a ser seguido: um cavaleiro bondoso e justo com um cosmo quente e acolhedor; um cavaleiro que não tinha medo, que arriscaria sua vida em prol da de outrem, que tinha um coração suficientemente grande para resguardar os sentimentos dos demais seres vivos. ♌️

    ♌️ Embora isso fosse uma coisa boa, causava-lhe certo desespero existencial, como se estivesse fugindo de um perseguidor implacável: sempre encontrava Aioros no final do caminho. Andava em círculos e o via em cada maldito espelho! E quantos ele não quebrou com seus punhos ensangüentados nas noites de desamparo. Por isso era tão difícil lidar com aqueles sentimentos conflitantes, com a amálgama indissociável entre o amor e o ódio. A única coisa que conseguia fazer era tentar consumir-se na inexorável chama da amargura para suprimir o amor e então tentar manter sua força, tentar impor a si mesmo uma imagem própria, um caminho próprio, um destino próprio. ♌️
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Nunca mais falem de meu irmão na minha frente.
    Enfim, novamente de pé, deixou sua cosmo-energia fluir pelo corpo de forma feroz. A cintilante aura ao seu redor produzia uma pressão esmagadora, algo completamente diferente do que havia mostrado antes. Era como se despertasse às suas costas a imagem do enorme rei da selva. O ódio por seu irmão - ora espalhado naquele pequeno santo – o impulsionava a defender Athena com mais afinco, dado o contraste entre tudo o que ela representava e tudo o que ele passou a representar; também tinha, contra todas as tentativas, os resquícios daquele amor que não se apagava, pois havia incrustado em seu cerne alguns valores imutáveis. Ou seja, tinha todos os motivos para, não sendo possível remover Seiya daquela idéia aparentemente insana, acabar com seu inimigo – pois que havia efetivamente se tornado um a seus olhos. Havia então chegado a hora de comprovar o que dissera e mostrar a diferença entre alcançar o sétimo sentido e dominá-lo. E, antes que interpretem erroneamente a atitude de nosso personagem, isso não era arrogância, senão uma constatação bastante óbvia e uma autoconfiança virtualmente indestrutível.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Seiya, prepare-se, pois agora você vai conhecer a fúria das minhas garras de leão. – disse apertando o punho, concentrando uma boa quantidade de energia que logo serpenteava pela extensão de seu antebraço através de desconexos raios anilados que crepitavam com intensidade, soltando fagulhas pelo ar.


    Edit: Eu havia errado a data e não tinha me dado conta. Sei lá por que diabos me confundi e acabei colocando 1960 quando o correto era 1973. O juiz pode descontar se achar passível de desconto. Só editei pra não ficar feio mesmo. (:


    Última edição por [AE] Leo|Aiolia em Sex Abr 09, 2010 1:11 pm, editado 6 vez(es)
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Sex Mar 19, 2010 12:35 pm

    A estranha sensação se tornava, a cada segundo, mais forte. Enquanto isso, Seiya percebia o leão feroz emanando uma grande quantidade de energia em seus punhos, mas isso aparentemente não parecia incomodar o nosso jovem cavaleiro que perdia momentaneamente sua atenção por algo mais importante que lhe incomodava. Um flash passou por sua cabeça e então ele finalmente entendia do que se tratava. É difícil desvendar a ligação entre mestre e discípulo, o que posso dizer é que essa ligação é tão forte quanto um irmão para o outro, ou de pai e filho, tanto faz. O fato é que esta ligação é uma incógnita, é misteriosa, mas que se faz presente nas situações de perigo, independentemente de quem seja.

    Então ele ouviu o grito que parecia chegar até sua mente através do cosmo. Era Marin que estava numa situação de perigo, numa difícil luta e que, aparentemente, levava grande desvantagem sendo capaz de sacrificar sua própria vida. Seria então esse o último apelo, a última mensagem deixada por sua mestra?


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Desculpe-me....


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - SEIYAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Seikaaaaaaaaaaaaaa.......Nãããooo


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    - Nós iremos nos ver de novo…


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Seiyaaaaaaaaaaaaaaa…

    .
    .
    .

    Por que estava lembrando de sua irmã? Por que aqueles pensamentos vieram na sua cabeça quando sentiu Marin em perigo? Será que...

    São meras suposições e desconfianças, mas para ele, em seus devaneios, são quase certezas, talvez pela figura materna que Marin lhe representou durante anos e que se assemelhava bastante ao seu relacionamento com sua irmã. Ela sempre cuidou dele assim como a Marin posteriormente fez, ambas são japoneas e Marin também se perdeu de seu irmão menor. São dúvidas que a muito se fazem presentes nos pensamentos de Seiya. Será que as duas são a mesma pessoa? Então ele lembrou-se das várias outras situações, foi como se sua vida passasse toda na sua cabeça em um segundo, entre a irmã protetora que era Seika e a exigente sensei que era Marin. Seus treinamentos por sinal, foram árduos. Ele desejava mais que tudo tornar-se cavaleiro e encontrar sua irmã, no entanto, será que ela sempre esteve ao seu lado? Talvez....



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    - Vamos Seiya...Você não pode desistir, desse jeito nunca se tornará um cavaleiro!



    Podemos dizer que Marin foi uma das pessoas mais importantes na formação do caráter daquele jovem, e não apenas seu caráter, a determinação, a lealdade e digamos até a teimosia, e estes são apenas alguns dos adjetivos de nosso herói adquiridos através do tempo e claro, dos ensinamentos de Marin, uma pessoa completamente íntegra e que teve grande importância em tal formação.



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Então é aqui que a gente se separa? Tenho a impressão que não é a primeira vez...
    - O que você vai fazer com essa armadura no Japão Seiya?
    - Se eu disser, você me mostra seu rosto Marin?



    Mesmo nos momentos difíceis, eles estavam ligados. Aquela ligação misteriosa, lembram? Esta não foi a primeira vez. Anteriormente, na luta contra os cavaleiros de prata ela tentou protegê-lo criando um túmulo falso e acabou sendo derrotada, ficando assim a beira da morte, a mesma sensação ruim invadiu Seiya, foi ali que esta ligação de mestre e aluno – ou irmão e irmã – começou.



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Que sensação estranha...Será que está tudo bem com a Marin?”




    O grito chegou até ele e aquele lapso lhe fez acordar para a realidade. Seiya percebeu as intenções de Marin e entendeu seus sentimentos. No final das contas ela estava tentando salvá-lo novamente. Não podia mais ser assim, não podia mais fraquejar. Todos os seus amigos, Marin e Saori. Todos contam com ele...Agora ele lembrava das aulas que por muitas vezes não deu atenção. Ele se lembrou de todos os ensinamentos de sua mestra nos tempos de santuário. Tinha de explodir seu universo interior, com seu punho tinha de destruir estrelas. Elevar seu cosmo e realizar um milagre. Seus olhos expressavam uma determinação ainda maior, diferente de outrora ele acreditava em si mesmo. Acreditava em seu cosmo, sendo assim, elevando-o ao máximo que conseguia. Não seria subjugado naquela casa, e se Aioria não entendia seus motivos, então devia tratá-lo como inimigo e lutar com todas as suas forças. Era hora do verdadeiro combate, onde ambos lutam por razões diferentes, mas tenho certeza que eram por causas nobres, causas que acreditavam serem as corretas, o que tira a possibilidade de um vilão e um mocinho neste confronto, essa era a estória de dois homens que lutam pelo o que acreditam.


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    “Agora tenho certeza, esse é o cosmo de Marin...Droga...Preciso vencer Aioria...Cosmo, por favor, mais uma vez me faça realizar um milagre...”


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    - E você sentirá todo o meu poder...Farei meu cosmo queimar infinitamente e igualarei meu poder ao seu!!! QUEIME COSMOOO!!!!! É agora!!!!

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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qua Mar 24, 2010 12:27 am

    Era o momento de encerrar aquele indesejado combate que, por uma tristeza do destino, teve de acontecer. Neste momento, Aiolia parecia como um enorme vulcão em erupção, jorrando a incomensurável fúria magmática de sua alma na forma de correntes elétricas que contornavam seu corpo. Parecia não ter mais sobre o que pensar, parecia ter tomado a decisão final e acreditava ter a certeza de que nada o faria vacilar quanto ao cumprimento de seu dever; não tinha muito sobre o que refletir diante de fatos aparentemente tão claros, portanto deixou sua emoção falar mais alto, deixou sua vontade de defender Athena e de mostrar de uma vez por todas que ele não era apenas o irmão do traidor, mas sim o seu oposto no que tange a fidelidade à causa. Partiu logo para cima do cavaleiro de bronze numa arrancada extraordinária, um movimento realmente digno de ser classificado como “na velocidade da luz”; deu talvez cinco ou seis passos antes de projetar seu punho com truculência para vencer a resistência do ar e deixar escapar de seu corpo a energia que pulsava com tanta vivacidade em seu coração...
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    - Lightning...
    ♌️ ...porém, ao contrário do que previra, sentiu uma vibração deveras forte que tomou toda sua atenção repentinamente e o impediu de continuar seu devastador ataque. Aquele estalo em sua mente – um estímulo agudo em sua percepção cósmico-sensorial – parecia um violento tranco impedindo seu corpo. O braço direito parou socando o nada; a fogueira à sua volta parecia ter se apagado; a face, antes colérica, mostrava-se consternada. Ele conhecia bem aquele cosmo! Ele pertencia à Marin! A energia vital dela parecia ter ascendido a um ponto elevadíssimo antes de desaparecer subitamente: deveria estar em perigo. Ou pior... à beira da morte! Mas o que poderia significar aquilo? Contra quem estaria ela lutando? Será que ela estava combatendo os demais traidores também e não tivera êxito contra os “meros cavaleiros de bronze que conseguiram derrotar inúmeros cavaleiros de prata” - como eram chamadas estas crianças milagreiras no Santuário -? Ou será que aquilo representava outra coisa? ♌️

    ♌️ As duas hipóteses possíveis trariam ao jovem grego grande pesar, mas deixaremos para analisar o segundo caso – o que realmente se concretizava para além de nossas suposições – posteriormente. Que seja dito de antemão que ambas instaurariam um estado colérico na alma de nosso cavaleiro. Pois bem, Aiolia confiava plenamente nas capacidades de sua companheira, entretanto, diante dos feitos realizados por aqueles guerreiros, admitir a possibilidade de derrota dela ou de outro cavaleiro de prata era completamente possível naquela situação. O leonino sentiu-se inquieto: ela era uma das pessoas que ele mais prezava naquele local santo, um local que se fechara contra ele e o excluíra de seu seio, um local que marginalizara um daqueles que tanto sonhava defendê-lo. Parecia que o maldito destino insistia em tentar provar que existia! Duas traições e duas perdas?! A sua preocupação transformou-se novamente em ira, e o culpado não era outro senão Seiya – aquele que deveria exterminar. ♌️
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “O cosmo de Marin está desaparecendo?! Não pode ser! Eu não o sentia há um bom tempo, mas agora parece que ele ardeu intensamente antes de se apagar. Droga! Isso tudo não era para estar acontecendo! Maldito Seiya! Se ela morrer, a culpa é sua! Você não é digno de ser um cavaleiro, você é o exatamente contrário dos santos da esperança. Você veio trazer o caos ao Santuário e não posso perdoá-lo!”
    ♌️ Inflamou-se novamente numa torrente de lava. Desta vez, nada seria capaz de deter sua fúria! Seus olhos estavam avermelhados, porém, se havia lágrimas, elas estavam sendo derramadas em seu interior sem que disto tivesse plena consciência. As faíscas azuladas voltaram a estalar - talvez como únicas lágrimas exteriores possíveis – e o ruído que produziam se assemelhava ao rugido intimidador e violento de um leão protegendo seu território e vingando um membro de seu bando. Só que... agora entramos na parte em que falaremos daquela segunda hipótese. ♌️

    ♌️ Marin não lutava contra os demais rebeldes, mas sim lutava para proteger um deles – seu pupilo. Ainda que não atentasse diretamente contra Athena, ela ia de encontro às leis do Santuário e por isso seria considerada igualmente uma traidora. Na ânsia de alcançar a Shishikyuu para salvar Seiya, acabou entrando em confronto com o gigante Jaki, enviado pelo Grande Mestre para tirar sua vida; não me pergunte como, mas ele – um homem poderoso e com muita influência - havia ficado sabendo de sua interferência na missão de Misty de Lagarto, Mouses de Baleia e Asterion de Cães de Caça e, portanto, decidira puni-la. ♌️

    ♌️ Aiolia sentiu o cosmo de Seiya se expandindo muito rapidamente, e estava diferente daquele momento em que tocara o sétimo sentido. Havia algo a mais naquela aura que o cobria, havia uma força a mais naquele punho que haveria de se levantar novamente: Marin havia enviado suas últimas energias para ajudar o precioso aluno?! Não, isso não poderia estar acontecendo! Outra pessoa próxima, outra traição; outra pessoa de quem jamais esperaria uma atitude dessas, outra decepção. Sentiu-se o maior palhaço da face da Terra, ingênuo e patético. Já não bastasse tudo o que Aiolia teve de suportar ao longo destes duríssimos anos, agora sofria mais uma pancada seca em seu orgulho, o orgulho que deveria estar reconstruindo e cultivando com méritos próprios. Talvez sua alcunha não mais devesse ser “o irmão do traidor”, mas sim “o tolo que acredita em tudo”. E, de fato, Aiolia sempre procurou acreditar no melhor das pessoas, muito embora fosse incapaz de fazê-lo em relação ao próprio irmão. Mas talvez fosse justamente por isso que aprendera a fazê-lo em relação aos demais. ♌️
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Não... não pode ser. Marin está ajudando os traidores?! É o seu cosmo que está fortalecendo Seiya. Então você também é uma traidora, Marin? Você deseja realmente morrer para salvar seu pupilo, mesmo acima do Santuário e de Athena?! Você enlouqueceu?! Não, isso não pode estar acontecendo! Não pode! Tudo de novo? Não, não, não! Eu... não posso permitir isso!”
    Não importaria quão forte Seiya pudesse se tornar; Aiolia o mataria! Sentia seu cosmo explodir como aquela panela que não suporta mais a pressão que segurava anteriormente. Interiormente, maldizia repetidamente o destino que o perseguia com suas piadas de mau gosto, mas, antes de façam outra compreensão errada sobre o defensor do quinto templo zodiacal, sua cólera indomável não era um fenômeno ensimesmado: era o sintoma mais crítico das tantas causas das quais já falamos. Só havia uma esperança no mundo, e ela residia nas mãos de Athena: para proteger a humanidade, para impedir que o destino continue brincando com a vida das pessoas, para se afirmar como indivíduo... haveria de transformar sua fúria em poder e acabar de uma vez por todas com esta nova traição, com este novo atentado à toda a humanidade na forma de um atentado à Athena.
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    - CALE-SE, SEIYA!
    Agora sim seu punho foi convicto. Rasgou o ar num soco sincero e deixou seu relâmpago destruidor correr livre como se fosse o brado que ele não conseguiu proferir - era como se aquele soco arranhasse sua garganta ao ser lançado. Era uma força implacável da natureza, mas da natureza humana; era o seu espírito querendo impor uma certeza sobre as angustiantes dúvidas que insistiam em brotar em seu coração. Diferente de outrora, era somente um ataque: um raio colossal que traduzia a tempestade que se fazia dentro dele e faria chover lágrimas de sangue.
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qui Mar 25, 2010 11:08 am

    Bravos guerreiros, amigos, irmãos...Os duelos se intensificavam em terras gregas e a humanidade sequer tinha conhecimento da luta desses heróis. Vidas importantes se esvaindo e as tais pessoas normais continuavam fazendo suas tediosas coisas normais. Aqueles guerreiros lutavam pela humanidade. O destino as vezes prega peças. Esse era o caso. Seiya não entendia o que se passava nos devaneios de seu mais novo inimigo – sim agora Aioria era tratado como um inimigo – tampouco imaginava os seus motivos para uma brusca elevação de cosmo repleto de fúria. Eu digo que, naquela situação precisamente, não existe mal ou bem. Vilão ou mocinho. Existem homens que lutam pelo o que acreditam. Homens que podem realizar milagres mesmo sem ser Deus. É triste ver dois cavaleiros de Athena lutarem entre si desta forma, como eu disse antes, são peças que o destino prega, mas isso é algo que provavelmente será decidido. Não sei como, sinceramente. Será mesmo que o vitorioso será aquele que tem a razão? O verdadeiro cavaleiro de Athena será aquele que conseguir elevar seu cosmo e sobrepujar seu oponente? É difícil acreditar que o desfecho seja este. Vamos ver o que o destino ainda reserva para aqueles dois.

    Seiya quase não conseguia formar um pensamento, era como se uma chuva de informações lhe afetasse naquele momento crucial. Um momento decisivo, onde ambos depositavam em seus punhos a sua alma. As imagens de todas as pessoas importantes em sua vida vieram ao mesmo tempo em sua mente, chegava a doer, era o fim? Havia desistido? Ou era apenas mais uma daquelas reflexões que tanto lhe incentivavam à luta? Shiryu, Hyoga, Shun, Ikki, Miho, Marin, Seika...Saori...


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    Athena...


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Meteoro....


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - ...de Pégasuuuuuuuuuuuuuuuuus


    Aquele soco era repleto de sentimentos. Um soco que revelava o porque de sua determinação.

    Geralmente o sacrifício – ou morte falando sem subjetividades – era algo temido por humanos. É natural, para eles, sentir medo da morte. Mas não com aquele garoto de tão pouca idade, mas com uma maturidade invejável. O sacrifício, se por seus amigos, era algo natural, não que ele aceitasse morrer tão facilmente, mas se fosse por seus amigos, por suas crenças, ou até mesmo por quem ele nunca conheceu, por um mundo que ele não havia desvendado, ele assim o faria. Eram esses os sentimentos que lhe faziam reerguer-se da morte certa e lutar, e lutar....

    O seu poder naquele momento superava todas as expectativas, mesmo que fosse novamente por uma fração de segundos, ele conseguia realizar um milagre, conseguia tocar o sétimo sentido em seus fundamentos mais importantes. Os meteoros tornar-se-iam raios incríveis, feixes de luz que já atingiam a velocidade máxima, a velocidade da luz. Um clarão cegou o jovem por alguns segundos e então ele não conseguiu mais sentir nada, apenas o vazio.


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Seiya...Seiya...acorde...


    “Eu morri? Esse é o outro mundo?”


    - Seiya...você não morreu...acorde...levante-se Seiya...


    “Desculpe-me Saori...Não consigo...eu falhei...”


    - Não Seiya...ainda não acabou...acorde....


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - Seiya.....


    Não, a centelha de sua vida ainda não havia se apagado. A luta ainda não acabou, levante-se Seiya, levante-se.

    O cosmo renasceu, ele queimava tão intensamente que o jovem pégasus poderia rasgar estrelas com seus punhos, era um cosmo que lhe conduziria à vitória. Pelo menos era isso que ele tinha em seu coração. Essa sensação...

    Agora um novo cosmo surgia repentinamente, era um cosmo dourado que envolvia Seiya. Um cosmo conhecido, era algo que o próprio cavaleiro de pégasus jamais havia sentido antes, o cosmo era quente, lhe dava forças. Uma projeção surgiu, era a imagem de um homem...

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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Sáb Mar 27, 2010 1:10 am

    A situação estava ficando realmente complicada para Seiya. O enfrentamento de ambos os poderes expressava com perfeição aquilo que Aiolia dissera acerca da diferença entre alcançar e dominar o sétimo sentido. Enquanto Seiya precisava realizar milagres para tentar se equiparar à força descomunal do leonino, este não parecia precisar de tanto esforço para elevar sua cosmo-energia de forma a manter o abismo que os separava. Era como se Seiya o perseguisse em uma escadaria: para cada degrau que subia, Aiolia também subia outro. Enfim, a fúria implacável das garras do leão sobrepujou a sinceridade dos punhos de meteoro. O colossal relâmpago cruzou aquela morada e abriu seu caminho entre a saraivada de golpes de Seiya, impossibilitando que estes tocassem o corpo de Aiolia. Era como se uma intransponível parede fosse empurrando Seiya e seus punhos de volta. Contudo, aqueles cometas anilados que não se chocaram diretamente contra o Lightning Bolt acabaram por destruir mais alguns pilares de sustentação da quinta casa e abriram rombos consideráveis em suas marmóreas paredes. De fato, o cosmo de Seiya havia se intensificado muito e Aiolia não pôde deixar de constatar que, caso fosse acertado, talvez tivesse sofrido com aquela técnica. Ainda que acreditasse manter a superioridade energética, não era cego a ponto de menosprezar os grandes feitos daquele inimigo, e isso era o pilar de sustentação para a dúvida que se mantinha em sua cabeça – aquela mesma dúvida que tentava suprimir ao se apegar ao cumprimento de seu dever e aos sentimentos amargurados que se espalhavam como um maldito vírus em seu cerne.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    "Marin, Seiya... e meu irmão. Por quê? Não posso acreditar que eu esteja fadado a este ciclo. Eu não posso acreditar que o destino impere sobre uma humanidade livre, não posso aceitar a idéia de que nossas vidas sejam pré-definidas. Regulus é minha estrela guia, e não um sinal de maldição. Mas, ainda assim, por quê? Por que novamente eu tive que me deparar com a traição de alguém próximo? Isso tem que ser uma triste coincidência. Tem que ser!”
    Depois do choque houve um silêncio profundo. O clarão havia se apagado; a poeira levantada se assentava lentamente, e por trás dela... não se via outro corpo erguido que não o de Aiolia: Seiya estava abatido, jazia inerte sobre o solo já tão manchado de sangue. O cavaleiro de ouro respirou fundo algumas vezes e soltou a tensão de seus ombros, desfazendo sua postura de combate. Suspirou enquanto algumas gotas de suor escorriam pelas têmporas, onde se notava ainda o relevo bastante destacado de seus vasos sangüíneos. Ao contrário do que acreditava, a suposta morte daquele traidor não o animou minimamente sequer, não aliviou sua alma, não lhe deu a sensação de bem-estar que julgava ser inerente ao cumprimento de seu dever. Longe de se sentir mais leve, experimentava a sensação de um incomensurável peso sobre suas costas, como se o ar tivesse ficado mais denso, mais pesado e fizesse desabar os céus sobre ele. Sua boca se enchia de um gosto estranho, um gosto amargo. Porém, ao olhar para o corpo estatelado no chão, tinha uma sensação de vazio em relação àquele fato como se uma onda glacial percorresse seu interior e congelasse o que quer que efetivamente sentisse sobre isso. Ou seja, não compreendia exatamente o que sentia, somente sabia estar muito inquieto por razões até então desconhecidas – ou, melhor falando, ignoradas. Porém, é claro que, ainda que afirmasse internamente que fizera o que precisava fazer, ainda que teimasse em relutar... sentia-se triste. Definitivamente, aquilo não era para ter acontecido.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Descanse em paz, Seiya. Espero que sua alma tenha sido iluminada pela luz do meu relâmpago e que no outro mundo você possa se redimir de seus pecados. Quando você renascer, espero que use toda essa sua paixão trilhando o verdadeiro caminho da justiça.”
    Olhou mais uma vez para o que acreditava ser o cadáver de um bravo que, infelizmente, foi corrompido e se voltou contra o “lado certo”. Queria depositar sua capa sobre aquele corpo franzino em sinal de respeito pela entrega durante aquele árduo combate, pela força de superação mostrada e pela crença inabalável que o movia, malgrado o lado escolhido, mas não conseguiu fazê-lo: ele não era um inimigo comum que defendia outro deus por acreditar em sua ideologia, mas sim um traidor que continuava a clamar por Athena mesmo quando levantava seus punhos contra o Santuário – exatamente como Aioros. Tudo o que pôde fazer foi se virar de costas e se afastar de Seiya lentamente, deixando para trás uma sutura mal feita em uma ferida não cicatrizada, sobre a qual tentava se convencer de que estava curada. As tochas que iluminavam o templo se apagaram, deixando-o inundado pelo silêncio e pela escuridão, o que dava um aspecto fúnebre ao local. No grande relógio do zodíaco, o fogo que marcava a quinta morada também havia se apagado, mas, mais do que isso, é importante notar que o próprio fogo do nosso leão também parecia ter enfraquecido, como se ao arder na chama de seus sentimentos irascíveis e arrebatados ele tivesse consumido a si mesmo ainda mais. Estava mentalmente fatigado.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Esta luta finalmente acabou. Irmão, você viu? A justiça sempre prevalece sobre aqueles que tentam se voltar contra ela. Agora tudo o que me resta é ir atrás da armadura que você levou embora.”
    Faltava uma hora a menos para a morte de Saori Kido, e aquele que tanto se empenhava em defender Athena era justamente um dos obstáculos para sua sobrevivência. Aiolia estava cometendo o maior dos crimes e não conseguia enxergar isto. Estava próximo à saída da Shishikyuu e rumava à Shoujokyuu; deveria atravessar as demais casas do zodíaco para chegar ao salão do Grande Mestre, onde comunicaria a este a vitória sobre o traidor. Porém, assim que colocou o primeiro pé para fora do templo, sentiu que havia uma energia fraca ainda pulsando no interior daquele corpo debilitado. E, lentamente, aquele micro-universo voltava a se expandir como se realmente não tivesse fim. Aiolia virou o rosto rapidamente e tudo o que pôde ver foi uma grande massa dourada... e um determinado rosto.
    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - O que é isto?! Não pode ser! Este atrás de Seiya é...


    Regulus = Alfa Leo, a estrela principal da constelação de Leão.
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Ter Mar 30, 2010 2:43 pm

    Nada. Em seu mais profundo significado. Era isso que se passava. Nada. Sequer sentiu em seu corpo a dor do último – e mais feroz, diga-se de passagem – ataque do cavaleiro de leão. Na verdade seus músculos estavam, a muito, dormentes, mas já era notável que as feridas aparentavam uma situação quase óbvia. A luta havia acabado. A armadura também não agüentou tantos impactos seguidos e, por sua vez, já se mostrava bastante deteriorada em várias partes. O corpo estava jogado numa poça de sangue, sequer agonizava, definitivamente, Seiya estava morto. Até seu coração – mesmo que por alguns segundos – parou de bater. Mas no fundo de seu ser ele ainda ouvia vozes, essas vozes o mandavam levantar, lhe davam apoio para continuar. Cada vez mais, as vozes iam se intensificando até causarem um lapso em sua mente fazendo-o recobrar a consciência, mas ainda não esboçando nenhuma reação física, apenas estava conseguindo formular pensamentos novamente. Inicialmente ele tentou reerguer-se, mas era inútil, como se o sentido do tato estivesse completamente abalado. Sequer conseguia abrir os olhos e aquela sensação ruim de estar na linha tênue entre a vida e a morte lhe afligia. Ele queria continuar, precisava continuar...



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “Esse cosmo...que cosmo é esse? Parece que meu corpo está sendo envolvido por esse cosmo...é o mesmo daquele dia...”



    Desprotegido de uma armadura, Seiya padecia diante do poder de três cavaleiros de prata juntos. Enviados pelo mestre Ares para assassinar os cavaleiros de bronze, considerados traidores do santuário. Na ocasião, Sirius, Dios e Alghetti golpeavam o jovem santo de bronze sem dó nem piedade. Era o momento de finalizá-lo de uma vez por todas até que...



    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - A armadura de sagitário....


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    - O que? Não é possível! Como?


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
    “A armadura de sagitário me protegeu...” – Aaaaaaahhhhhhh – E assim, apenas com o brusco emanar cósmico, Seiya vencia três cavaleiros de prata de uma só vez. O cosmo dourado que lhe protegeu era o mesmo de agora e, naquela ocasião, a energia enviada de outro mundo conduziu Seiya para a vitória quando este estava na mesma situação – na linha entre a vida e a morte. Sempre protegido por aquelas manifestações cósmicas que tanto lhe davam forças para lutar. O próprio cavaleiro de Athena não entendia ao certo as razões daquelas ajudas, por muitas vezes misteriosas.



    Foi assim que, num lapso, ele conseguiu sentir que poderia movimentar-se novamente. Ignorou a dor, seu cosmo lhe dava a sustentação que precisava, mais uma vez ele tinha de alcançar o inalcançável, no entanto, diferentemente daquelas outras vezes, agora ele queimava uma energia que se mantinha constante, era como se o seu domínio sobre o sétimo sentido tivesse se desenvolvido ainda mais, ou não.

    Seiya, através de um grande impulso, saltava ficando novamente de pé. A aura sobre suas costas revelava a imagem de um homem. Um homem que parecia apoiar o jovem cavaleiro, seu cosmo queimava tão intensamente quanto o cosmo dos cavaleiros de ouro. O cosmo do pégasus era repleto de certezas e era isso que lhe fazia jamais desistir. Finalmente, ele avançava velozmente na direção de Aioria que já estava praticamente fora da mansão de leão, por vezes seu corpo deu lugar à imagem de pégasus que, numa cavalgada insana, corria na velocidade da luz na direção de seu oponente, era questão de tempo até ficar perto o suficiente para tentar agarra-lo enquanto aplicava-lhe uma de suas mais poderosas e eficazes técnicas. A intenção de Seiya era tentar pegar Aioria desprevenido para envolve-lo numa corrente de ar que exercia grande pressão e que formava um turbilhão ao redor de ambos, levando-lhes aos céus.



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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Qua Abr 07, 2010 10:56 am

    Prazo de postagem expirado. Jogo esperando julgamento.
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Sex Abr 09, 2010 2:43 pm

    ESTÉTICA:


    Seiya: A estética é legível, e até bastante coerente com as cores do personagem. As screens estão em tamanho adeqüado, tudo concorre para que receba quase todos os pontos. Entretanto, esteticamente falando, faltou algum esmero que, em comparação, vi na estética do Aiolia do Gui. Um esmero que, mesmo que estivesse julgamento - em comparação - outra estética, faria falta. Ademais, outro ponto importante que deve ser ressaltado, é o mau emprego de vírgulas e pontuação. Os turnos, muitas vezes, possuem períodos super-virgulados, que dificultam a compreensão e mesmo a leitura! Observar melhor a pontuação e, sobretudo, a organização das tuas idéias com pontos finais. (6 pontos)

    Aiolia: Aqui vou te recompensar pelo esforço, pelo mérito de ter editado cada screen, de ter pensando na tua estética da forma mais bonita que conseguiu, por ter colocado tags que dminuíssem, gradativamente, o tamanho daqueles "irmão do traidor", em determinado turno, pelo "memories", pelo cuidado com a pontuação em geral, com a descrição dos fatos e, enfim... Nota máxima. (10 pontos)





    COMBATE:




    Seiya: Utilizou-se de todos os golpes dominados por Seiya, do cosmo de Marin, do ímpeto típico do cavaleiro de Pégasus... Apesar da luta ter se desenvolvido mais em um âmbito psicológico, vou pontuá-lo com o máximo de pontos em combate, não apenas por ter lutado impetuosamente, com todas as limitações que o Seiya possui, mas sobretudo por não ter forçado nenhuma atitude que o Seiya não tomaria (nenhuma estratégia calculada, nada do tipo). Também não vou descontar pontos se o combate não se desenrolou o suficiente para que o Pegasus Rolling Crush se efetivasse ou não. Também não notei nenhua intervenção do player, em relação ao combate, na esfera de decisões do Guilherme: não houve quaisquer imposições. (30 pontos)

    Aiolia: E o mesmo digo para o Gui. Apesar de ter visto um Aiolia não utilizando o Relâmpago de Plasma, achei absolutamente convicente e correto essa "relutância" do Aiolia em atacar, até o derradeiro momento de sua decisão. Darei pontuação máxima porque, como dito antes, o combate se deu muito mais numa esfera psicológica, propriamente, do que numa esfera "bélica", se assim posso dizer. (30 pontos)





    INTERPRETAÇÃO:





    Agora vamos para o grosso do jogo. Peço desculpas por não ter simplismente eliminado a esfera do combate do julgamento, não só por ser da opinião de que não houve combate entre técnicas, como também porque não desejaria passar batido pelo esforço de cada um em ter interpretado a luta de seu personagem.

    Enfim, vamos por partes:


    Seiya - Interpretação:

    Aoshi, tu mostrou um Seiya que todos conhecemos, um Seiya impulsivo, um Seiya temerário (e muito corajoso), um Seiya obstinado, enfim... Todas as características essenciais e mais visíveis do personagem. Mostrou também alguns detalhes de sua interioridade, detalhes esses que ficaram um pouco embaçados (apagados) ante uma certa "afobação" por desejar iniciar o combate. Agora entendem porque dei a pontuação máxima a vocês, no combate? As falhas que percebi, principalmente no teu jogo, Aoshi, são falhas interpretativas. De forma alguma tu OPezou, ou se envolveu nas escolhas e decisões do Guilherme, ou cometeu algum outro erro. Claro que,... Achei que tu poderia ter sido mais descritivo em coisas mais essenciais que narrar sobre o destino, sobre as voltas que ele dá, as vicissitudes... Achei que isso foi um ponto, não desnecessário em si, mas desnecessariamente explorado: poderia ter utilizado ele como pano de fundo, ou introdução na tua narrativa, e ter se esmerado mais em descrever coisas pelas quais tu passou batido: uma delas foi um aprofundamento (que ficou faltando) da relação do Seiya com o Aiolia; as reações do Seiya ao Aiolia ficaram fracas, principalmente no que tange a discussão sobre Athena ser impostora ou não. Mesmo sendo cabeça-dura, Seiya também tem muito apreço e admiração por Aiolia, apreço demais para, após meia-dúzia de palavras cair em cima do cavaleiro de ouro com o Pegasus Ryuu Sei Ken. Essa é a afobação da qual eu falo.

    Acho que teu jogo se perdeu um pouco nisso, nessa ânsia de, logo no próximo turno, mandar um Meteoros. Não vou desmerecer teu esforço em criar lembranças, criar motivações, comparações, inferências para o Seiya... Mas preciso criticar isso também: foram lembranças todas "recortadas" da história do mangá, coisas que são banais demais, ainda mais situação do duelo entre Seiya e Aiolia. Poderia ter mostrado mais coisas: poderia ter criado outras lembranças com o Aiolia, ter investido na relação entre os dois, na admiração que ele sente, nas vezes em que o leonino ensinou-lhe alguma lição de caráter ou, até mesmo, aprendeu alguma com Seiya! E porque não, né? O Aiolia do Gui mostrou ser um homem frágil, apesar de sua força, de sua convicção, como todo ser humano o é - não faltaram possibilidades, até mesmo cedidas pelo próprio Guilherme.

    Vou agora, com alguns pequenos trechos que fui retirando do teu jogo, comentando mais diretamente alguns pontos:

    Quando era menino seu grande sonho era se tornar um dos lendários heróis que lutam para defender a justiça em nome de Atena (isso não é verdade)... seu senso de justiça era forte demais e os cavaleiros eram o seu maior espelho.Também havia o fato de que treinava para ficar forte e assim conseguir encontrar sua irmã, mas vamos supor que ao conhecer os ensinamentos e ideologias dos cavaleiros, ele também treinava por outros motivos, igualmente fortes como os que tinha antes.
    - Perigoso parágrafo, em que tu incide uma luz sobre uma motivação, um caráter que Seiya simplesmente não tinha quando criança: Seiya NUNCA treinou por Athena. Arrisco-me a dizer que, nessa época, ele era até um tanto cético (até mesmo por uma questão de sua infantilidade, imaturidade...). Difícil também acho ele ter admirado os cavaleiros, apenas com raríssimas exceções (Aiolia e Marin): acredito que Seiya se sentia uma criança extremamente indesejada no Santuário, por conta de todos os deboches, de toda a insatisfação pelo fato de terem um aspirante oriental. E penso que o próprio Seiya não muito gostava do Santuário, pois fora à força para lá, treinar, se tornar um cavaleiro. O que ele desejava era a irmã.

    O erro aqui incorre nisso: Seiya, até se aproximar mais dos demais cavaleiros de bronze, constituir amizades, compreender o que é Athena e criar laços mais fortes com Saori, queria apenas sua irmã e dar o fora dali. Infelizmente foi um erro de interpretação da personagem, e que poderia ter mudado (o que não aconteceu) todo o modo como Seiya lida com os cavaleiros que se interpõem em seu caminho: ele teria tido muito mais cuidado, mais compreensão, ainda mais se tratando de Aiolia. Sabendo, ou acreditando, que os cavaleiros do Santuário estavam sendo vítimas de um terrível engano, teria Seiya, logo no terceiro turno, logo na mais branda resistência do cavaleiro de Leão, partido para o ataque, mesmo que seja de sua índole o ímpeto? Faltaram considerações aqui, faltou, pelo menos, um desenvolvimento interno do personagem, para que ele se decidisse tão rapidamente que o melhor era ferir o seu amigo!

    - Treze anos atrás seu irmão Aioros arriscou sua vida para proteger o bebê que era a reencarnação de Athena, esta criança era Saori, o grande mestre mentiu esse tempo todo para vocês...

    Um pequeno erro: como Seiya saberia que Aiolos é irmão de Aiolia? Certo... boatos no Santuário... Mas aí eu pergunto: teria alguém se aproximado de Seiya apenas para contar-lhe que, 8, 9 anos atrás Aiolos, irmão de Aiolia, o cavaleiro de ouro, traiu o Santuário? Ou então, saberia Saori, em sua história (narrada por Aiolos e Mitsumasa Kido) que havia uma relação de parentesco entre os dois? Achei um erro pequeno de meta-jogo, mas repreensível, porque a descoberta da relação de parentesco entre os dois poderia dar a Seiya uma coisa que ele não teve no teu jogo: uma noção do que é alguém se voltar contra o seu irmão. E isso poderia ter sido explorado, uma vez que o amor fraternal é algo sumamente importante para Pégaso.

    (...) pois, suas causas eram nobres.

    O sangue dos pequenos cortes em sua pele aflorava pouco a pouco, assim como aflorava em se íntimo a vontade de derrotar logo aquele que lhe impedia de salvar Athena. Agonizava enquanto parecia lutar contra seu próprio corpo

    Aqui, no primeiro trecho, percebi algo de que não gostei: como assim "pois suas causas eram nobres"?. Tá certo que Seiya pode ter essa convicção, mas o modo como foi exposto, narrativamente, deu a entender que as causas de Aiolia não eram mais ou nobres quanto/como as de Seiya. E eram! Tão nobres quanto, pois ele também defende Athena, e luta contra aquilo que acredita ser uma ameaça. Tomar cuidado ao fazer esse tipo de conclusão dentro da narrativa, pois a narrativa visa instituir verdades, verdades que envolvem o conteúdo geral do jogo. Além do que, me parece superficial dizer "pois suas causas eram nobres", quando muito tu poderia explicar COMO ou QUÃO nobres elas são, na própria visão do teu personagem.

    O segundo trecho tem algo que simplesmente não gostei: "derrotar logo aquele que lhe impedia de salvar Athena". Apesar de isso ser bem verdade, mostra-me uma certa insensibilidade frente a um personagem extremamente marcante da infância e dos duros tempos de treinamento de Pégaso. Na verdade, Aiolia poderia ser visto como um irmão mais velho ou como até mesmo um pai. Um pai no sentido de ser um exemplo de integridade moral, de caráter, de competência. Acho que isso é resultado de certo espírito de "vamos logo lutar, vamos logo começar a ação", que acabou criando esses buracos de vazio dentro da tua interpretação. Eu mesmo já cometi muitas vezes esse erro, mas em outra medida: o de me afobar e jogar logo "todas as cartas" na mesa, criando turnos demorados e compridos, onde o conteúdo foi lançado logo no primeiro ou segundo turno, sem aquela mastigação literária, aquele prazer de ir desenvolvendo aos poucos os aspectos cruciais da personagem. Para ambas as falhas, eu hoje peço: calma! Pense com mais cuidado, porque Aiolia não é como Aldebarã (apesar do Aldeba ser todo simpatia!) ou qualquer outro cavaleiro de ouro: ele deve ter sido o oponente mais difícil que Seiya já teve, justamente pela carga emocional do confronto. Esqueça, também, o que viu no anime! Não se atenha a ele. Se nele o Seiya é resoluto, esqueça! Aqui é o RPG, lugar onde tu pode corrigir todas as burrices do Kurumada. Não estou dizendo para fazer algo totalmente sentimental, meloso e tal, que nem é feitio do Seiya. Estou dizendo para dar uma humanidade para o personagem que, no anime, algumas vezes sequer ele tem! Talvez fosse legal trabalhar mais a hesitação da personagem, até porque o Aiolia não está sendo controlado por Ares, e não está com olhos de assassino: Aiolia tem olhos piedosos, e está pleno de considerações e hesitação para com seu admirado e estimado Seiya.
    Pontuação: 31 pontos




    Aiolia - Interpretação:

    Fez um Aiolia impecável, quase. Eu te daria, tranqüilamente, 60 pontos não fossem dois únicos pontos que eu gostaria de chamar a atenção, talvez três. No mais, quero te parabenizar por todo o esforço e todo o tato para com o personagem: mandou muito bem, e eu vou mostrar porque acho isso.

    Do começo ao fim, foi um analista minucioso, e até mesmo LÍRICO, da personagem: mapeou a relação dele com o mundo, a dualidade amor-ódio para seu irmão, teve todas as considerações por Seiya que achei bastante em falta na interpretação de Aoshi...; Desenvolveu, até mesmo!, uma transferência, feita por Aiolia, da imagem de seu irmão em Seiya e do próprio ego no cavaleiro de Pégaso. Porque considero isso tão importante, afinal? Porque tornou Aiolia humano! Foi obstinado em considerar cada pequeno aspecto do jogo, fazendo de cada reação e ação de Seiya uma partícula desencadeadora de reações e emoções na psicologia do Leão dourado. A narrativa é rica em imagens, mas imagens que descrevem muito mais a interioridade da personagem que o ambiente externo. Procurou, através de pequenas pistas sobre a psicologia da personagem, não tão bem desenvolvidas na Saga normal dos CdZ, enriquecer a sua própria concepção do Aiolia, permitindo desdobramentos.

    Sinceramente? Não tenho muito o que dizer, porque muitas foram as boas sacadas da personagem, e porque muita importância deu o player a cada pequeno evento do jogo, a cada detalhe presente no contexto do encontro entre os personagem: fez um jogo rico e cuidadoso.

    Há, entretanto, apenas alguns poucos poréns que eu gostaria de ressaltar. São pequenos:

    Aiolia não pensava em outra coisa senão em quão dissimulado a criança regida pelas estrelas do cavalo alado parecia. O leão abriu, pois, suas pálpebras e fixou seus olhos incrédulos nos olhos daquele garoto que ele conhecia há muito tempo.


    - Aqui fiquei francamente na dúvida se, essa palavra "dissimulado" não foi uma palavra oriunda de um forte sentimento de ódio que Aiolia tem contra Aiolos, e que foi projetada para a figura de Seiya. No começo, achei bastante impróprio, uma vez que Seiya nunca deu motivos para dele se desconfiar. Claro que Aiolos também fez o mesmo: era uma figura perfeita, um exemplo! Mas aqui, acho que faltou certa compreensão por parte da personagem, certo cuidado ao lidar com aquele que, de certa forma, também foi a realização daquilo que Aiolia sempre desejou ser. Descontei, de qualquer forma, porque, apesar de ter a possibilidade de ser algo que vem do fundo de Aiolia, de seus recalques e tal, as crenças de Seiya, ou o próprio Seiya, poderia ser qualquer coisa!, menos dissimulado. Ele poderia estar sendo (e seria o mais sensato a se pensar) enganado. O mais engraçado desse jogo, e o mais interessante também, é que... Quando Aiolia descobrir a verdade, isso será tão... "uma merda". 8D Legal o jogo de vocês, que lida não apenas com sentimentos, mas com a força das convicções, e também as próprias ironias do destino, permitir esse tipo de expectativa, permitir que o leitor imagine o quão seria ruim caso os personagens soubessem disso ou daquilo.

    Aliás, a tua descrição, o teu trabalho em explorar o Aiolia me deu uma noção, uma dimensão da personagem da qual eu nunca havia me dado conta, ou mesmo experimentado. A raiva dele deve ter sido ENORME quando descobriu, no anime/mangá, que Ares estava por trás de tudo.

    Entretanto, Aiolia tratou logo de tentar podar a esperança de Seiya quanto à realização daquele milagre. Apesar de acreditar que estas façanhas fossem possíveis, ele tinha a convicção reta de que um traidor não conseguiria se sobrepor ao poder de um verdadeiro cavaleiro de Athena, alguém que tinha em suas mãos a força para dobrar as adversidades e no coração um cosmo capaz de proteger a humanidade. Por isso, não se espantou com o fato de seu inimigo ter se levantado.

    Sinceramente? Nemli. Não entendi isso daqui. Ele primeiro diz que traidores não devem ser capazes de realizar milagres, e sobrepor seus próprios limites (e também o poder dos verdadeiros cavaleiros)... E, em seguida, sem o menor entusiasmo, NÃO se surpreende por Seiya, seu inimigo, quem ele acredita ser um traidor do lado "errado", ter se levantado e superado suas limitações físicas. Hã? Acho que foi um erro de atenção, não sei. Enfim, estou descontando. Foi uma quebra estranha no clima da tua narrativa...

    O terceiro item que eu gostaria de comentar é algo que faz parte do teu estilo, e o qual eu nem considero um erro, falha, nada disso. Achei, na verdade, um pouco insistente, um pouco demasiado, o teu tom de "tristeza". Veja bem! Não estou dizendo sobre o fato de tu ter uma narrativa intimista, Gui, porque intimismo não é falar sobre a tristeza. Tem gente que recai nesse engano (também não disse que tu recaiu, uma vez que mostrou um leque até variado de emoções). O que estou dizendo é que a tristeza me deu uma dimensão que eu acho até meio exagerada, um tom muito forte para um sentimento do qual... Aiolia nem tenha a real noção de sua extensão, uma vez que ele reprime, uma vez que ele possui recalques. Então, apesar de se sentir triste por enfrentar Seiya, o que desencadeia uma espécie de luta "interior" dele contra a imagem do irmão, dele contra seu rancor, dele contra tudo o que guardou ou tudo o que não conseguiu superar, achei que o tom da tristeza se sobressaiu demais, e deu uma impressão muito melancólica, que não é tão própria assim do cavaleiro que, segundo o que tu mesmo narrou, possui uma vontade afirmativa de viver. Apesar de uma pessoa assim muito bem poder ter suas tristezas, não achei adequadas algumas linhas, algumas imagens em que tu torna a tristeza dele virulenta. Deu a idéia de que a tristeza poderia, até mesmo, ter amputado muitos dos princípios pelos quais Aiolia vive e luta.

    Pontuação: 52




    Por isso, somando os totais de cada quesito deste jogo, declaro Aiolia de Leão (Guilherme) o vencedor deste jogo!

    Pontuação total:
    Seiya de Pégasus [67] vs [92] Aiolia de Leão





    Foi um jogo que eu gostei muito de ler! Foi, sobretudo, uma aula de interpretação dada pelos dois. Identifiquei-me com muitas das coisas que critiquei no jogo do Aoshi, percebendo em como e quanto errei em meus jogos, da mesma maneira! Quanto ao jogo do Gui, adquiri um gosto novo pela personagem e também pelo intimismo, tão próprio da narrativa desde jogador. Parabéns aos dois!
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    Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki) Empty Re: Seiya de Pegasus (Aoshi) x Aiolia de Leão (Yoshiki)

    Mensagem por Convidad Sex Abr 09, 2010 2:58 pm

    Nem vou reclamar de pontuação. Só queria te mostrar, djow, que os dois pontos que tu citou foram falta de compreensão ou incompreensão mesmo (o que também pode ter culpa minha, claro).

    No primeiro trecho, são as impressões do Aiolia, e não uma afirmação minha, do player, sobre o Seiya. Se o Seiya tinha um discurso sobre defender Athena com a vida, custe o que custar e o caralho... e ainda assim continua lutando contra o Santuário, então pro Aiolia ele poderia sim passar por dissimulado. Lembre-se: o Aiolia acha que o Seiya é mesmo um traidor. Por que alguém que tem aquele discurso continua tendo esta atitude?




    No segundo trecho, ele não se espantou pelo fato de Seiya ter se levantado. Por quê? Porque o fato de ele ter se levantado não significava muita coisa! Aiolia não acreditava que Seiya pudesse realizar um milagre justamente por ser um traidor e blah blah blah. Logo, o fato de Seiya se levantar - sendo-lhe supostamente impossível realizar um milagre - não é algo que espante Aiolia porque ele acha que não é o caso, saca? E aí é que entra o papel das falas e atitudes subseqüentes. Aiolia menosprezando aquele pequeno feito porque não julgava que fosse algo grande, e depois começa a notar o cosmo do Seiya e... eis a sementinha de dúvida brotando. É um jogo com vários elementos que se encaixam durante os turnos: não espere uma idéia já completa na mesma linha. Mas... beleza. Pode ser meio complicado sacar de primeira, aí a leitura de um pedaço que não siga tooooodo o contexto do jogo pode ser distorcida e panz.




    Como assim "Apesar de ter visto um Aiolia não utilizando o Relâmpago de Plasma", brother? Usei tanto o Lightning Plasma como o Bolt! lol

    Cara, eu acredito sim que seja uma tristeza do caralho. E não é uma tristeza ensimesmada, mas sim uma tristeza que engloba vários sentimentos. É um peso na vida de uma pessoa. E, apesar de ter sido a tônica, não foi dramática. Foi apenas consistente porque fez relação com os demais pontos referentes àquele acontecimento.

    Enfim, não é nem questionar. É mais porque eu quero que tu entenda o que eu quis fazer exatamente com essas coisas. Valeu aí, djow. Julgou rapidão. ;*

    Btw, valeu aí, Bino! Tava maneirinho, mas eu acabei despilhando e tal. I:

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