Atlas (Kyo) & Belzebu (Maverick) x Afrodite (Lama) & Aiolia (Vinny)

• A estrela longínqua não ficaria sozinha por muito tempo. A ganância e desejo de vingança são tão fortes e presentes dentro daqueles que controlam o fluxo da existência que mesmo o céu e o inferno podem andar de mãos dadas, até trocarem sorrisos em prol de algo valioso.

Aquele que um dia fora banido por se revoltar com a arrogância do criador esperava, os milênios não significavam qualquer coisa para um ser que tinha a eternidade nas mãos, uma oportunidade era o suficiente para valer toda uma espera ansiosa. Aquele cujas alcunhas eram várias, mas que se chamava Lúcifer, a estrela da manhã, acabara por ser mancomunar com a figura solar cuja existência também teve revolta e um exílio forçado.

Dessa união tenebrosa uma frase foi o primeiro passo dado: •

• No santuário •

• Era madrugada, mais de cinco horas da manhã, o sol ainda estava por brotar no horizonte, mas sua luminosidade anunciava que breve o momento chegará. A estrela cadente risca o céu, discreta, pousando sem estrondo, o feixe luminoso paira suave no ar, esperava algo, costeando as montanhas então que a fera surge, o corcel flamejante, o orgulho do general, montando no equino adentrava a primeira das famosas casas zodiacais, mas estranhamente ela estava vazia, sabendo que logo o dito filho pródigo de Abel viria, Belzebu, a besta encarregada de espalhar a guerra, tal qual o cavaleiro vermelho do apocalipse, se dirigia a próxima casa, esta também vazia, perplexo pela completa falta de proteção, o anjo caído continua a subir, casa após casa, parando nas escadarias em fronte último templo, após ele seria apenas um passo até o tesouro. •

" Tão fácil assim? Hmm... para minha felicidade existe algo nessa casa, tomara que valha o divertimento, vitória sem uma batalha feroz seria frustrante hahahahaha! "

• O Pesadelo¹ caminha, os cascos sequer tocam o solo, mas o calor emitido por eles começava por amolecer o mármore, em silêncio o cavaleiro começa a adentrar o grande hall, sentindo que finalmente seria recepcionado, um sorriso brota no canto dos lábios. Até ele chegar, o clima estava fresco, até um pouco frio, mas logo a temperatura reage, subindo drásticamente a cada instante, o corpo de Belzebu envolvia-se em sua cosmo-energia azulada, de forma agressiva e quente como o inferno que chamava de lar, queria ser visto, não fazia questão de esconder-se, ansiava por bater de frente com o guardião daquele templo. Olhar atento, sentidos apurados, não era um humano mas tinha os sensores perceptivos, visão, audição, tato e olfato bem apurados, bem desenvolvidos, não precisava comer, dormir ou respirar, tinha um corpo perfeito, sim uma dádiva do criador dos céus e da terra, elite angelical manteve a superioridade mesmo perdendo o lugar ao sol. Com passos cautelosos, o intuito do anjo era fazer o oponente vir até ele, e não cair em uma armadilha. Enquanto aguardava pelo momento certo. •