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Saint Seiya forum


    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

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    Mensagem por Convidad Qua Mar 10, 2010 12:22 am

    Jaú de Lince (William)
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    X

    Camus de Aquário (Metallicus)
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    Enredo: Decidido pelos jogadores.

    Prazo de postagem: 07 Dias.

    Prazo máximo de duração: 30 Dias.
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    Mensagem por Convidad Qui Mar 11, 2010 9:02 pm

    Sejamos fiéis...
    Na realidade, estava tão exausto que sequer poderia caminhar. No entanto, conquistava aquela subida íngreme que conecta a casa de capricórnio na de aquário com certa facilidade. Não ignoremos os momentos (poucos!) em que suas pernas fraquejaram por alguns segundos e quase o forçaram a tombar para trás – obrigando-o a retomar um abrupto equilíbrio jogando parte do peso de seu corpo para frente. Certamente que tateava onde era possível, como, por exemplo, em alguns robustos pilares que sem sustentar abóboda qualquer eram meramente decorativos. A própria tez de seu rosto que embora ensangüentada era capaz de revelar vestígios não apenas de suor, mas de linhas de dor que se destacavam como finas rachaduras contra aquele sangue semi-coagulado. Curiosamente também seu corpo estava ensangüentado. Não todo. Assemelhava-se e muito àquelas bestas (predadores) selvagens que abandonam saciadas e ensangüentadas a chacina. Entretanto, esta não estava saciada e também não se entocava.

    Este indivíduo – cujo nome logo será revelado – desfrutava de um típico estado de ambivalência, ou seja, em que o corpo cansado comunica-se com o espírito que se ascende euforicamente às estrelas. Entretanto, sejamos francos, a euforia vencia como presenciamos. Aliás, poderíamos afirmar que era a própria agitação do espírito envolto dos músculos que os fazia funcionarem. A adrenalina diluída em sua corrente sanguínea a fazia próxima de uma torrente de lava. A própria temperatura de seu corpo estava bastante elevada... O suor que nascia pelos poros diluía-se onde acessível¹ aquele sangue meio-fresco e meio-seco fazendo-o escorrer pelas pressas selvagens que desde épocas mitológicas se afundavam no sangue. É necessário ao leitor que apresentemos informações valiosas que corroboram para o entendimento geral da situação e para que finalmente o façamos cruzar a entrada da casa de aquário, a décima primeira casa do zodíaco.
    Jaú – sim, este era seu nome – estava há tempos naquele santuário, cruzando suas casas. Na realidade, para sermos mais precisos estava desde o momento em que a Aurora afugentou a escuridão para o outro lado do globo. Atlas e Berengue (seus irmãos que juntos compunham a tríade da coroa do sol) haviam invadido o santuário ao seu lado. Estes felizmente (infelizmente) foram derrotados por alguns cavaleiros de ouro. Jaú, entretanto, colocou-se à mercê da própria Providência – se é que poder-se-ia dizer isto de um indivíduo que depositava sua vida na confiança perpétua da proteção de Abel – e saiu se confrontando solitariamente contra aquela horda áurea que se opunha à sua frente. Para o leitor não é necessário que se faça uma minuciosa descrição dos horrores que Jaú sentiu na própria pele nos variados momentos em que enfrentou os cavaleiros de ouro. No entanto, é mister para entendimento citar algumas coisas:

    Como, por exemplo, o cavaleiro de leão Aiolia que tendo seu corpo arrebentado pelos punhos selvagens do felino tombou com o crânio partido e borrifando sangue. Shaka de Virgem que cego pela sua sapiência teve o próprio corpo estraçalhado – literalmente – por um robusto Hércules de chamas. Milo, o cavaleiro de Escorpião também tombou facilmente com o corpo flagelado de dentro para fora, com os ossos se partindo e fugindo através da pele. Por último temos Shura de Capricórnio, o mais fiel à Atena. Este, ironicamente com os punhos abrira a própria sepultura... Após tombar violentado pelos socos e pontapés; Jaú o arrastara pelos cabelos. Este o erguera pelo pescoço, deixando que as patas do caprino saboreassem o vazio. Jaú antes de matá-lo o olhara nos olhos e o indagou de “onde guardava seu poder” e antes de lhe atear fogo na cabeça lhe cuspira com desprezo no rosto e lhe soltara, para o mergulho sem volta (merecida) para aquela cova adornada pelo preenchimento da treva. Voltemos às escadas do presente.

    Compreensivelmente Jaú estava exausto. O corpo cansado se alimentada do ânimo da alma. Esta, por sua vez, completamente regozijada dava forças às pernas, ao sangue. É curioso como opera a alma e então como esta se exerce sobre o corpo. O corpo de Jaú poderia estar todo arrebentado (apesar de sequer estar ferido, pois sim; todo aquele sangue era dos cavaleiros de Atena)² e esgotado, mas o ânimo de seu espírito o movimentaria. Não é difícil entender que estava dominado pela sensação de combate que o faria ir até as estrelas sem sentir cansaço. É, pode-se dizer que sua alma lhe privava daquela dor, daquela situação. Era incapaz de sentir, registrar cansaço algum e até mesmo dor...

    Não deveríamos esquecer que o próprio Jaú por natureza possuía aquela veia animalesca.³ Na realidade, era um predador insaciável que averiguava todas às noites a savana em busca de mais sangue. Não que matava por diversão, mas sim por ser bom naquilo, aliás, ótimo. Então, não estranharíamos que sua moral já bastante alta estivesse naquele momento cruzando as estrelas e seu corpo alimentado por aquela força intangível lhe levasse a Atena, mas não sem antes deixar mais alguns corpos para trás.

    À frente da casa de aquário, mas sem invadi-la se apoiava em um pilar. Agora, já noite e com o céu estrelado deixava o cheiro do sangue no santuário ainda mais fresco. Jaú observou a lua cheia por alguns segundos*... Suas mãos tremiam irrequietas e aquela força parecia lhe tragar para dentro da casa. Limpou com um gesto inconsciente o sangue da cara com o rosto da mão e se despediu da lua, quando, na realidade, não podendo mais esperar se jogou naquela escuridão, arrastando-se pelo pilar e deixando-o sujo de sangue. O seu espírito de felino selvagem, egocêntrico e dominante não sabia o que encontraria naquela ausência de luz, mas que verdade seja dita: não se importava, contanto que houvesse vida que pudesse retirar e sangue que pudesse se embebedar.


    _____________________


    ¹ Basicamente onde não há proteção da armadura, pontos em que a carne fica visível;

    ² Jaú não está ferido. Embora fosse impossível fazê-lo o que fez optei para que esta vontade de guerrear ‘’enlouquecida’’ do mesmo fosse aumentando conforme vencia os inimigos e se tornando ainda mais imbatível, mas não se preocupe que nisto não existem sequer alguma estratégia, como, por exemplo, chegar com o cosmo mais elevado etc., apenas achei melhor dar assim o início para poder explorar no decorrer do jogo este espírito vitorioso que possuía no momento. Caso não goste e ache melhor refazê-lo por alguma razão me dê um toque, okay?

    ³ Eu optei, como sempre, em fazer um Jaú com espírito jovial do guerreiro, ou seja, aquele típico soldado que se engrandece no combate com seus próprios feitos. Entretanto, é muito vago a personalidade e história do coroa no filme o que de certa forma é bom, pois pode-se trabalhar e desenvolver mesmo sendo difícil pela então falta de informações, como citado. Nota-se no pouco que aparece e fala que o mesmo se delicia com combates, como, por exemplo, enche a boca de vontade em elogiar Pégaso que atuou bem nas lutas das doze casas ou quando enfrenta Saga de gêmeos, que se joga contra seu golpe – outro traço de sua personalidade que gosto bastante de explorar: um adolescente demasiado confiante e inconseqüente que tu verá melhor ao longo do nosso jogo o que eu quero dizer.

    * Foi apenas um comentário, pois em alguns lugares que li, buscando informações sobre Jaú, mencionava que o mesmo seria o deus babilônico da Lua, nada que tenha para se preocupar.

    PS:. Boa sorte e bom jogo, Camus.

    PS2:. Sem imagens, pois existem muito poucas do Jaú e também nenhuma se encaixaria muito bem no que eu resolvi descrever.
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    Mensagem por Convidad Sex Mar 12, 2010 8:02 pm

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    *Sentimentalismo, um presente dos Deuses para a raça humana assim quando vem a Terra para sofrerem ironicamente pela “dádiva” que vem ser a emoção humana. Amar, desejar, invejar, odiar e não menos importante a crença humana. Propósitos suficientes para um humano ser titulado pecador pela voz dos Deuses e caírem em desgraça por toda eternidade como rebeldes dos Deuses e muitos fraquejam pelas próprias emoções, talvez seja esse o desígnio da emoção humana, serem fracos e caírem em tentações demoníacas e divinas [Deuses] e por fim se sujeitar a fúria dos Deuses. Mas o equilíbrio deve acontecer, pois alguns humanos levam a frieza como seguimento de uma vida e assim não cair em tentações dos Deuses. O mais famoso entre eles pelo menos por parte do Santuário de Athena, é o décimo primeiro guardião do todo majestoso templo de Athena. Camus o humano que perdeu totalmente o sentimento para vencer, para sobreviver, para dar um futuro para os “sentimentalistas” e a oportunidade mais uma vez vem se depositar nas mãos do aquariano, em provar que sua teoria é a certa, pelo menos para um cavaleiro. *


    *Amigos se podem dizer assim dos outros cavaleiros de ouro, um a um vem despencando o cosmo ate anular completamente, ceifando a vida e a liberdade de cada um , Talvez todos sejam mais uma vitima dos próprios sentimentos, o primeiro por sua vez entra na guerra com o sentimento de auto confiança excessivo e os restantes “vão caindo” pelo sentimento do ódio por ter um companheiro morto pela mãos do invasor, ou seja vindo da opinião daquele próximo guardião, o sentimento humano apenas limita um cavaleiro de raciocinar para a construção de uma atitude/estratégica na busca da vitória¹... Contudo os cavaleiros de ouro são extremamente fortes com ou sem sentimento os afetando e se os invasores conseguiram derrotar membros de tal grau de hierarquia na qual encaixa os cavaleiro de ouro, Camus concederia o respeito de igualar o nível “cósmico” do invasor com a do próprio cavaleiro de Athena ou mesmo analisa-lo como maior.*

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    --Invasor já foi motivo de morte o suficiente nesse santuário o pecou por demais, não existe pretexto suficiente nesse universo para agredir o santuário com seu cosmo com tamanha intensidade, trazendo inutilmente perigo constantemente a Diva dessa Terra.....


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    *Fechou as pálpebras e ditou com uma voz fria para o invasor no anseio de livrar-se os pensamentos que carregou por algumas horas sobre a atitude de Jaoh, no mesmo período do percurso do “agressor” já no interior da mansão de Aquário. Logo pausando para respirar mais intensamente e abrir os olhos do mesmo modo para visualizar o oponente surgindo na escuridão da profundeza do décimo primeiro templo e por fim concedeu a prioridade para a conclusão do vocábulo antes inacabado.


    -- Seu cosmo é ameaçador não apenas para Athena , mas para toda humanidade, permitir sua saída mesmo por desistência seria um erro gravíssimo cometido por mim.


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    *Finalizou por hora a comunicação com o futuro oponente, deixando por fim um olhar frigido no primeiro momento após ambos se encontram, o Mago do gelo naquele segundo em diante inicia o movimento das células liberando uma massa de aura dourada envolvente por todo o corpo, com a indumentária dourada de aquário chamejando com mais intensamente do que antes iluminando mais o local antes escuro, intensificando o poder destrutivo do cosmo deixando a temperatura em um razoável limite de dez graus positivo nada que o afeta-se o “visitante” pelo menos naqueles percursos de segundos.²





    1- De modo algum estou afirmando que cavaleiros de ouros são sentimentais ou mesmo “burros”, tal como Shaka/Mu entre outros são os maiores gênios em combate na historia de Saint Seiya , apenas coloquei como uma teoria de Camus e ou mesmo uma “desculpa” para os cavaleiros de ouro serem derrotado, Pois no enredo e pelo turno de Jaoh, considerei como a invasão de Abel antes da invasão dos cavaleiro de bronze, e por mais que Camus seja racional e sábio, os cavaleiros de ouro são meio queixo erguido, se achando fodões durante o mandato de Ares , condenei os cavaleiros de ouro antecessores por entrarem em uma batalha com auto estima muito alto, subestimando os oponentes e basicamente nessa parte a descrição cometendo o mesmo erro,subestimando os cavaleiros de ouro, já que Camus é um estrategista\ racional\frio\ calculista mais depois dei uma moral para o jaoh , ahhhh vocês já entenderam, não precisava de toda essa enrolação =x.

    2- Para não prejudicar o oponente no fator cenário, limitei a temperatura durante a chegada de Jaoh,, Grécia é um pais com temperatura quente por natureza, contudo a casa de Aquário é mais fria do que as outras.. Dez graus ta bom “para o primeiro turno”, insuficiente para arrepiar se quer um fio de pelo do braço de Jaoh.... Já a parte de elevar o poder destrutivo, acredito que Camus possui variações de congelamento e destruição [ obs: não atacou ] ou mesmo equilibrar as duas variações em seus golpes. Já que na primeira Execução Aurora na casa de libra que derrotou Hyoga, o cavaleiro de cisne não foi congelado se quer um membro do corpo e caiu apenas inconsciente, seguidamente Camus usou congelamento para fazer o esquife.
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    Mensagem por Convidad Sáb Mar 13, 2010 3:16 pm

    Jaú solitário naquela casa de aquário já caminhava melhor. Não sentia mais aquela necessidade inconsciente em buscar com uma das mãos algum amparo. Na realidade, o pouco tempo em que esteve fora da casa do zodíaco, admirando a lua, serviu-lhe para convalescer do cansaço da guerra. Aliás, para todos os defeitos, seu corpo era de um cavaleiro e estava muitíssimo acostumado (desde épocas mitológicas)¹ com situações em que o desgaste físico beirava o absurdo. Além disso, possuía o forte ânimo e a auto-estima da vitória que lhe mandavam novas forças para os músculos cansados. E assim como os cavaleiros de ouro possuem o afeto de Atena, os coroas do sol têm sobre o ombro a mão de seu senhor e no coração seu cálido cosmo amoroso. Em outras palavras poderíamos afirmar que Jaú se sentia mais imbatível que nunca.

    Este, que outrora visto de longe parecia uma flâmula agora era uma bela e vigorosa chama ascendente cujas lambidas almejam subir aos céus e tingir de preto seu belo azul. Parou. À distância de quinze metros havia outro cavaleiro de ouro. Embora o rosto ainda estivesse coberto de um sangue agora já coagulado poderíamos ter visto o desapontamento se formando em novas linhas de expressão. É complicado. Como explicar o desgosto de um predador quando se vê à frente da presa? Talvez haja no espírito de TODO predador aquela vontade de encarar o perigo, sentir uma única vez como se o alimento pudesse lhe escapar definitivo das presas assassinas. Não é meramente caçar. É caçar... Lutar e vencer. O leão, o senhor da savana quando se atira velozmente contra os veados compreende e de antemão já se saboreia. Não encontra, muitas vezes, aquela deliciosa resistência. Não importa por quantos metros, quilômetros o veado corra, pois já está morto. Ali não tem luta, ali não há vitória, mas sim um desfecho já ordenado pela Providência. Assim Jaú se via.

    Embora gostasse de caçar e cravar suas garras na jugular de sua presa não sentia aquela prazerosa sensação – era tudo muito... Mecanizado. Lamber o sangue golfado pela ferida por um instante não lhe parecia mais atrativo. Não, leitor. Não que houvesse perdido o gosto pela matança – longe disto –, mas queria um desafio. O leão solitário jamais se colocaria a enfrentar um elefante, por exemplo, somente em estado de extrema necessidade. No entanto, Jaú poderia se atirar acima de qualquer um, pois para este não havia elefante. Então, desgostoso com aquela situação e agora desejando concluir o desejo de Abel e cumprir sua obrigação o rapazola interrompeu o eloqüente cavaleiro de Atena.

    – Outro cavaleiro de ouro? – Cuspiu no chão, como se expelisse todo seu desprezo àqueles homens.

    Parou. Friccionou seus pés contra aquele chão e deixou que seu rosto ganhasse uma incrível vida explodindo em uma gargalhada acompanhada por uma intensa luz cósmica. A energia que no fundo não possuía nenhum valor ofensivo sumia rapidamente como se capturada por todo aquele sangue no rosto. Então, como se fosse uma ceta atirada por Apolo o belíssimo rapaz atirou-se cegamente à frente. O felino se jogando contra o mecanizado desfecho. O descontentamento o obrigava exclusivamente a cumprir seu papel da forma mais rápida possível. Estas curiosas criaturas possuem esta esdrúxula natureza egocêntrica. Inconseqüente, pois cego pela própria força absurda não esquadrinhava devidamente a situação, apenas se jogando como um leão que, vendo a oportunidade se atira cegamente confiante sobre a gazelinha.

    Jaú agora já quase podendo sentir o hálito quente do adversário forçava um violento soco em sua face e joelhada na boca de seu estômago, não se importando, na realidade, com a proteção da armadura de ouro...


    - ...


    ____________

    ¹ Segundo Atlas, no filme, os três foram escolhidos na época mitológica para servirem Abel - nada relevante, no entanto...

    PS.: Jaú não está completamente recuperado, está sim cansado... Está apenas eufórico de momento, mas se dê certo.. logo terá algumas surpresinhas sobre a passagem dele no santuário e seus confrontos. ^_^ Aguarde e verá...



    Ps: Cara, aqui é o Luck. Editei seu post porque ele estava quebrando a página. Tinha um código a mais ali.
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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Dom Mar 14, 2010 11:27 am

    [quote="[AE] Aquarius|Camus"]
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    *Um duelo entre cosmos de desiguais elementos se encontra preste a iniciar na essência do penúltimo templo do Santuário de Athena. Um dos últimos cavaleiros de ouro ainda ativo na batalha espera para seu oponente mostrar o semblante da face de seu rosto, proporcionar o cosmo para o cenário frigido iluminado por tochas suspensas em varias pilastras sustentando o teto e com o brilho do cosmo do mago do gelo, aonde permanece alimentando a energia de todo o corpo priorizando ambos punhos, com a temperatura caindo em proporção escassas dentro da morada de Aquário , atualmente marcando o ponto de vinte graus negativos, já o corpo do manipulador da frigidez depara mais intenso. Se a situação mostra o Jaoh como uma fera buscando território para o bando [Abel], o olhar do Francês mostra cravado na imagem de jaoh, como se fosse outra fera examinando pacientemente os movimentos do oponente para encontrar a melhor oportunidade de expulsar o invasor do cenário do protetor.*

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    -- Exatamente, estamos na décima primeira casa do santuário assim como sabe, entre todas são doze mansões para dez cavaleiros de ouro, sendo assim ainda falta eu e mais um cavaleiro sendo seu próximo adversário caso conseguir sair com vida dessa...


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    *Respondeu as palavras do invasor, notando a atitude precária na tentativa de cuspir no solo de mármore do local abençoado pelo cosmo da própria Athena, contudo o liquido expulso da boca de Jaoh se transforma em puro gelo antes mesmo de choca-se ao chão. Caráter notado, já sendo possível o ateniense prever levemente o comportamento do guerreiro em batalha. Mas ali o servo de Abel encontra-se inerme a luta, nada surpreendente para o aquariano, já que tal guerreiro da coroa do sol obteve vários desafios e sobreviveu em todos e como dito mesmo naquela situação Camus não se daria o luxo de morrer nas mãos do oponente...*


    ---Pó de Diamante..


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    *¹ Jaoh toma iniciativa e avança contra o seguidor de Athena, no anseio de socar o rosto e atingir o estomago do oponente, todavia o corpo do agressor mostra ainda cansado, não poderia afetar o mago do gelo, pois o aquariano é bem mais do que apenas um ataque físico perturbado movido pela loucura, limitou a elevar o punho direito aberto na altura do local onde seria alvo do chute do oponente e liberou uma quantia razoável da mistura vento congelantes com pedras de gelo , ficando com temperatura bem mais escassa do que a temperatura do local, em torno de cento e quarenta graus negativo, enquanto dita o nome da técnica base dos manipuladores de gelo .Tratando de um contra ataque a possibilidade do acerto é quase perfeita, trazendo danos de impacto ao corpo o suficiente para lançar a vitima em direção frente à de Camus, contudo a capacidade do congelamento é quase nula, pois em nenhum momento o usuário do golpe desejou aquilo para a vitima, pelo menos não naquele momento...*


    -- Você é bem mais do que isso, caso fosse esse seu limite, o Aldebaram teria esmagado seu corpo em questão de milésimo de segundo.


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    *¹ Abaixou o braço moldando o corpo em uma posição impecável, a capa de ceda da indumentária juntamente com os longos cabelos escuros dançam vagarosamente com a pressão do vento adentrando naquele palácio, por estar em uma altura já alta da montanha do santuário sendo um local com bastante pressões de vento por natureza. Após o termino do ataque de Camus, o próprio comunicou com seu oponente com típico comportamento, expondo a descrença com aquele nível de luta na qual Jaoh mostrou em primeiro momento, tal apenas concedeu ao mago do gelo decepção com os cavaleiros de ouro derrotados por um “ignorante” em luta como foi Jaoh, esperando mais do que apenas aquilo, estaria o invasor machucado tão intensamente a ponto de desistir das crenças que moveu o “tal” a essa guerra ?*





    1- Continuei como certeza do acerto, pois tratou de um contra ataque, mas se Jaoh tiver algum jeito de esquivar, ignore desse ponto em diante, pois no meu próximo turno corrigirei o fato do golpe não ter sido acertado. Que eu entendi foi um ataque físico simples né, apesar de ter elevado o cosmo na parte da gargalhada.. Caso seja ataque de cosmo.. Desconsidere também desse ponto em diante...


    Obs: estou comentando no turno que Jaoh ta cansado apenas como ilustração da luta , não querendo aproveitar disso, mas mesmo se fosse a primeira luta de Jaoh pelos movimentos acredito que Camus conseguira fazer o movimento
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 14, 2010 2:20 pm

    Lembrou-se de Atlas e também de Berengue. Na realidade, sempre foram muito mais do que amigos, foram irmãos. Sempre estiveram juntos. Sempre. Jaú que era o mais novo do trio possuía entre eles aquele caráter de irmão caçula. Por conta disto poderíamos afirmar que Jaú de certa forma era protegido pelos irmãos – especialmente por Atlas.
    Não nos surpreenderíamos em contar que muito do que hoje Jaú sabe é devido à Atlas. Foram muitas às vezes em que ele e Jaú treinaram... Às vezes, Atlas se enfurecia em ver a falta de disciplina no irmão caçula. Jaú já naquela época demonstrava vestígios de uma arrogância exacerbada. No entanto, Atlas em caráter de tutor o advertia, aliás, às vezes, até lhe batia afirmando que seria melhor apanhar de um irmão que lhe deseja bem do que do adversário que deseja matá-lo. Porém o pobre do menino não entendia ou não queria entender. As lições – valiosíssimas – se estendiam muito mais. Atlas, inclusive, chegou a lhe ensinar a jamais ter piedade do inimigo e vencê-lo firmemente com suas forças. Advertiu-lhe que o excesso de arrogância pode ser fatal, pois priva o combatente de verdades fundamentais no campo de batalha. Jaú, no entanto, ria despreocupadamente e como todo pupilo indisciplinado questionava o próprio mestre dos ensinamentos uma vez que este não seguia as próprias palavras.
    Foram muitas as batalhas em que o indisciplinado adolescente se atirava contra os inimigos – cego pela própria confiança –, ignorando completamente os ensinamentos de Atlas. Aliás, sob aquela carapaça azul de lince demoníaca encontraríamos numerosas cicatrizes todas causadas pela sua arrogância, pela sua indisciplina.
    Talvez o leitor possa estranhar este afeto exposto de uma forma superficial, mas não é por serem inimigos de Atena que são criaturas oriundas do inferno e como tal demoníacas.

    Sim, contamos este pequeno fragmento da história de nosso antagônico para revelar que, embora demasiado confiante e cego o belo rapaz não era nenhum ignorante. Este, por sua vez, que apanhara de Atlas, enfrentara gigantes e exércitos sozinho jamais arregalaria os olhos de espanto no momento que seu soco se mostra ineficaz. Oras... Para os diabos com tudo isto. Jaú naquele momento poderia até mesmo ter cuspido na cara do adversário. Mas, na realidade, se preocupou mais com seu desgaste físico que se tornou evidente. No entanto, não teria tempo para se preocupar, pois...
    Sentiu o joelho envolto em frio... Gelo. O ar frio que parecia deslizar por toda sua perna proporcionava uma sensação terrível. Mas... Então, como se duas vigorosas mãos o agarrassem pelos ombros e o puxasse com ímpeto para trás viu-se inerte no ar. A mão que golpeava ainda à frente deslizava, como se acariciasse o rosto do adversário para no fim se encontrar no colarinho de sua armadura, agarrando-o com toda a sua força. Agora, ambos eram dragados por aquela força desconhecida. Jaú arremessado para trás levava consigo o inimigo.
    Não ousaríamos bradar que o coroa do sol havia previsto aquilo – jamais. No entanto, como se consumido pela adrenalina do momento e ignorando tudo o mais o adolescente gargalhava freneticamente. Então, cobrando mais do que poderia do seu delgado e exausto corpo o titã-criança aproveitando-se da força do arremesso jogou o ombro contrário (do que estava rigidamente forçado à frente para que com tal mão segurasse Camus) para trás e naquele pequeno exercício fez com que a cintura o imitasse e ato contínuo soltou com a outra mão o francês para longe.
    Jaú caiu de lado (de ombro) contra aquele chão duro rolando algumas vezes, se amortecendo da queda para no fim ficar de quatro, sem fôlego e sem forças. Respirava fundo com o rosto visivelmente exausto e com a tez encharcada de suor. As mãos abertas contra o chão tinham o antebraço completamente bambo, vibrando exaustos. O espírito completamente submerso pela adrenalina era incapaz de fazê-lo analisar a situação e se dar conta dos ferimentos. A agitação era tanta que nem deixava Jaú se enfurecer pela incapacidade de ter matado o inimigo.
    No momento em que Jaú havia virado para soltar o cavaleiro de ouro todo seu corpo foi dominado por um espírito negrume de dor. A dor – tremenda – o fez gritar (como se conta as histórias após a invasão no santuário de Atena) e o forçou a soltar o inimigo. Na realidade, Jaú iria terminar a batalha naquele instante. Eclodiria seu cosmo e como com a fúria dos céus abateria aquele homem com uma tormenta de fogo roubada do próprio sol, mas, no entanto...

    - ...


    ____________________

    PS.: Jaú não deu um chute e sim uma joelhada.

    PS2.: O que eu entendi de sua ação anterior é que o soco de Jaú não foi capaz de ferir Camus e após isto (no momento da joelhada) tu fez que ele lançasse o Pó de Diamante contra meu joelho, jogando-me para trás, como tu mesmo escreve. Apenas me aproveitei do momento em que minha mão ainda estava próxima de ti para lhe segurar e lhe levar comigo pirat
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 14, 2010 8:04 pm

    [quote="[AE] Aquarius|Camus"][quote="[AE] Aquarius|Camus"]
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    *
    *Iniciou definitivamente a batalha entre ambos ideais, por um lado um agressor alimenta a guerra com a crença de um mundo melhor, por outro lado o protetor carrega a crença do mundo ser de Athena e ninguém mais, apenas ela pode e devera reger o mundo dos mortais, mas quem diria que fosse fácil essa mutação de governantes ?Certamente não foi o cavaleiro de Aquário, o próprio alçou o cosmo para desenvolver a primeira técnica para empregar na peleja, Pó de diamante um golpe básico para os manipuladores de gelo no entanto bastante desenvolvido nas mãos de Camus. No primeiro contato entre ambos cavaleiros, o soco do Jaoh não surtiu efeito no rosto do Aquariano, como previsto pelo Camus, todavia o primeiro agressor goza de um raciocínio rápido e desenvolve uma nova atitude, pegar o colarinho para trazer consigo o usuário do pó de diamante, Teria sucesso ?


    Por Sorte sim, Jaoh saca algum lucro na tentativa desesperadora no ataque físico contra o guardião,mas qual a proporção desse ganho ? Qual o tempo na qual o guerreiro da coroa do sol poderia sujeitar em segura à armadura de Aquario e trazer com ele o corpo de Camus ? Poucas, no Maximo conseguiu obrigar o mago do gelo a mudar de posição no cenário, sem contar os danos mínimos sofridos por Camus com o próximo golpe executado, a temperatura se quer chamou a atenção do usuário,. Com o golpe anulado no meio do percurso, tento o sucesso do acerto só no primeiro impacto, sendo o suficiente para provoca o desligamento do contato entre os cavaleiros nos próximos segundos depois daquele novo acontecimentos, ambos suspensos no vácuo do ar , a mercê do impacto do golpe, sem contar os danos mínimos sofridos por Camus com o próprio golpe executado, a temperatura se quer chamou a atenção do usuário, os danos insignificantes ficam por parte do impacto, nada do que a armadura não a protege-se. Camus em posição horizontal volta a ter contato com o solo com um salto de três metros à frente, amortecendo o impacto flexionando as pernas o suficiente para os joelhos não tocarem ao solo, seguidamente volta a se levanta por completo, lançando o olhar contra o corpo do oponente, no qual o mesmo “objeto físico ” fora lançado em posição vertical com a parte da frente virado para baixo [ Pois o pó de diamante acerto na parte inferior do corpo o jogou a parte das pernas primeiro que a parte superior.]¹ *
    *

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    --Você é bem mais do que isso, caso fosse esse seu limite, o Aldebaram teria esmagado seu corpo em questão de milésimo de segundo.


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    *Persistiu com o olhar de expressão frigida para o oponente, esperando a posição final da qual o invasor permanecera depois do lançamento, seguidamente almejando o próximo movimento de tal, Juntamente pronuncia a comunicação igualando o sentimento das palavras com a expressão do olhar. Um raciocino rápido e eficaz, mas não o suficiente para sair vitorioso no pequeno confronto, Camus esperava mais do oponente. Mais atenção para atacar, mais determinação e mais prudência em pensar antes de executar um confronto físico de frente ao oponente, imaginar na reação do oponente antes de fazer o primeiro movimento. *


    --...



    1- Utilizei a mesma fala para não fica incoerente com uma ação com a outra, mas tentei mudar a descrição seguinte, vejo Como jaoh por ter o golpe acertado perderia o controle em segurar a mão seguidamente, o golpe foi cancelado no meio de sua execução
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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Dom Mar 14, 2010 10:20 pm

    Então, pela primeira vez pôde sentir o ar frio que havia na casa de aquário. O peito ardia na falta de ar e no momento em que se via invadido por aquele frio o repeliu fazendo Jaú tossir engasgado.
    Este, por sua vez, ainda de quatro finalmente pôde pensar. Aliás, o ímpeto em seu ânimo se acalmou naquele instante fazendo-o recobrar a consciência. Incrível. A única coisa que víamos era o coroa batendo furiosamente os punhos contra o chão – três vezes. Então, como se acalmasse parou. Ninguém saberia afirmar o que pensou naquele instante, aliás, conta-se que o mesmo apenas observou um filete de suor que lhe escorria pelo bíceps (parte que sua armadura não protege) e se desprendia contra o mármore na forma de um pequeno cristal de gelo.
    Finalmente começou a se levantar. As pernas ardiam e os músculos pareciam implodir a qualquer instante. Lívido de cansaço seu rosto se desenhava em uma grotesca careta de dor. Mordia o lábio inferior com tanta força que diríamos desejar esquecer aquela dor pelo corpo. Curioso era o instante em que cuspia inconscientemente pelo exaustivo esforço físico em se pôr de pé. Lembrou-se que muitas foram às vezes em que esteve em uma situação desta, mas, no entanto, esta parecia diferente. Ignoremos estes surtos que afligem os desesperados e nos concentremos mais um pouco na força que fazia para se manter em pé:
    Jaú tateava com as mãos algum pilar próximo até que finalmente pudesse recuperar o equilíbrio. Agora mais do que nunca seu corpo parecia arder. Seu sangue era uma torrente de lava mortal. Então, uma nova dor lhe castigou além do corpo e o orgulho. Sentiu uma queimadura incompreensível logo acima do joelho (parte também não protegida pela armadura). Ao olhar pôde contestar o sangue que golfava da ferida. O Pó de Diamante do cavaleiro de Atena apesar de direcionado no joelho havia atingindo – com seu ar frio – grande parte da perna direita de Jaú. Sua coxa em especial, pois desprotegida pela armadura havia sido arranhada e cortada pelos fragmentos de gelo e com seu esforço em se pôr de pé havia rompido as pequenas ligações dos tecidos fazendo o sangue brotar livremente – saboreando com sua cor toda aquela perna bronzeada pelo sol. No entanto, o leitor mais atento veria no meio do sangue um pequeno buraco no que poderia ser o buraco de agulha. Sim, era a Agulha Escarlate. A área do joelho (protegida) havia sofrido apenas alguns arranhões, mas nada sério.
    Não. Como dito: Jaú já havia passado por aquele tipo de situação. Então, não sentia aquele tipo de perigo descrito por nós nos passado. Tão pouco uma necessidade de se superar, aliás, teria um dia precisado? Não sabemos. Na realidade, a situação de Jaú era bastante delicada, mas sua arrogância não lhe permitia ver. No entanto, talvez estes espíritos cegos, guiados talvez pela Providência certamente são capazes de fazer grandes coisas. Não seriam estes os grandes homens de nossa história? De fato, Jaú bem no fundo sentia-se frustrado. Não havia conseguido se impor... Pelo contrário, na tentativa havia sido “ridicularizado” e isto não poderia ser ignorado. Leitor veja que é da cega arrogância que se fecunda as mais belas idéias, quem diria.

    Na realidade, não havia ignorado a obrigação para com Abel – longe disso. Aliás, era fidelíssimo ao seu próprio pai para pôr à frente dele questões particulares. No entanto, naquele momento este estava sendo seu erro. Sim, lutava cegamente pela demasiada confiança em sua força e também para chegar rápido à Atena. Pois, a rapidez não lhe permitia desfrutar de toda sua força, de toda sua beleza. Lembrou-se dos ensinamentos de Atlas e, como se fosse uma criança dócil seus lábios sorriram. A lembrança do irmão mais velho lhe tocou o coração e lhe deu ânimos. Deveria usar de toda sua força bruta para vencer e com a devida calma. Aquela besta selvagem e quase irracional deveria se acalmar. Mas, com o perdão da palavra: novamente riu, aliás, gargalhou já vendo a própria vitória. É, estes espíritos são assim recebem a luz por um instante, valioso instante, mas se permitem novamente se jogarem na escuridão.
    Enfim, pela primeira vez desde que havia invadido aquela casa do zodíaco apresentou sua cosmo-energia. Esta belíssima se diluía contra o cosmo frio do francês. Na realidade, Jaú por alguma razão preferiu que esta já espalhada ganhasse concentrações distintas, ou seja, deixando-a concentrada em vários lugares pela casa na forma de pequenos pontos de luzes – alguns, inclusive, relativamente próximos do seu adversário. Então, à sua volta o ar ficava mais salubre e podia respirar melhor. Não. Não ignorava a dor e o sangue, além do ferrão do escorpião, mas aquilo era nada perante àquela vitória incrível que teria.


    – Então... – Apontou o dedo para aquário e com um gesto o chamou... – Por que você não vem me mostrar o que seus amigos não conseguiram, seu merda? Hu! Hu! Hu! Hu! Hu!
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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Seg Mar 15, 2010 12:45 am

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    *Não, apesar da invasão, apesar das palavras de baixo escalão, apesar da chacina cometida pelo invasor, o “pobre” não passa de mais do que uma vitima dos Deuses, crenças falsas, idéias gananciosas, mas e comportamento? Ocorre o mesmo fato, Deuses, tais criaturas manipulam em bel prazer os humanos ou seres vivos mesmo sendo celestiais movidos por sentimentos, ódio, amor, desejo entre outros, isso explica a ideologia de frieza do Camus, por mais que tente , demônios ou anjos, nada fará o cavaleiro mudar suas crenças, mas mesmo aqueles dois oponentes acreditam em distintas crenças, tais possuem o alvedrio de escolher no que acreditar , sim a liberdade , direito que Athena tanto preza encaixando perfeitamente nas paixões da diva, mas por outro lado os Deuses condenam mais do que tudo naquele universo sendo isso um dos motivos de ambos estarem batalhando , ou seja aquele servo de Abel caminha por crença e estas destinado a luta ate a morte, Camus não se torna diferente , sendo assim esse é o motivo da obrigação de assassinar o invasor, o destino escolhido por ele próprio, não há perdão pois cada um batalhara ate o fim , como já foi comentado.


    De modo nenhum deixou de elevar a energia do corpo, a massa de aura dourada indica tal verdade, a temperatura do local despenca vagarosamente sem dificuldade,mais tende a acabar isso nos próximos segundos, contudo a mesma luz dourada começa a despencar agressivamente chegando em torno de cento e cinqüenta graus negativo e vazando apenas a três metros em calculo radar com ponto principal a presença de Camus, pressões de vento contornam o corpo do servo de Athena, dificuldade para respirar ? frio ? Jamais, aquilo sempre foi o clima do lar do cavaleiro, desde o primeiro dia de treino para receber a armadura de ouro, quantos dias, meses o aquariano foi obrigado a suportar frio entre dia e noite, logo obtendo a recompensa, o titulo do Mago do gelo, o cavaleiro que controla o frio com maestria..*

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    ---Caro, apenas entre nos, não tem por que esconder a verdade, a realidade é que foi seu Deus Abel que causou chacina nos cavaleiros de ouro, é a única lógica “pequeno “hunn .


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    *Não,não Camus não se transformou em um louco como o adversário, pelo contrario o cavaleiro se encontra em perfeita lucidez, com seu raciocino impecável, mesmo parecendo ser mentira nas palavras de Camus, distinto da típica frieza do “mago” , aquele tom mostrou irônico, com direito a sorriso cínico mesmo sendo discreto.Acusado de loucura, pois aquele concedeu com a mesma moeda ao oponente, se gargalhadas insistiam em nascer nos lábios de Jaoh para intimidar, para mover os sentimentos do Camus mesmo sendo inútil,o ateniense faz o mesmo para nascer ainda mais ódio em seu oponente, se Deuses “brinco” com sentimento daquele pobre, por que Camus não poderia ? Já sabendo que o oponente é cem per cento de emoção, nela incluindo noventa de ódio. Subestimando? A resposta insistiu em ser não, pois Camus antes de ditar as ultimas palavras, moveu os circulos azulados de seus olhos da esquerda para direita notando os pontos de luzes procriados por Jaoh,” Fazendo Camus queimar a língua com as suas palavras” pois Jaoh é um estrategista-nato, pena que ali ele esta lutando com outro estrategista .


    -- Mas se assim deseja eu o farei..


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    *Não pode continuar com o “teatro” de ironia, a frieza é a vida de Camus, o frio é a moldagem do semblante do rosto do cavaleiro, logo a friagem doma o tom das palavras e o olhar do Aquáriano, por fim o mestre do cavaleiro de cristal continua provocar a descida da temperatura apenas do seu contorno , enquanto o cenário abaixa com mais acanhamento ( 261 cosmo, 100 cenário ). Elevou o braço direito para cima ate que o próprio membro esconde facilmente nas pressões.



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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Ter Mar 16, 2010 12:11 am


    (...) então, destacava-se naquela incrível planície verde além daquelas belíssimas árvores de caráter pitoresco dois pontos. Um era de uma belíssima criança corada de não mais que dez anos de idade. Esta incrivelmente saudável corria atrás de outra criança bem mais velha (na realidade, embora parecesse um adolescente já beirava os dezenove, vinte anos). A mais velha e bem mais veloz que se disparava à frente ora virava o rosto sobre o ombro e fazia careta provocativa àquela que tentava lhe alcançar e ora simplesmente aumentava a velocidade.
    A caçula irritada, porém daquela forma delicada e inocente que apenas estes anjinhos ainda sem asas e sem conhecerem a corrupção do mundo são capazes de fazê-lo tentava aumentar a velocidade de suas perninhas. “Não, não é justo (...)”, “Volte aqui, Atlas. Volte aqui (...)”. As mãozinhas erguidas se agitavam de uma forma tão delicada e inocente que só nesta época da vida somos capazes de demonstrar tal a pureza de nossos corações e as profundezas de nossas almas que desconhecem o real caráter do mundo. Agora, como se atingida por raio via-se rolando no chão arranhando o angélico rostinho. “Levante-se, Jaú. Agora. AGORA!” Então, aquela inocente brincadeira entre irmãos havia rapidamente adquirido uma forma grosseira de demonstração de afeto. Os outrora gritos eufóricos de alegria foram substituídos pelos gritos de dor do menininho. O mais velho pisava incessantemente nas costinhas do mais novo. Era tanta a violência perene que se imaginava que a qualquer instante ouviria a coluna se quebrar.
    “Não, criança tola. Escute Jaú, mas escute bem: em uma luta, por Abel, deveríamos, devemos usar de todas as nossas forças. Você não consegue entender a responsabilidade que nós temos? Jamais demonstre fraqueza à frente do inimigo, medo ou receio. Estes sentimentos são como demônios que uma vez sentidos, uma vez que nos consomem o coração e acabam nos tornando fracos e completamente vulneráveis. Escute criança: seja tão mortal que até mesmo o barqueiro haverá de ter pena do infeliz que ousou lhe desafiar. Jamais tenha pena. JAMAIS!” Então, deixou que sua eloqüência afetasse o coração do menino e se afastou. Este cansado e com o rostinho cheio de dor se colocou em pé. Limpo a boca com a mãozinha e com um olhar férreo correu (...)

    _________________
    Abriu os olhos. Então, via-se novamente naquela casa de aquário – cada vez mais fria. Veja caro leitor, que até mesmo os mais terríveis predadores têm um passado de pureza, um passado que lhes abraça com o afeto e que lhes diz desconhecer sua real importância para com o mundo. Aliás, neste mundo de constante violência e superação existiria de fato um predador? Aquário ou Lince? Dane-se... Não é nosso objetivo filosofar e/ou tão pouco afirmar uma posição talvez de caráter ideológico. Ainda mais que, sem dúvidas, vemos muito mais interesse em continuar contando o desfecho deste belo soldado adolescente do que soltar palavras ao vento – busque suas próprias respostas e realize o milagre em ter uma consciência livre.
    Então, com aquela calorosa lembrança de seu querido irmão foi inevitável que o focinho daquele felino se reduzisse àquele belo sorriso fraterno. Aquela forma delicada, amorosa e tão afetiva que seu rosto assumiu lhe dava ares tão magníficos que por um instante reviveu aquela expressão angelical do menino que era. Há momentos em que não devemos contar com a eloqüência das palavras. Há momentos demasiado profundos na vida de um homem em que devemos aceitar seu caráter particular e nos limitarmos a admirar. Com o total respeito nos negamos a descrever o que aquele indivíduo sussurrou para si próprio no momento em que baixou a cabeça e, no que parecia orar apenas dizemos ser possível ter ouvido o nome de seus irmãos e Abel, no mais, nos calamos.
    Jaú naquele instante possuía a profunda consciência e teve sabedoria para aceitar que não enfrentava o cavaleiro de aquário, mas sim ele mesmo. Sentiu a custosa necessidade em exorcizar seus demônios e atingir o pináculo de sua alma e se embebedar com a pureza do ar e a beleza do sol. Era o momento de o predador evoluir e atingir uma formação que a necessidade primitiva de matar dá asas ao esquecimento e renasce na obrigação de algo real. Pela primeira vez na vida Jaú realmente percebeu que não lutava por Abel. Sim... Sempre lutou, mas o gosto pela matança era na realidade condicionado inconscientemente pela obrigação de lutar por Abel. Aquela descoberta inicialmente lhe sangrou a alma, no entanto...
    Pôde, inclusive, sentir seu coração como se batesse de uma forma agora mais tranqüila.
    Acreditar-se-á que havia se transformado naquele terrível guerreiro que Atlas lhe pedira? Não saberíamos dizer. No entanto, sabíamos que, embora fosse um predador e sempre seria, mas... Agora era mais... Mais... Consciente. Antes havíamos dito que Jaú se sentia invencível. Lembram-se? Agora ele possuía total certeza. Sua evolução havia se dado de uma forma tão interessante, tão bela e profunda que foi necessário a morte de Atlas e Berengue para que se rompessem as lingüetas de sua real força e de sua consciência. Tenha a real noção leitor que se neste momento Jaú estivesse exangue ainda sim conseguiria chegar às estrelas.
    Saúde? Não possuía. Tempo? Tão pouco. De fato, estava em uma situação tão delicada que sua única alternativa era bater de frente – sem esperar. Agora, o corpo além de cansado estava ferido. Víamos que além do Pó de Diamante o coroa do sol havia sido atingido pela Agulha Escarlate de Milo (quantas realmente haviam lhe atingido?). Lutava contra o tempo. Sentia as pernas naufragando naquele terreno movediço. Sabia que: se esperasse se afogaria, se tenta escapar (lutar) aceleraria o processo. No entanto, se morresse ali mesmo matando o cavaleiro de Atena quem concluiria o desejo de Abel? Era o último cavaleiro vivo – era a última esperança. Sim, pela primeira vez teve dúvidas. Havia estado em tantos combates e guerras, mas aquelas nunca tiveram um caráter tão decisório como esta. Nunca havia se visto naquela crucial dúvida.
    Sua perna direita já formigava. Aliás, sequer a sentia. A dor era tremenda que apenas sentia a chaga e também o veneno do escorpião que lhe tornava o sangue real impuro, sujo. Sua visão já estava tão enfraquecida que apenas via o bruxulear dourado da aura de Camus à frente. Conta-se que quando perdemos a visão os outros sentidos se aguçam, mas aqui não era o caso uma vez que estava perdendo todos. Ao mesmo tempo em que seu corpo parecia tremendamente pesado era como se estivesse longe dele, se vendo de fora. Sua audição estava quase esquecida que até a voz de sua consciência era agora inaudível. Sua boca formigava e possuía os lábios tão empalidecidos que parecia um cadáver esquecido sobre a terra.
    Então, reunindo o que lhe restava das forças, daquele seu espírito selvagem indomável e como se brilhasse a vida naquele cosmo ascendente Jaú se soltou daquele pilar e como se esquecendo de tudo começou a caminhar.
    O sangue golfava. Viam-se novos orifícios da técnica de Milo cuspindo o sangue corrupto do coroa. Seus olhos completamente opacos jaziam numa placidez inenarrável. Embora mais surreal que possa parecer ao leitor devemos grifar que Jaú possuía a livre consciência da vitória. Jamais pensou que morreria. Aliás, possuía a convicta certeza que sua cosmo-energia seria capaz de sustentá-lo e lhe realizar um milagre. Seu corpo poderia estar despedaçado, mas sua energia elevar-se-ia aos céus e os castigaria.
    Aproximava-se de aquário e, no entanto, não poderíamos mais dizer nada sobre seu estado de espírito ou seu emocional. Jaú estava completamente indecifrável. Limitou-se em abrir os braços e deixar que todo seu cosmo eclodisse em uma forma que lhe envolvesse como as chamas do sol. Não se via mais Jaú, não se via mais aquela besta sanguinária. Via-se apenas um demônio... Um anjo adornado em fogo purificador.

    – Por nós. Por nós...!

    ____________________

    PS.: Não, eu não ignorei em hipótese alguma o ar frio de Camus. Mas, como se nota, Jaú está protegido pelo próprio cosmo/aura que POR ENQUANTO o ar frio de Camus embora frio não consiga afetar significativamente o Jaú.

    PS2.: Não, eu também não esqueci que havia afirmado que o estado de Jaú afetaria em algo positivo para mim no jogo. Pelo contrário: as chances foram grandes, pois desde o primeiro momento eu venho descrevendo o Jaú de uma forma bastante lamentável. E não, não pretendo fazê-lo realizar nenhum milagre como evocar o sol ou explodir a terra, não se preocupe.

    PS3.: Eu estou editando, pois reli minha ação e achei algo que possa ter ficado sem sentido, pois quando tu acaba escrevendo uma coisa e tem a consciência e toda a idéia que a envolve pode acabar esquecendo alguma frase, palavra que dê ligação e como tal explicação em algumas informações, por exemplo:
    * Eu cito que Jaú em um momento possuía aquele temor de ficar estagnado e morrer ou acabar lutando e fragilizado como estava acabar morrendo e logo mais próximo do fim eu escrevo “a consciência livre da vitória. Jamais pensou que morreria”, pois eu quis dizer ali que ele chegou em um estado de consciência em que a sua convicção e dedicação ao Abel lhe alimentavam uma certeza absoluta de vitória que era tanta que por mais que seu corpo fosse esmagado ele continuaria andando, para cumprir sua obrigação como coroa do sol. Basicamente é isto, sorry pela edição.


    Última edição por [AE] Lince|Jaoh em Ter Mar 16, 2010 8:52 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Acrescentei um PS que havia esquecido. Sorry ******* =)
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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Ter Mar 16, 2010 3:56 pm

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    *Andróide? Robô? Maquina de segurança do Santuário? Não, contradizendo com toda atitude de Camus, o cavaleiro de ouro de aquário ainda pertence à raça humana, movido por dor e por que não outro sentimento qual o próprio tanto renega, a ponto de trancar a setes chaves dentro de si , apenas permitindo a liberdade para a crença da Deusa que o protege junto com a fé do cosmo gélido do corpo, únicas crenças adotada pelo cavaleiro de ouro, para si é o mais do que suficiente para sair vencedor naquela batalha, conservando o nível de cosmo a ponto de atingir o ápice de toda capacidade de um cavaleiro da hierarquia do grau supremo dos seguidores de Athena, o cosmo frigido choca-se timidamente com o calor de Jaoh, não se torna a cobiça de Camus confronta diretamente, logo boa parte da massa de cosmo dourada limita-se em seu pequeno espaço deixando o ar completamente gelado, impossível uma visibilidade perfeita para Jaoh rumo o aspecto de Camus, apenas pode-se ver o cosmo dourado envolvendo o ateniense. *

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    "Realmente esse agressor é tão forte quanto um cavaleiro de ouro, mesmo quase inconsciente o próprio emana um cosmo com nível tão avançado quanto o meu....Esta preste a mostrar como venceu vários cavaleiros de ouro, seras de forma desonrosa seguindo o mesmo infame das palavras e atitudes? Verei, mas eu me pergunto será suficiente para vencer o “Terror do gelo” ? Isso cabe a ele encontrar a resposta...."


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    *Palavras viajam na mente do “benevolente” enquanto os lábios mostra-se limitados à silenciar completamente, o fim da batalha pode-se ocorrer naquele momento, já que ambos sobrepujam o cosmo ao Maximo, provando a capacidade de manipulação com maestria com os elementos das técnicas pertencentes, fogo contra gelo, fisicamente em níveis normais o fogo derrete o gelo contudo o gelo derrete e vira água e apaga o fogo , mas à níveis e teorias de batalhas entre cavaleiros aquele que desenvolver, pensar raciocinar com mais perfeição é o vencedor e ambos procuram a vitória, seguindo suas próprias teorias, buscando forças naquilo que acredita, se por um lado Jaoh alimenta as esperanças na infância sofrida ao lado do irmão mais velho, o seguidor de Athena tem bilhões de motivos para vencer, bilhões de vidas sofridas para defender.*


    -- Pó de Diamante


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    *Expressou o nome da técnica como tipicamente faz com quaisquer palavras, não gritou, não demonstrou ódio e sim a pura frieza, assim como a técnica utilizada, primeiramente antes de tudo a palma da mão esquerda disponível na situação vira-se para cima, semelhante a foto demonstrada, contudo possuindo a indumentária de gradação dourada . Naquele momento uma esfera de gelo passar a existir na palma da mão do ateniense, possuindo no interior uma devastação de pressão de gelo com pedras do mesmo estado da água, apesar da esfera não ser tão grande quanto representa seu poder. Lançou a esfera com a mesma formação em direção do oponente, moldando a formação da mão lançando os dedos para frente. O aquariano não utiliza de todo seu poder emanado no momento, não, aquilo trata-se de uma pequena parcela porem jamais merecendo ser ignorada e a celeridade honra o titulo dos cavaleiros de ouro no quais manipulam a velocidade da luz com destreza . Enquanto o restante do cosmo fica por uma outra ocasião. Camus é extremamente prudente.



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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Qui Mar 18, 2010 6:26 pm

    (...) então, houve luz. Era, como se ao menos uma vez, ao menos por um único instante o próprio sol ali nascesse, do sacrifício de Jaú, do sacrifício de seu filho.


    Liberdade. Finalmente o Coroa do Sol havia mudado. Enfim possuía uma consciência e o melhor – era livre. Livre no que se resume à mente. Outrora lutava por Abel, mas perseguido pela necessidade – quase animal – de matar. Uma matança que possuía o espectro do auto-afirmamento. Talvez algo inerente à sua constelação? Jamais saberíamos. Aliás, alguém saberia?, nem o próprio Jaú talvez soubesse. Talvez... Talvez... Talvez seja uma infeliz anomalia que surge talvez sem razão na alma de um homem e a corrói com tamanha voracidade que para sobreviver se vê forçado ao sacrifício do que lhe resta de bom para combater o mau com o próprio mau de uma forma quase inconsciente. Ignoremos. Ignoremos estes detalhes que de fato não possuem um propósito significativo para o belíssimo desfecho que se forma.

    Então, desfrutava de uma consciência livre. Clarividência. Ali não tínhamos mais um titã-criança tínhamos quase um... Deus. No entanto, mais morto do que vivo – se isto de fato é possível. Não podíamos encontrar vida naquele corpo tão maltratado, aliás, sequer poderíamos vê-lo no meio daquele eterno brilho do sol. Entretanto, se nos aventurássemos a desbravar aquela luz encontraríamos olhos jazendo numa opacidade quase sepulcral. Seu corpo se lamentava com o próprio sangue – golfando-o pelas feridas. Às vezes, a grandeza da alma não encontra espaço suficiente dentro do corpo mortal e é necessário fugir mesmo que para isto deva afugentar as estrelas e cobrir o céu – mesmo que por um único momento – com toda sua beleza antes que se apague definitivamente. Seu corpo, naquele momento, era completamente descartável. Sua vida vibrava em seu cosmo...

    A flâmula em seu coração se acendeu em tal magnitude que se via forçada em devorar a carne fraca.
    Antes que desfalecesse por completo, deixasse que a grandeza da liberdade vencesse a limitação física do corpo ouviu-se quase que um berro oriundo da cloaca miserável da vida:

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    - Hércules Reluzente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


    Jaú à distância de dez metros do cavaleiro de Atena deixou que seu cosmo eclodisse em tal forma que toda a energia existente se viu forçada em lhe devorar o corpo em tal forma que o jogara para trás. Não. Não foi apenas em Jaú que sua vida se sacrificou naquela beleza extraordinária. Conta-se que ouviu o grito daquele selvagem adestrado nos pontos de cosmo que havia espalhado na casa de aquário. Aliás, não nos esquecemos que havia alguns muito próximos do enigmático francês. Tão próximos que o Pó de Diamante sofreu para vencê-los que explodiam com tamanha impetuosidade (unidos, claro). O que sobreviveu da técnica havia de ser julgado e derrotado pelo Hércules violador de estrelas que agora à velocidade da luz quase delirava para estraçalhar Camus. Toda a casa ruiu com a explosão de energia. Muitos dos pilares se desfaziam com as pequenas explosões, no entanto, o suficiente para que o telhado da casa exercesse pressão aos pilares que restavam (derrubando em alguns pontos) e simplesmente ruía onde não mais havia sustento. Então, houve luz. Era, como se ao menos uma vez, ao menos por um único instante o próprio sol ali nascesse, do sacrifício de Jaú, do sacrifício de seu filho. Mas, como toda beleza repentina esta se apagou pela densa névoa de poeira e destroços que se ergueu com o ruir (em grande parte) da casa de aquário.

    Existem histórias, no entanto, talvez falácias daqueles que almejam glorificar grandes feitos que foi possível ver o corpo exangue de Jaú sob alguns destroços. Dizem que seu braço ergueu-se como se almejasse tocar à lua e foi naquele instante em que a opacidade de seus olhos retomou à beleza jovial que possuiu quando criança. Seu rosto desfigurado pelos ferimentos se contorceu em um inocente e último sorriso que lhe revelou luz na feiúra da tez para então seu braço tombar definitivamente e seus olhos mergulharem definitivamente nas profundezas melífluas da lua. Havia, então, lutado por Abel dignamente e que a Providência o julgue no além-vida.


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    - ...

    ______________________
    Primeiramente: desculpas pela demora. Estava meio atolado, aliás, ainda estou. Tanto é que fiz minha ação rápida e estou partindo para aula. Logo, desculpe por eventuais erros de português ou alguma palavra que eu possa ter comido, rs.
    Antes de concluir eu gostaria de dar uma ressalva tanto para o juiz, para o Camus e para quem está (se tiver) acompanhando o jogo. Inicialmente:

    O jogo tomou tal rumo, Camus, pois tu deixaste que assim ocorresse. Assim, no momento em que tu deixaste o Jaú fragilizado etc., pensar e sentir-se frustrado ele se rebelou. SE tu naquele turno que o Jaú mandou o Camus “cair para dentro” tivesse feito algo que forçasse o Coroa do Sol a lutar, a fazer algo, para manter-se com aquele espírito assassino, aquela adrenalina de momento (da invasão no santuário que eu narrei por mais de um turno) ele não teria então o porquê de encontrar forças nas lembranças boas e no que Atlas lhe ensinou ser digno e correto para com Abel. Enfim... Ele seria obrigado a permanecer lutando, a selvageria dele permaneceria ligada e o jogo certamente tomaria outro rumo. Esta foi A MINHA interpretação com os fatos do jogo, é A MINHA OPINIÃO eu não sei se fiz bem, mas julguei adequada fazê-lo pelo desenrolar do personagem que eu estava montando. Tal qual tu fez com o desenrolar do seu personagem, ou seja, ambos explorando o que nossas personagens possuíam. Eu até acredito que talvez Camus realmente não teria feito nada no momento que o inimigo mandasse ele cair dentro, mas não tenho total certeza, enfim, isto fica por conta do juiz responder.
    Outro ponto: nesta minha última ação eu não comparei o cosmo de Jaú como a de um deus e nem nada, foi apenas uma maneira que encontrei para ‘embelezar’ a situação, dar adjetivos ‘equivalentes’ para situação de Jaú que, finalmente, estava libertado, livre para realmente lutar por algo que um dia lhe ensinaram.
    Outra coisa: aqueles pequenos círculos de cosmo que havia narrado no turno anterior não são grande coisa. São apenas a capacidade do Jaú de desenvolver o fogo, ele apenas explodiu o cosmo que havia concentrado em alguns lugares. Não foi algo significativo, pois realmente não estava acumulado, mas, no caso do Camus foi algo a se considerar uma vez que havia vários próximos (como narrei) dele, mas eu tenho certeza que tu não terás problemas com isto ou com o próprio Hércules Reluzente, pois eu já imagino o que tu pretende fazer, enfim... Se achar incoerente estas pequenas explosões pode ignorar e só considera o Hércules Reluzente!
    Último ponto: falta de diálogo – segundo a minha interpretação e na colocação do jogo, Jaú se via como invasor e obrigado a encontrar à Atena. Correto? Estava ferido e não possuía tempo para ficar com diálogos maciços. Aliás, eu também acredito que dialogar com ele não é algo muito característico da personagem. Na minha opinião, Jaú bate e não pergunta, RS... Ele pode até fazer um comentário ou outro, mas quando ele chega (lembrando do seu estado eufórico de espírito) ele chega pra quebrar e não para conversar.
    Acredito que seja só isto que eu tinha para falar mesmo em relação às minhas ações. Por fim agradecer pelo jogo e pedir para tu fechar com chave de ouro nosso jogo! Grato pela oportunidade! ^_^
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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Sex Mar 19, 2010 2:33 pm

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    *Últimos segundos de uma curta porem árdua luta entre dois cavaleiros movidos pela fé das crenças que o carregam em cada corações ardentes pelos cosmos ao Maximo, grandes duelos entre ataque e defesa, razão emoção, castigo e perdão para os humanos nomeados pecadores para os Deuses e perdoado por Athena.Por um lado o ataque emocional de Jaoh, preste a ficar cego por tal sentimento, concentrando o anseio de assassinar Camus de uma vez para seguir avante rumo a próxima casa peixe, mesmo com corpo todo ferido, mais qual seria o pretexto em não conseguir? Corpo é limitado entretanto o cosmo é infinito e incansável, com essa teoria na qual Camus se preocupa na batalha, pois mais castigado tenha sido o corpo pela agulha escarlate o cosmo mostra-se como se fosse um guerreiro intacto preste a fazer a primeira luta com toda a capacidade possível. Mais uma vez é dito o fator razão e emoção esta diretamente manipulando o destino daquela batalha, nomeando vencedor e derrotado. Com a vantagem por ser um dos últimos cavaleiros de ouro ¹. O fiel a Athena posta defensivamente , mesmo com a pressão psicológica de ter que matar o adversário a todo custo e o mais rápido possível.

    Nos próximos segundos a cortina dos pensamentos de Camus se abaixaram revelando todo os desejos e a finalidade da estratégica empregada. O segundo pó de diamante aparentemente acaba sendo ridicularizado, mal chegou a dar o mínimo trabalho para o golpe de Jaoh, apesar de que aquele golpe gélido não carregou aquela finalidade quando foi executado, mas sim forçar o oponente a executar o “temido golpe do coroa do sol que assassinou os aliados de Camus”. Na tentativa não sucessiva em completar a técnica defensiva pois não conteve o tempo suficiente do pó de diamante com o destino completado do Hercules Heluzente , o golpe de fogo acerta o vento gélido causando enormes explosões de fogo no cenário alimentado pelo círculos posto em varias partes da panorama, o golpe se torna tão eficaz que o templo de Aquário aos poucos começa a desmoronar a ponto de cometer uma pequena tempestade de Pó de mármore dançando violentamente ao lados dos fragmentos de fogo, impossibilitando completamente o “Aquario ‘ avistar o invasor e o jaoh observar o protetor. Segundos se passaram, com ela o peso do ar começou a diminuir fazendo o clima voltar ao normal aos poucos e o sentido da visão poder ser utilizada novamente sem nenhuma dificuldade. Ali a luta aparentemente chegou ao fim, invasor caído com o corpo queimado graças ao extremo cosmo que na emoção de fúria descarregou todo o ódio pelos mortais, para cima de Camus. O Aquariano por sua vez encontra-se ajoelhado de cabeça baixa “sentado em ambos pés" , os longos cabelos escuros ocultam a face do rosto não portando mais o elmo lançado a vários metros ,a mão direita quase toca o braço esquerdo [ entre o ombro e o cotovelo, única parte desprotegida pela armadura de Aquario ].Quase tocando, pois mal conseguiu se quer encosta um dedo na ferida da queimadura de segundo grau danificando a pele do Cavaleiro de ouro no estado de mostrar a carne interna [ famosa carne viva ].
    . *

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    "Seguidor de Abel , meus parabéns mostrou o grandioso nível de um seguidor dos Deuses, apesar de eu condenar totalmente seu comportamento, seu cosmo chegou a conquistar meu respeito.. Vejo também que os cavaleiros de ouro não foram fracos em nenhum momento, mais um motivo de eu conceder os parabéns a ti. Grandioso guerreiro, o destino lhe ofertou a ideologia errada de Abel, caso fosse um ateniense seria um grande aliado. Mas o destino escolheu para sermos oponentes...Assim mais uma vez eu posso afirmar a Razão vence a emoção."


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    *Apesar dos pensamentos o orgulho do cavaleiro de ouro contradiz com todas as palavras percorridas nos pensamentos de Camus, pois o tal jamais elogiaria um oponente “imoral” de tal forma mesmo com ele morto, portanto o aquariano se mostrou obrigado em permanecer no silencio.No fim de todo comentário, na parte “ Razão vence emoção” o rosto do guardião se revela jogando os cabelos escuros para trás. Mostrando a bochecha em ambos os lados juntamente com a testa toda queimada , mantendo o mesmo nível de ferimento do braço. Por ali ficou durante algum tempo na mesma posição, refletindo aquela luta, aquela guerra, tentando imaginar qual o motivo que leva os Deuses odiar tanto os humanos a ponto de não coloca apesar os atenienses, mas os próprios seguidores ao caos da guerra. .*



    1- A Vantagem não pelo fato do Jaoh já chega cansado na casa de Aquario, mas pelo fato de varias batalhas anteriores ter acontecido e Jaoh ter mostrado a capacidade de vencer vários cavaleiros de ouro, assim botando respeito do próprio cosmo para o Camus que fez escolher fica mais passivo.


    Obs 1 : é o Hyoga na foto mais considerar Camus com cabelo tampando todo o rosto como descrito no turno


    Obs 2 : Apenas comentei a parte visual dos efeitos, Mas aqui fica o que aconteceu . jaoh não ataco o primeiro momento, Camus teve que usa o pó de diamante para provoca o Jaoh a usar o golpe dele e usa de uma vez aqueles círculos, a parte do choque de ataque, o vento de gelo ao circulo não protegeu totalmente o usuário , , a defesa apenas serviu para abafar o golpe para diminuir a potencia para quando toca em Camus danos não sair com tanta força já o cosmo de ambos encontravam-se no ápice quase nivelado logo os danos não seria mortal, atingiu Camus trazendo queimaduras de segundo grau nas partes desprotegida, Por que Camus sobrevive sendo que os outros Cavaleiros de ouro não sobrevive, pelo fato da prudência do cavaleiro, quis ver pessoalmente o golpe que matou vários cavaleiros de ouro mas não seria louco de ataca ou se jogar que nem um louco para fazer ele atacar e se armou na defesa, sinceramente não imaginava que o player iria praticar suicídio, fiz isso tudo pensando apenas para ver a estratégica que iria usar. Seguidamente ambos iria continua a luta com o “cenário limpo” e com Camus com os danos descritos, mas não fora da luta.

    Qualquer coisa gritam
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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Sex Mar 19, 2010 2:45 pm

    Bom, é isso aí. Acabou-se. Agora fica a critério do juiz avaliar.

    Obrigado pela oportunidade de jogo, Camus.
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    Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) Empty Re: Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus)

    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 8:45 pm



    Estética (10 pontos):

    Jaoh de Lince (William):

    A falta de screens em nada me atrapalha. Isso é um jogo escrito, e as screens são meras ferramentas de auxílio. Elas devem trabalhar em função do texto, devem ser meramente ilustrativas, ajudando aos demais imaginar melhor como seria a cena narrada. Mas o importante é narrar a cena, por isso eu não tiro pontos pela ausência de screens.

    O tamanho da fonte é bom, não atrapalha para ler. As cores, porém, é que não são condizentes com o personagem. A armadura, por exemplo, é azul bem escuro com detalhes em verde azulado, meio esmeralda. Tem aquela parte da vestimenta por baixo da armadura que é parecido com um salmão mais forte e os cabelos castanhos avermelhados. As cores usadas foram azul num tom mais claro para a narração e um amarelo meio dourado para a fala, e são cores que não estão presentes no personagem. [-5]

    Total: 5/10 pontos.



    Camus de Aquário (Metallicus):

    As cores estão bem condizentes: a cor da armadura, a dor dos cabelos e a tonalidade da sua técnica para representarem narração, fala e pensamentos. Só acho que a fonte está muito pequena, o que atrapalha um pouco a leitura por cansar um pouco os olhos. Se usasse um negrito, ficaria melhor de ler. [-3]

    Total: 7/10



    Interpretação (60 pontos):

    Jaoh de Lince (William):

    Inicialmente, devo ressaltar a dificuldade que existe em interpretar personagens cuja aparição na série foi pequena. Isso faz com que o player não disponha de tantas referências para interpretar seu personagem e, justamente por causa disso, tenha seu trabalho dificultado. Ao jogar com personagens que aparecem pouco e têm poucas falas, é necessária uma construção sobre as impressões mais marcantes, pegando os indícios e praticamente criando em cima disto um personagem. Ou seja, é necessário dar vida nova ao personagem sem que ele acabe contrariando a única base mostrada sobre ele.

    É claro que é muito mais fácil errar quando se tenta inovar mais, quando se precisa criar mais, quando se precisa sair do lugar comum. É um risco que o player tem que correr, mas é justamente isso que dá graça às interpretações. Neste sentido, acho que o William se saiu bem, apesar de alguns erros que elencarei posteriormente.

    Gostei de ter criado um background para o personagem, usando a aparente liderança do Atlas em relação aos Coronas e a personalidade mais imatura de Jaoh em comparação com os companheiros. Criou um laço de “irmãos de armas” semelhante ao dos cavaleiros de Athena, e traçou também um paralelo entre a fidelidade à Athena e a Abel. Isso tira aquele maniqueísmo, tira aquela impressão de que são essencialmente vilões por se oporem aos protagonistas.

    Utilizou a primeira fala do personagem no movie, quando elogia a atuação do Seiya na Batalha das 12 Casas, junto com o fato de ter ignorado Seiya e decidido batalhar contra Saga movido por certo orgulho proveniente de um gosto pela batalha e pela crença em seu potencial. A arrogância se mostra também ao subestimar os adversário, como quando pergunta a Saga se ele achava que tinha alguma chance de vitória com o corpo naquelas condições.

    (...) estado de ambivalência, ou seja, em que o corpo cansado comunica-se com o espírito que se ascende euforicamente às estrelas.

    Nisso, o player transportou para o seu personagem essa condição, o que tornou necessário que ele se apegasse à sua confiança, pois acreditava ser superior e que o que se aplicava a Saga no movie não se aplicaria a ele nesta situação.

    (...) um indivíduo que depositava sua vida na confiança perpétua da proteção de Abel.

    E, tirando a confiança em sua própria habilidade, ele, assim como os demais Coronas, acreditam na invencibilidade por causa da proteção de Abel. E aí está bem estabelecida suas crenças nele: lutam por este deus por serem seus seguidores, mas lutam mais ferrenhamente por que acham que seu deus está sempre com eles. Algo semelhante aos cavaleiros de Athena que acreditam que sua deusa está sempre presente.

    (...) antes de lhe atear fogo na cabeça lhe cuspira com desprezo no rosto e lhe soltara (...)

    Outro cavaleiro de ouro? – Cuspiu no chão, como se expelisse todo seu desprezo àqueles homens.

    Sinceramente, não consigo imaginar este tipo de atitude vinda do Jaoh. A arrogância, a sua confiança e até mesmo um menosprezo não o levariam a isso. Isso é típico de outro tipo de personagem, sendo muito mais fácil de imaginar no Kárdia de Escorpião, por exemplo, que mostra verdadeira aversão por guerreiros fracos de corpo e de espírito. E a doença do Kárdia o faz viver de uma maneira intensa, fazendo-o desprezar aqueles que levam uma vida opaca, uma semi-vida no seu modo peculiar de enxergar as coisas. Não vejo o mínimo indício na personaliade do Jaoh que o leve a fazer isso, portanto creio que tenha sido exagerada esta atitude, descaracterizando-o.

    O corpo de Jaú poderia estar todo arrebentado (apesar de sequer estar ferido, pois sim; todo aquele sangue era dos cavaleiros de Atena) (...)

    Então... – Apontou o dedo para aquário e com um gesto o chamou... – Por que você não vem me mostrar o que seus amigos não conseguiram, seu merda? Hu! Hu! Hu! Hu! Hu!

    Um ponto que eu não gostei. Não duvido que os três Coronas possam ter vencido os cavaleiros das casas abaixo, pois há vários fatores que definem os vitoriosos em combate. O que eu não acho legal é superestimar o próprio personagem, querendo atribuir a ele uma imagem de superioridade acima do que ele realmente é. Acho inverossímil que ele saísse de seguidos combates contra Gold Saints sem estar ferido, e isso o próprio player contradiz ao citar os ferimentos de combates anteriores, bem como a dor e o cansaço que o abatiam.

    No segundo trecho, é bom que se diga de antemão: não tenho nada contra palavrões nas interpretações. Acho-as legais, mas depende do personagem em questão. Muito da interpretação passa também pelas falas: não somente o conteúdo, mas como é dito, quais são as palavras escolhidas. Temos que pensar se dá pra conceber com coerência alguns termos saindo da boca de alguns personagens. Não dá para interpretar um personagem mais rústico com uma fala mais rebuscada, né? Da mesma forma, não consigo ver no Jaoh os palavrões que eu viria saindo da boca do Deathmask, por exemplo.

    Jaú observou a lua cheia por alguns segundos...

    Dizem que seu braço ergueu-se como se almejasse tocar à lua (...)

    Achei interessante o fato de o player ter procurado referências externas para compor seu personagem, mas não acredito que ele tenha sido feliz neste caso. Na verdade, alguns pesquisadores acreditam que Yam ,Yahu ou Yaw (Jaô) seria o deus egípcio da lua, Iah. Porém, de acordo com textos sírios, Yaw seria o deus do caos – e por isso a sua missão de “destruir a Terra” -, rival de Baal, rei do céu nesta mitologia e primogênito de Beliel. Sendo servo de Abel – que se proclamou Deus do Sol – e não de Ártemis, não vejo como seria possível essa relação com Iah.

    Yaw desejava subir à altura dos deuses que odiava, e vejo esta figura mitológica como mais próxima de Jaoh, uma vez que seu deus Abel foi renegado pela ira dos deuses ao tentar se erguer acima destes. Como servo fiel de Abel, por mais que estejam ambos agora seguindo as ordens do Olimpo, creio que o personagem poderia sentir uma certa ira pelo orgulho ferido em relação a seu senhor e o desejo de que este novamente ocupasse o lugar que lhe pertence (fazendo relação ao “desejo de subir à altura dos deuses que Yaw odiava”).

    O leão, o senhor da savana quando se atira velozmente contra os veados compreende e de antemão já se saboreia. (...) Assim Jaú se via.

    Ótimo trecho. Apesar de ser um lince, se via como um leão justamente pela confiança cega que tinha em suas capacidades, o que, em outra circunstância, o player trabalhou ao falar das lições de Atlas. Na seqüência, que eu não quotei, foi bem legal essa sede por desafio, por superação, o que fazia com que sua animação perante os sucessos se tornasse um pouco mais vazia do que supunha ser possível gozar.

    Então, como se fosse uma ceta atirada por Apolo o belíssimo rapaz atirou-se cegamente à frente.

    Jaoh é servo de Abel, e não de Apolo. De acordo com o movie – que é tão mal interpretado pelas pessoas quanto a uma suposta incoerência na co-existência de Abel com Apolo -, Abel era filho de Zeus e tão poderoso quanto este; desejava subir ainda mais alto no Olimpo, tendo usurpado para si o título de Deus do Sol, o que causou a ira de Apolo e dos demais deuses que o renegaram. Portanto, não faz sentido usar a imagem de Apolo quando o personagem é servo de Abel.

    Lívido de cansaço seu rosto se desenhava em uma grotesca careta de dor.

    Afirmou tantas vezes que, apesar de seu corpo estar ferido, Jaoh não sentia dor por estar embriagado com a adrenalina, com a animação da seqüência de vitórias e com a proximidade de concretizar seu objetivo. Ora, ele não permanecia no mesmo estado psíquico? Ele estava cansado, mas sua motivação o fazia sobrepujar as sensações corpóreas, certo? E então o player cai em contradição.

    Ignoremos estes surtos que afligem os desesperados e nos concentremos mais um pouco na força que fazia para se manter em pé (...)

    Não entendi onde entraria o desespero aí. Ele não tinha certeza de que venceria no final, malgrado seus ferimentos? Não tinha seu orgulho, não tinha aquela confiança exacerbada? Mesmo depois deste turno, o player manteu esta linha, por isso não creio que estes elementos tenham sido quebrados depois de receber a técnica do Camus. Além disso, acho que aconteceria justamente o contrário: na adversidade ele encontraria aquele sabor de superação que desejava – o predador que vê a possibilidade de sua presa escapar.

    Então, não sentia aquele tipo de perigo descrito por nós nos passado. Tão pouco uma necessidade de se superar, aliás, teria um dia precisado? Não sabemos. Na realidade, a situação de Jaú era bastante delicada, mas sua arrogância não lhe permitia ver.

    O player soube separar o seu papel como narrador das impressões de seu personagem, e isso é muito bom. Jaoh estava em uma situação delicada e teoricamente teria que se superar, porém sua arrogância o cegava a ponto de não achar que estava em uma situação que necessitava aquela superação, que pudesse lhe dar aquele gosto de “presa que pode escapar”.

    Aquela forma delicada, amorosa e tão afetiva que seu rosto assumiu lhe dava ares tão magníficos que por um instante reviveu aquela expressão angelical do menino que era.

    Como disse lá em cima, gostei do background criado. Só acho que não há um amor ou uma afetividade como a que foi descrita, senão um companheirismo, uma ligação que somente os parceiros de guerra têm e que os tornam valiosos irmãos. Antes que me contestem falando sobre a inocência da infância, eu gostaria de usar um bom exemplo aproveitando até que o player trocou de nick recentemente: Isaak e Hyoga. Eram duas crianças e isso não torna o relacionamento de ambos afetivo ou amoroso (tudo bem que há nisso muito das lições de Camus) – o laço que os liga é de dois companheiros tendo que se enfrentar durezas por uma mesma causa. Por coisas parecidas, por exemplo, é por isso que apesar de não se darem bem, Seiya chora por Cassius e o chama de amigo quando este morre. Esta é a razão pela qual eu acho que foi gerado um sentimentalismo exacerbado que não se encaixa com o contexto. Embora seja um trabalho de criação do player, não há menores elementos na interação entre os personagens no movie que sirva como indício para se partir para uma conclusão destas, para sustentar esse tipo de criação no background, apesar de eu elogiar bastante a iniciativa de tentar se aprofundar, de tentar criar, de tentar dar graça ao jogo e aos personagens.

    Pela primeira vez na vida Jaú realmente percebeu que não lutava por Abel. Sim... Sempre lutou, mas o gosto pela matança era na realidade condicionado inconscientemente pela obrigação de lutar por Abel.

    Outrora lutava por Abel, mas perseguido pela necessidade – quase animal – de matar. Uma matança que possuía o espectro do auto-afirmamento. Talvez algo inerente à sua constelação? Jamais saberíamos.

    O primeiro trecho ficou se contradiz. Se o gosto pela matança era condicionado pela obrigação de lutar por Abel, então Jaoh não tinha como movitação o gosto pela luta, mas sim Abel. Pelo que eu notei, o player escreveu o contrário do que pretendia. E o que pretendia era algo muito interessante: as motivações que levam um personagem a defender um ideal. Nenhum cavaleiro de ouro luta por Athena somente por causa de Athena, mas porque vê nela, vê através dela a realização de outros ideais. Claro que eles acreditam nela, mas o porquê de acreditarem de cada um é diferente, e essa motivação não só para seguir Abel, mas sobre o porquê de gostar de lutar por ele foi algo bem pensado. E nisso vemos a relação com o lince, na questão de auto-afirmação de um predador.

    Seu corpo, naquele momento, era completamente descartável. Sua vida vibrava em seu cosmo...

    Encerrou bem a sua participação no desfecho daquelas idéias sobre seus próprios defeitos, a vontade de buscar aquele algo a mais no campo de batalha, as lembranças dos demais Coronas e sua devoção a Abel.

    Total: 45/60 pontos.



    Camus de Aquário (Metallicus):

    Da mesma forma que ressaltei as dificuldades sobre interpretar um personagem menos usual, há uma grande responsabilidade ao se interpretar um personagem importante na série, pois o player tem à sua disposição muito material. Em vez de precisar criar, ele já tem pronto um background, mas deve saber utilizá-lo de forma coerente sem sair da imagem fundamental do personagem, sendo coerente e dando-lhe vida. Como há muito mais coisas mostradas sobre o Camus, há muito mais a ser explorado sobre ele com muito menos risco de acabar errando – embora, claro, isso dependa exclusivamente da capacidade do player.

    Tendo dito isto, falarei sobre a interpretação de modo geral: achei muito fraca. Limitou-se repetir as mesmas palavras que são atribuídas ao personagem. Falou sobre sua frieza e racionalidade, mas falhou ao demonstrar como elas se manifestam nele e sobre o porquê destes elementos intrínsecos ao Camus. Não conseguiu dar vida ao personagem, parecendo somente uma repetição de coisas mostradas no anime e ainda assim com muitos erros que me levaram a questionar sobre o quanto o player conhece sobre seu personagem. Interpretar não é só descrever uma sucessão de fatos, não é só usar o Camus e dizer que ele é frio e não esboçava muitas expressões: é compreender o personagem e efetivamente interpretá-lo, escrever como se estivesse dentro do personagem.

    O que eu vi foi o foco muito mais direcionado para o confronto entre os personagens, deixando o mais importante de fora. Baseado nisso, dou a nota para a performance geral.

    Mas o equilíbrio deve acontecer, pois alguns humanos levam a frieza como seguimento de uma vida e assim não cair em tentações dos Deuses.

    Camus o humano que perdeu totalmente o sentimento para vencer, para sobreviver, para dar um futuro para os “sentimentalistas” (...)

    A frieza do Camus não tem nada a ver com as tentações dos deuses, senão com um caminho de vida calcado em sua própria humanidade: justamente por causa dela, deve deixá-la em segundo plano em prol dos outros e de tudo em que acredita. Camus não perdeu seus sentimentos: é, talvez, em seu íntimo o mais sentimental dos cavaleiros.

    Invasor já foi motivo de morte o suficiente nesse santuário o pecou por demais (...)

    Sinceramente, não deu pra entender o que o player queria dizer com essa fala. Ficou mal escrito e muito confuso.

    Um duelo entre cosmos de desiguais elementos se encontra preste a iniciar na essência do penúltimo templo do Santuário de Athena.

    Como assim “na essência do templo”? O que seria essa essência? Se fosse no centro do templo ou qualquer outra coisa do gênero, faria sentido. Mas essência não faz sentido algum!

    (...) o olhar do Francês mostra cravado na imagem de jaoh, como se fosse outra fera examinando pacientemente os movimentos do oponente para encontrar a melhor oportunidade de expulsar o invasor do cenário do protetor (...)

    Feracidade no Camus? Não, ele não é um predador. Ele não o tipo que mostra frieza para dar o bote. A frieza dele é um elemento geral, desde os pensamentos até a forma de combater. Ele se porta com calma e racionalidade na batalha para não cometer erros, e não para se aproveitar de brechas e fulminar o adversário como um felino.

    (...) expondo a descrença com aquele nível de luta na qual Jaoh mostrou em primeiro momento.

    Agora sim pareceu o Camus. Diante dos fatos – a derrota de seus companheiros -, ele não teria como acreditar que o poder de seu adversário se limitaria apenas às aparências. Alguém que pondera tanto sobre as coisas não poderia ser levado por um julgamento precipitado, mas sim deveria compreender as coisas além do que parecem ser, deixando as falsas impressões não prejudicarem sua visão sobre uma suposta “verdade real”.

    o “pobre” não passa de mais do que uma vitima dos Deuses, crenças falsas, idéias gananciosas, mas e comportamento?

    Como assim “pobre”? Uma das coisas que eu abomino é um player depreciar o personagem do outro na sua narração. Ele pode comentar sobre atitudes e fatos do jogo, sobre as impressões do seu personagem sobre o de outrem, mas não pode depreciá-lo na narração, pois o que é dito objetivamente na narração é tido como fato. Além disso, esse tipo de coisa pode acabar ocasionado atritos entre os players, levando um clima de conflito para além dos personagens. Não foi algo grave, mas é digno de nota de qualquer forma e fica como aviso não só para ti, mas para os demais players, sobre esse tipo de coisa.

    Caro, apenas entre nos, não tem por que esconder a verdade, a realidade é que foi seu Deus Abel que causou chacina nos cavaleiros de ouro, é a única lógica “pequeno “hunn .

    Repito aquilo que disse para o William sobre usar as palavras certas na boca dos personagens certos. Pra começar, essa frase pareceu meio que um deboche; segundo ponto é que está não é a única lógica, muito menos na visão do Camus, que é conhecido por ser tão racional e não iria se limitar a uma visão tão estreita e parcial sobre os fatos; terceiro erro: por que o Camus chamaria Jaoh de pequeno?

    (...) aquele tom mostrou irônico, com direito a sorriso cínico mesmo sendo discreto (...)

    Camus não é irônico, tampouco cínico. Ele é apenas sério, de poucos gestos e introspectivo. As maiores atitudes do Camus são as internas, porque por fora ele mantém uma serenidade inabalável. Cinismo e ironia são duas coisas que não fazem jus ao seu modo se lidar com as situações, pois que correspondem a respostas motivadas por questões como orgulho, desdém proveniente da necessidade de imposição sobre outrem e outras coisas que não se relacionam com a personalidade do Camus.

    (...) o ateniense faz o mesmo para nascer ainda mais ódio em seu oponente, se Deuses “brinco” com sentimento daquele pobre, por que Camus não poderia ?

    Porque Camus é contra isso, simples assim. Ele não brinca com os sentimentos do Hyoga, por exemplo. Ele os usa para dar mais uma lição sobre a frieza necessária para ser um guerreiro implacável e poder proteger a justiça. No Ep.G, por exemplo, ele se mostra bem contrário ao tratamento que os Deuses dão aos humanos. Por que, então, ele reproduziria uma atitude com a qual não concorda? O Camus pode ser frio e racional, pode ter boas estratégias para combate, mas ele não é o tipo de personagem que provoca seus oponentes como outros cavaleiros.

    (...) não se torna a cobiça de Camus confronta diretamente (...)

    Sinceramente, não entendi o que tu quis dizer com isso. A frase não fez o menor sentido! Que cobiça?

    (...) impossível uma visibilidade perfeita para Jaoh rumo o aspecto de Camus (...)

    Rumo ao aspecto? Isso é algo que eu notei ao longo de todo o teu texto: a confusão nas idéias e o mau emprego das palavras. Isso deixa tua interpretação difícil de ser compreendida.

    seras de forma desonrosa seguindo o mesmo infame das palavras e atitudes?

    Novamente repito os comentários sobre a tua escrita. Tem algumas frases ininteligíveis no teu jogo, e tu tem que ter clareza nas idéias porque, como o jogo é escrito, é através das palavras que tu vai fazer os demais entenderem a cena que tu imaginou.

    (...) primeiramente antes de tudo a palma da mão esquerda disponível na situação vira-se para cima, semelhante a foto demonstrada, contudo possuindo a indumentária de gradação dourada (...)

    Isso deveria ser um comentário em off. Dentro da narração, fica algo aleatório, perdido, sem conexão com as idéias e quebrando até a fluidez da narrativa.

    cavaleiros movidos pela fé das crenças que o carregam em cada corações ardentes pelos cosmos ao Maximo (...)

    O fato de ter – e muitos – sentimentos dentro de seu peito apesar de deixá-los em segundo plano e ter se tornado um homem frio e racional, a imagem de “coração ardente” não condiz com Camus. Isso condiz muito mais com o Aiolia sendo emotivo, lutando para proteger a Lithos ou com o Seiya lutando pela Saori do que com o Camus. Por trás do iceberg, há um coração; a frieza não é ausência de sentimentos, mas sim uma camada externa que impede que a camada interna interfira no que é importante. Por isso é que um “coração ardente” não combina com o Camus, tanto em batalha como fora dela.

    Grandioso guerreiro, o destino lhe ofertou a ideologia errada de Abel, caso fosse um ateniense seria um grande aliado.


    Não imagino essa fala saindo da boca do Camus. Ele pode até reconhecer os méritos do adversário, ele não odeia e condena seu adversário por estar do lado contrário, ele até entende a motivação do outro como algo natural, mas não creio mesmo que ele fosse desejar que Jaoh fosse um aliado. Pra ele, o homem-gelo, tanto faz. Ele faz constatações sobre fatos, não sobre seus sentimentos acerca dos fatos – vide os comentários do Camus no Ep.G depois de congelar os soldados de Chronos.

    Total: 20/60 pontos.



    Combate (30 pontos):

    Jaoh de Lince (William):

    Começou tentando um combo físico – um soco no rosto seguido de uma joelhada no estômago –, algo típico em personagens mais impulsivos e de índole mais violente. Ou seja, embora seja algo simples, está de acordo com o personagem – o que é mais importante. [+3]

    Acertou o soco, que não surtiu muito efeito, e recebeu um Diamond Dust na perna que tentava a joelhada. Antes de ser arremessado longe pelo impacto da técnica, reagiu de improviso – o que é bem coerente na situação, levando em conta que ele já estava “aquecido” das batalhas anteriores, já estava nesse espírito de batalha – e agarrou o cavaleiro para levá-lo consigo, tentando projetá-lo na queda e cair com um rolamento, reduzindo danos. Narrou isto de maneira bem clara e foi um movimento bem executado. [+5]

    Gosto de players que não se limitam apenas à trocação de técnicas à distância, que sabem “cair dentro”, mas não é por isso que dei a bonificação – é bom que se diga. Nada aqui diz respeito ao meu gosto como player, mas sim a uma análise o mais imparcial possível sobre os fatos como juiz. Afinal, há personagens que, de acordo com sua personalidade, não costumam sair para o combate corporal, então é melhor que os players mantenham as características de seu personagem.

    Sobre os “pontos de luz”, achei muito estranho. Que tenha aparecido no movie, Jaoh tem a Shining Hell Claw; fora isso, tem a particularidade de seu cosmo que gera energia calorífica. Mas não há nada sobre conseguir concentrar energia em pontos específicos, como se fossem os fótons do Photon Invoke do Aiolia. Achei, pois, uma incoerência no combate. Seria o mesmo que deduzir que todos os personagens podem “armazenar” energia sob o solo para fazê-la eclodir depois como no Lightning Fang, por exemplo, ou fazer algo semelhante à Odin Sword do Siegfried. Não entenda isso como se não pudesse ser feita inovação e improviso; eu gosto muito quando isso acontece, contanto que seja dentro das possibilidades do personagem. [-15]

    Se ignorássemos isso, o que restaria seria a Shining Hell Claw se confrontando contra o Diamond Dust. Algo simples e muito comum na série.

    Não que seja o erro, mas apenas uma curiosidade sobre a qual eu pensei: há um erro na tradução da técnica do Jaoh. Hércules Reluzente, embora seja o “nome oficial” em português, está completamente errado! Não há relação entre Jaoh e Hércules, mas sim entre Jaoh e lince. Por isso as “garras reluzentes do inferno” (por sinal, resguardadas suas peculiaridades, me lembra a técnica do Retsu de Lince no Ep.G). O problema é que a pronúncia japonesa para Hell Claw meio que lembra Hércules, e daí o erro de nossos tradutores. Mas comentei só como curiosidade, não interfere em nada no jogo.

    Total: 23/30 pontos.



    Camus de Aquário (Metallicus):

    Aceitou o soco no rosto, o que mostra que o player não tem problemas em receber ataques, e isso é uma atitude saudável para o bom andamento de qualquer jogo. De qualquer forma, foi inteligente ao aceitar um golpe de potencial não tão ofensivo para conseguir encaixar um contra-ataque mais forte: um Diamond Dust na perna que tentava golpeá-lo com o joelho no estômago. [+4]

    Quando Jaoh o projetou em seu contra-ataque, Camus conseguiu se equilibrar no ar e pousar sem problemas. Completamente normal, nada mais a comentar sobre isso.

    Tratando de um contra ataque a possibilidade do acerto é quase perfeita, trazendo danos de impacto ao corpo o suficiente para lançar a vitima em direção frente à de Camus.

    Isso aqui cabe ao juiz analisar, e não a ti. Sou terminantemente contra este tipo de narrativa, na qual à uma imposição sobre determinada circunstância, como se quisesse levar o outro player e o juiz a crerem que seria meio incoerente um possível movimento evasivo – independente de ser ou não no campo fático. Tem que se limitar a narrar as atitudes do teu personagem, e não os efeitos ou possibilidades de algo que não se concretizou ainda. [-5]

    continua provocar a descida da temperatura apenas do seu contorno , enquanto o cenário abaixa com mais acanhamento ( 261 cosmo, 100 cenário ). Elevou o braço direito para cima ate que o próprio membro esconde facilmente nas pressões.

    Enquanto o restante do cosmo fica por uma outra ocasião. Camus é extremamente prudente.

    Como assim 261 cosmo, 100 cenário? A gente não joga com pontos! Achei bizarro esse trecho, e não condiz com a forma como se joga este tipo de RPG. Sobre o segundo trecho, é claro que há um certo cansaço e dificuldade para utilizar técnicas depois de ter despendido muita energia em outros ataques. Mas não se gasta cosmo, e sim energia. O cosmo continua o mesmo, mas a capacidade de transformá-lo em energia e lançar determinados ataques é que pode diminuir de acordo com a fatiga dos personagens. Talvez o Camus não conseguisse usar várias Aurora Executions seguidas, ou lançá-las todas com o mesmo potencial ofensivo. Mas dizer que o Camus usa o Diamond Dust pot ser prudente e para econimizar energia não faz sentido algum! Ainda mais em uma situação como a do jogo, na qual seus outros companheiros já morreram e há um grande perigo para Athena. [-10]

    Lançou a esfera com a mesma formação em direção do oponente

    O Diamond Dust não é como um Hadouken. A esfera condensada na mão do Camus é a energia que ele utiliza para projetar seu punho e lançar a rajada de vento e gelo. Tanto é que o Camus “estoura” essa esfera ao usar o Diamond Dust liberando a energia já mencionada. Claro que existem variações na forma de se aplicar uma técnica, contanto que não descaracterize a própria técnica. Se o Diamond Dust é uma rajada de ventos gélidos, ela pode ser usada de várias maneiras, mas não como uma “esfera de energia gélida”. Isso seria qualquer outra coisa menos um Diamond Dust. Seria uma rajada de energia gélida, independente da força que contém, mas não seria um Diamond Dust. [-3]

    Total: 16/30 pontos.



    Resultado:

    Declaro, portanto o player William (Jaoh de Lince) venceder deste jogo com 73/100 pontos contra 43/100 pontos do player Metallicus (Camus de Aquário). Gostaria de dizer que em momento algum eu quis ofender algum dos players ou me deixei influenciar pelas minhas preferências como player, respeitando igualmente ambos os estilos de jogo e me baseando como juiz somente nos fatos mostrados no decorrer das respectivas interpretações. Venceu aquele que conseguiu explorar mais errando menos, e isso ficou bem evidente durante o julgamento.
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 9:11 pm

    Parabéns aos dois, mas principalmente ao William!

    Gratz, rapá. Smile
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 9:19 pm

    Não é porque eu ganhei o jogo nem nada disso, mas de minha parte eu concordo sim com o Juiz e com seu julgamento – no que diz respeito ao meu jogo, claro.

    Apesar das minhas pérolas etc., eu acho que foi um bom jogo. No fim, ao menos para mim, deu para aprender e muito e é isto que vale.
    Realmente algumas coisas que eu fiz foram julgando estar o mais adequado possível ao Jaú, como, por exemplo, o certo desprezo dele de cuspir e tal. E outras, por exemplo, quando me referia do seu cansaço físico, mas do seu espírito animalesco que não lhe permitiam sentir tal exaustão física talvez eu não tenha conseguido passar a idéia que eu queria de maneira fidedigna para o jogo e acabou caindo em contradição.

    Fiquei contente mais com a análise do que com o resultado, pois fazia tempo que queria que alguém bem entendido tanto da interpretação como do próprio Anime me mostrasse um rumo e me alertasse de como eu estava indo.

    Saint Seiya é muito mais difícil que Vampire Knight hauhaua!

    É isso aí. Valeu =D


    Mas o melhor mesmo é que agora eu posso comprar o Andrômeda Negro Jaoh de Lince (William) x Camus de Aquário (Metallicus) 684
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 9:42 pm

    Parabéns aí, djow. 73/100 é uma boa pontuação, ainda mais quando se tenta usar um char desses como se ele tivesse o mesmo background que os outros no anime. Achei essa interpretação mais legal do que aquela no jogo com o Dan, por exemplo. (:

    (Vai comprar mesmo? Hahaha! Eu tinha um jogo planejado com o Subaru e Aoshi: eu seria o Ankoku Andromeda e eles seriam Ankoku Pegasus e Ankoku Draco. lol)

    Btw, já atualizei o Banco de Dados: 6 turnos de cada = +60 coins; vitória e derrota por julgamento = 200 e 50 coins respectivamente. Portanto, +260 pro William e +110 pro Metallicus.
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 10:44 pm

    É. Mas o bicho pega agora com o Isaack, enfim...

    Se eu comprar o Andrômeda tu não pode usá-lo ou algo do gênero?
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 10:53 pm

    Vejamos apenas explicando meu ponto de vista não dizendo que foi avaliação errada do juiz

    Eu não fechei os olhos e sai escrevendo algum louco, já li os erros e quando eu escrevi eu encontrei justificativas para tal. Erradas ou não

    A primeira parte que eu repeti muito a frieza, concordo, pois apesar de eu mesmo escrevi eu senti isso, ate que depois tentei muda um pouco com os pensamentos, mas já sendo tarde


    Essência = interno


    Não especialmente Camus ou algum cavaleiro, em vida real a tentações demoníacas, pelo menos alguns acreditam, algumas religiões, que fazem humanos matar outros, tento demônios em específicos pecados, assim como Deuses e a representação dele, só não pergunte pois não conheço nenhum especificamente, em saint seiya eu fiz esse pecado incentivados pelos Deuses... Eris trazendo discórdia entre famílias [ apenas exemplos] chegando a matar os próprios entes .... Abel com pecado da ganância e Ares logicamente por guerras entre nações ou mesmo em uma nação interna , apenas tentei liga esses fatos, no jogo.. frieza de Camus leva isso que comentou inicialmente e também para manter auto controle em turno, não se desespera essas coisas.




    Invasor já foi motivo de morte o suficiente nesse santuário o pecou por demais (...)

    Ta certo enrolei um pouco nas palavras, mas uma tradução simples. = Jaoh já assassinou vários cavaleiros de ouro [ não inclui isso mas = se no Paraíso ou em domínios de outros Deuses os Deuses condenam humanos como pecador ] no Santuário de Athena Camus condenava o Jaoh como pecador, seguindo toda uma ideologia da Athena de paz e amor “bicho “ =)


    Não disse que Camus é fera, bicho, leão,, tigre. Apenas tentei exemplar o olhar fixo do Camus no adversário, sem deixa de observar nenhum movimento do oponente [ como tigre olha para uma preza com atenção ]

    Pobre = Tanto que coloquei entre parentes, no turno especifico, sem considerar a estratégica dos arcos, onde Camus não previu. Jaoh estava em uma situação de inferior dando descrença na capacidade dele para Camus [ sim um pouco de imprudência de Camus a parte de acha o adversário inferior em on ]


    A palavra com tom de deboche ta é difícil Camus fazer isso mais inspirei no deboche de Camus , apos Hyoga explicar que matou Mestre cristal na intenção de deixa Hyoga furioso para atacar Camus = mesma atitude e mesmo desejo utilizado contra jaoh para perde a razão na qual Camus tanto preza em uma luta.


    (...) aquele tom mostrou irônico, com direito a sorriso cínico mesmo sendo discreto (...)

    Não deu nenhuma gargalhada ala mascara da morte, ou Saga possuído, muito menos a do Zeros de Frog na versão ainda em japonês [ onde de fato é a mais foda de todas =D ] apenas escrevi como na foto onde comentou o erro do “deboche”


    Deuses brinco com sentimento = manipulou, outro exemplo entre [parentes], Se Camus não brinca com sentimento de Hyoga e nenhum dos outros, apesar de não condenar por ter invadido, Camus não iria dar nenhuma lição dizendo para Jaoh controlar e emoção de ódio que o próprio sentia pelos cavaleiros de ouro e pelos humanos, levei isso como estratégia

    Cobiça = desejo = vontade

    Rumo ao aspecto = olhar direcionado ao jaoh =x

    Coração ardente, não quis dizer que tem fogo no coraçâo = sendo que no começo da avaliação esta Camus não é só frio, tentei comenta um sentimento/cosmo em sinônimo de fé por aquilo que luta.

    Sobre o desejo de aliado. a

    Camus não falaria, nem mesmo se o maluco tivesse em 50.000 pedaços o Camus falaria isso foi pensamento com o nível do cosmo do maluco em proteção do Santuário.. Ate mdm desejaria [ exagerei e muito a parte do mdm ]



    A parte estratégica

    o considerado “Raduken” ele lança contra Shaka , Shura ataca primeiro e shaka defender.....

    Camus ataca o pó de diamante em forma de um turbilhão

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    Depois duas esferas uma em cada mão = na situação sem concentração de cosmo nenhum,


    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    A é a parte da temperatura diferentes,,, se fica a 5 centímetro de uma fogueira, fica bem mais quente que se ficar a quinze passos da fogueira.

    O resto no mais......


    Mais enfim Parabéns Willian man . Curti teu jogo =*****************

    Minha intenção no jogo não era vencer Jaoh , mas se vencesse logicamente seria melhor.. Mas sim alcançar um determinado numero de ponto e não consegui, pelo visto não sei jogar de Camus mesmo, vou procura um personagem menos importante e quando eu saber mais do cavaleiro de Aquário eu volto a ser ele.
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 11:19 pm

    Vou te dar a minha opinião, Metallicus:

    Eu acho que se tu realmente gostas do Camus não deveria largá-lo assim. Pelo contrário. Está aí uma oportunidade boa de melhorar através da análise do Juiz.

    Tu tens aí ótimas dicas para desenvolver seu jogo.
    Eu particularmente acho uma besteira se tu gostas do Camus largá-lo... Mesmo pq um personagem como ele nem fica muito tempo dando sopa, né?
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 11:39 pm

    é bom senso O.o. Camus é um personagem importante.

    mas enfim deixa pra la depois vejo isso

    fui do topico
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    Mensagem por Convidad Dom Mar 21, 2010 11:53 pm

    Cara, eu li mais de duas vezes esse teu post e ainda acho difícil de entender o que tu escreve. Sem querer te zoar, djow. Sério mesmo. o_o

    Essência não é o mesmo que interior. Cobiça não é o mesmo que simplesmente desejo ou vontade. De qualquer forma, não adianta justificar em off o que tu quis dizer: o que vale é o que tu efetivamente disse em on. E foi muito confuso. Dá uma olhadinha nas estruturas das frases quotadas, cara.

    A questão do olhar fixo do Camus foi um péssimo exemplo, pois não tem como comparar o olhar dele ao de uma fera! Por mais frieza que possa ter um predador, ele tem a ferocidade e o instinto assassino - coisas que o Camus não tem. Por isso compará-lo desta maneira é um erro enorme. Pegando outro personagem pra exemplificar este argumento, tu consegue imaginar o Shun com um "olhar de fera"? Eu, pelo menos, não vejo a possibilidade em ambos os personagens.

    Sobre o "pobre", eu prefiro que tu reveja o que foi dito. Não falei sobre o personagem, mas sim sobre a atitude do player. Expliquei bem o porquê de não achar cabível esse tipo de narração sobre o personagem alheio. Se fosse narrado como uma impressão do Camus, aí seria outra coisa. Há uma diferença entre escrever "aquele espectro era medíocre", por exemplo, e escrever "fulano achava aquele espectro medíocre".

    Sobre o deboche, ironia e cinismo, são elementos que não fazem parte da personalidade do personagem. E há uma grande diferença entre ele dar uma lição para Hyoga e ele lidar com outros personagens. De qualquer jeito, não é o tipo de coisa que ele faz, por isso a estratégia de comabte acabou sendo contrária à indole do Camus e o tipo de atitude que ele tem.

    "Coração ardente" com sentido de fé? Sinceramente, não consigo ver isso. Acho que tu tem que cuidar com o que as palavras efetivamente dizem. A gente não tem que entrar na tua cabeça e tentar imaginar o que tu tá pensando, ainda mais quando tu escreve diferente do que está pensando.

    Sobre "nível cósmico do adversário", repito: este não é o tipo de pensamento do Camus. Ele não desejaria um aliado somente pela força. Há muitos valores por trás e que fazem alguém ser ou não um bom aliado. Esta constatação sobre a força do Jaoh ficaria muito melhor como elemento da narração, e não como pensamento do Camus.

    Ele detona a esfera e libera sua energia. Não é o mesmo que atirar uma bola de gelo. A técnica Diamond Dust é uma rajada de energia com ventos congelantes. O nome "Pó de Diamante" é referência à neve que cai na Sibéria, e a relação da técnica com esta neve são os cristais de gelo que brilham na rajada de ventos.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    Isso aqui é outra coisa, mas não um Diamond Dust. É o mesmo que o popular "ken" (não gosto deste termo, btw) com energia congelante, mas não é a técnica Diamond Dust. Seria o mesmo que dizer que o Pegasus Ryu Sei Ken é o mesmo que o Pegasus Sui Sei Ken. Ou que o poder que o Shaka usou na barriga do Shura é um Tenma Koufuku.

    De qualquer maneira, não precisa uma "concentraçao de cosmo" para atacar. Não é o mesmo que jogar videogame e esperar a powerbar encher. Os Saints simplesmente têm um cosmo poderoso capaz de explodir e gerar energia rapidamente. Algumas técnicas, contudo, é que precisam de uma preparação maior - e não era o caso no exemplo que tu deu.

    E ainda não sei o que tu quis dizer com o lance das temperaturas diferentes. Tá te referindo ao que eu disse sobre aqueles números que tu citou? Bom, aquilo não faz o menor sentido mesmo. A gente não joga com pontos. Tu deveria ter falado sobre a diferença de temperatura então, estabelecendo a diferença entre o ambiente e entre aquele que gera o frio.

    Só não sei se tu tá sendo passivo-agressivo por discordar do julgamento ou se realmente tá pensando em largar o personagem por achar que não tá tão bem com ele. Sobre isso, não entrarei no mérito da questão.
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    Mensagem por [AE] Phoenix|Ikki Seg Mar 22, 2010 12:19 am

    Cara, parabéns pela luta de vocês, especialmente ao Willians que ganhou ae. o/


    Metallicus, não é assim que se faz... Foram apontadas críticas que procedem, e que ao meu ver nem são consideradas assim tão ''críticas'' foram mais toques pra que você melhorasse o seu jogo. Acho que esse não é o caminho, não tá caracterizando bom senso e, pode parecer que não, mas estabelece um clima chato se é que você me entende. Estou com uma luta no pride e até agora, na minha opinião como player interprete do Ikki, não consegui alcançar uma boa interpretação com ele para mim está faltando muito, muito mesmo, mas tipo, se o Judge falar a mesma coisa para mim, pode ter certeza de uma coisa: Eu não vou deixar de interpretar o Ikki, eu vou procurar apenas não repetir aquilo que me vai e/ou está sendo criticado.

    Relaxa e curte, cara... Não é muito provável que ''depois, quando aprender, você volte a ser ele.''.


    Pensa nisso.
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    Mensagem por Convidad Seg Mar 22, 2010 12:28 am

    Sem ironia, de boa. =)

    Como dito no comentário de cima. Não tava corrigindo juiz e nem pedindo para avaliar nota, apenas comentando as intenções de cada momento do turno.

    Coração ardente, só pra descongelar o excesso de frieza do turno e crença no coração do fogo la o comentario foi tanto pra camus quanto pra jaoh
    Mas se fico incoerente beleza, sem crise

    Mas os exemplos vendo agora ate que tem razão, pois esse olhar de felino, vejo como o salvagem , assassino na hora do bote já de frente em frente com a preza para intimar, mas na “moita” quando as prezas correm e comem, fica com olhar mais centrado, mas não lembro se comentei esse detalhe da moita ainda escondido, falto detalhes na explicação e fico incoerente mesmo.

    falei de troca o personagem pq tem Milo disponível [ onde dos cavaleiros amarelos curto Camus, Milo e Mdm] não desmerecendo ele mas é menos complexo que Camus, mas deixa pra lá fico d de Camus mesmo, teste da mais trabalho ainda =)

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