por Convidad Ter Mar 09, 2010 1:59 pm
A luz penetrava timidamente pela entrada daquele templo, rompendo a semi-escuridão que reinava naquele local e despertando a atenção de uma sombra dourada que lá repousava embalado pelo sono de Oneiro. Distante do cenário apocalíptico que assolava a Terra após o surgimento de Hades, os Elíseos permaneciam em uma paz sem precedentes. Não havia dor, muito menos lamentos e gritos desesperados, apenas um silêncio modesto quebrado pela melodia de Thanatos que em sua morada tocava para as ninfas, tão belamente que às vezes poderia camuflar a sua felicidade em ver a morte. Diferente do irmão, Hypnos gostava do silêncio e por isso, permanecia reservado em seu templo até o desfecho daquela Guerra. |
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] “Vejo este confronto com certo interesse. Homens, tão complexos e ao mesmo tempo simplórios. Tentam viver em paz, mas apenas conseguem a guerra para libertar seus verdadeiros instintos destrutivos.” |
A dormência aos poucos se deixava esvair, permitindo ao deus romper a imobilidade e caminhar para a luz, banhar seus olhos com a claridade e a belíssima imagem dos campos floridos que se estendiam por todos os lados. Certamente não havia lugar mais tranqüilo no mundo, mas logo, com o decorrer daquele embate, Hades criaria uma nova terra, inspirada na realidade quase utópica dos Campos Elíseos, a menos que... |
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] -Humano insolente... Como ousa apontar esta arma para a imagem do Imperador Hades e questionar suas ordens? |
Das trevas, emergia o dourado, mas não necessariamente significava a salvação estava chegando para os homens, pior, era o terrível pesadelo que não permitiria a ninguém interromper aquele sonho. Hypnos aparecia na sala do trono, parando a lança de Pandora na mão, para deixá-la cair estridente pelos degraus de mármore. Não mantinha a calma que lhe era costume, mas um ar levemente irritado, pois ele não dera ordem alguma para que Shaka pudesse sonhar com qualquer vitória. Athena sucumbiria ao pode de Hades, e quanto ao homem mais próximo de Deus, teria a eternidade para refletir seu pecado mortal. |
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] -Dar-te-ei a honra de morrer de forma indolor e sem que seja necessário derramamento de sangue Cavaleiro... Eternal Drowsiness |
Seria o fim da esperanças que alimentava os corações daqueles guerreiros, Athena estava a ser dominada pelo cosmo de Hades e seu único protetor já havia abandonado a consciência, embarcando para um profundo sono de terror. Após aprisionar a Deusa grega na ânfora, pela primeira vez em séculos o Imperador poderia desfrutar de seu corpo real, sem temer machucar o fruto da relação de Cronos e Réia. Começaria então a ascensão do Império do mundo dos Mortos. Parado diante o trono, já vazio, Hypnos observou a escuridão que tomava o inferno. Poucos cavaleiros ainda restavam vivos, sinal de que os espectros possuíam dificuldades em terminar a tarefa que junto de seu irmão, acabaria em poucos instantes. Focou-se na imagem tombada do santo de Virgem, deixando escapar palavras em meio a um sussurro que não tendia ser cruel ou amargo. Era uma reflexão muda que se perdia ao vento. |
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] -Humanos... Todos serão extintos com o despertar do verdadeiro corpo de Hades. |
Explicando o enredo, Athena é capturada por Hades e levada até os Elíseos. Dominado pelo Satã Imperial de Kanon, Minos é forçado a seguir até o salão trono e buscar Athena, onde encontra Hypnos, em vez dos deuses conflitantes.