AQUELE QUE ENCONRA O CAMINHO
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A cada segundo que se passava a sensação de que havia algo muito errado aumentava cada vez mais, tudo não passaria de uma ilusão na cabeça de Saga? Talvez sim, talvez não o certo é que se por acaso alguém estivesse brincando com sua vida estava a fazendo da maneira mais terrível possível pois ao longe o mesmo pode sentir o movimento de cosmos de origem malignas causando o terror pelo planeta, porem muito mais do que isso algo praticamente arde em seu peito. A sensação de perigo para com seus companheiros e o santuário aumenta exponencialmente quando ele nota ao longe o surgimento de um cosmo mais poderoso que o normal. Este cosmo dava-lhe a certeza de que se tratava de um juiz do inferno ou de um espectro de mesmo nível, no entanto dado a sua distância ainda não tinha uma real convicção de quem se tratava.
Olhava para suas vestes pensando no que deveria fazer, a sua frente ainda estava aquele imenso portão, sem sentido aparente ele caminha para o lado contrario da entrada indo rumo ao aparente desconhecido, não sabia o que fazia tão pouco o que tinha que fazer, apenas sentia no interior de si mesmo que a vontade de seguir para uma determinada direção o atentava cada vez mais, um cosmo seria uma sensação de que aquilo era o correto, curiosamente esta direção o levaria ao santuário.
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“Por que isto tudo? Ainda não sinto o cosmo de Atena no santuário e nem lugar algum, no entanto algo dentro de meu peito diz que eu devo seguir e impedir tudo o que tenha que ser feito, no entanto eu estou aqui sem aparente motivo e sem rumo, por que tudo isto?” – Refletia
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A pergunta pensada duas vezes seguidas era a certeza de que se estava vivo não era por que alguém maligno o queria, não tinha uma forma de fazer com que nada ali fosse diferente a não ser o fato de estar pisando em terras antes habitadas e felizes, conforme passava pelas vilas tudo que se avistava limitava-se a simplesmente a uma palavra, destruição, esta seria a maneira negra do imperador agir, matando e destruindo a tudo a sua frente com o objetivo nefasto de pintar o mundo de negro. Isso o revolta e provocam mais apertos em seu peito, o seu destino é sim proteger aqueles que amam e aqueles que confiam no mesmo, por isso algo o faz pensar mais e mais naquele que agora já estava perto dada sua proximidade eminente com o santuário.
A proximidade de Aiacos não era algo que ele queria que fosse feito desapercebidamente, conforme entra no santuário tudo que vê é morte e destruição, receosos os que ainda sobreviveram ou simplesmente agonizavam o tratam como um fantasma e uma ameaça, em suas faces assustadas estavam a mescla entre os gritos de desespero e de ameaças chulas e vis, estavam ali acreditando naquilo que se comprometeram a fazer, sabia que aqueles homens por mais fracos que fossem dariam orgulhosamente a vida por Atena e por sua família por isso saga se aproxima de um deles tocando o rosto marcado pelas avarias de um ataque imponente, dele parte um sorriso que logo se transforma em uma feição mais fria e de aparente indignação.
Conforme começa a caminhar novamente já não tinha mais a preocupação de estar ou não trajado com uma veste de combate, não sentia ódio de quem estava próximo a seu caminho, no entanto tinha o sentimento de que o seu dever como cavaleiro tinha que ser cumprido e aqueles homens deviam ser honrados por sua bravura, dado a isso ele começa a correr, fazendo com que as lagrimas que partiam de seus olhos também escorressem mais rapidamente por seu rosto, uma vez que constatara que no santuário não sentira mais o cosmo de nenhum de seus amigos, tão pouco o de Atena, tendo apenas como uma percepção passageira a de um pequeno lapso em todos os seus sentidos.
Quando vê o juiz, queria logo findar tudo aquilo, contudo esta percepção agora faz com que sua espinha dorsal faça com que todo seu corpo trema e ao mesmo tempo fique pasmo e frio, poderia sua pele se tornar pálida devido aquilo e de fato ocorre, mas por meros segundos, e frente do mesmo ele olha um cavaleiro negro, não sabe seu nome, tão pouco o por que de estar sendo ameaçado, no entanto esta sensação de pavor logo é substituída pela de conforto visto que da casa de gêmeos parte um aparente clarão seguido de um risco dourado que começa a cruzar o céu límpido daquela noite de lua cheia.
Saga acompanha aquele risco que parece ser mais uma estrela cadente notando que o objeto que saíra outrora de lá se movia rapidamente em sua direção. Naquele momento tudo fazia sentido, o que o chamava não era Atena, não era um espírito, não era ninguém era apenas o seu extinto e sua armadura, logo a mesma chega, imponente mostrava seu brilho afuscando toda aquela destruição ali imposta, bastando apenas à atenção de seu portador como um pequeno chamado e gesto a mesma se encaixa perfeitamente em seu corpo como se cada parte desta tivesse sido criada especialmente para ele.
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- Agora tudo faz sentido, não sei quem me enviou aqui, mal tenho a ciência do que possa estar acontecendo com o planeta, apenas sei que estou aqui por Atena, nada mais que isso.
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Apontava seu dedo indicador para o Aiacos de modo a chamá-lo para o embate enquanto para o cavaleiro ali restava apenas à decisão do que fazer, pois saga não sabia o que estava acontecendo e o porquê dele estar daquela maneira, saga naquele momento simplesmente tinha como dever o de proteger a terra. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
FIM |