Athena Exclamation 2.0

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    Mensagem por Convidad Dom Fev 21, 2010 3:03 am

    No templo da Lua, a região do Monte Olimpo pertencente à Artemis...


    Nos episódios anteriores, Deimos invade o Templo da Lua portando a Espada de Balmung banhada ao sangue de Ares. Após derrotar todo o exército lunar, ele por fim mata a Deusa da Lua, no entanto, recebendo sua maldição chamada Lua Nova, assim Deimos está prestes a perder todos os seus poderes conforme a Lua muda de fase.

    Ele então já estava voltando para o Areópago quando...

    Mime, o último dos guerreiros deuses vivo surge com uma ajuda misteriosa e com sua armadura banhada ao sangue divino ele desafia o Deus do Terror, entre golpes e indagações ambos se veem no último movimento deste combate...

    - Mas para alguns, o verdadeiro sacrifício é viver em nome daqueles que se foram.

    - Venha, Deimos. Vamos começar e terminar este combate em um único golpe, envolvendo o máximo de nossas existências. Quem sobreviver, terá que viver em nome daquele que morrer. Quem morrer, não descansará, apenas deixará o campo de batalha, esperando a próxima oportunidade de lutar. Mas... Deimos. Mesmo que você deixe o campo de batalha... Espero que um dia possa viver como um humano.

    - Ikouze, Deimos!

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    Última edição por [AE] Gemini|Kanon em Dom Fev 21, 2010 7:17 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Convidad Dom Fev 21, 2010 5:28 am

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    - Não posso usá-los contra você? ... Isso é completamente impossível, o medo é uma das provas das fraquezas dos humanos, é seu ponto fraco...Por que seus medos não lhe deixam aterrorizados? Por quê...RESPONDA MIME!!!


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    Enquanto Mime emanava luz, Deimos revelava as trevas, a diferença de índoles torna-se ainda mais clara, resta ao Deus deixar levar-se pelas indagações adversárias. Ele jamais fora volúvel, sua personalidade sempre se manteve inalterável, assim como suas crenças e princípios, entretanto, estar diante daquele humano, lutar com ele, discutir com ele, aquilo era o bastante para abrir uma lacuna na mente do Deus. Seria por causa de sua iminente morte? A ida ao vazio? Aquelas possibilidades lhe atormentavam, mas o que realmente lhe confundia eram as palavras do persistente guerreiro.


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    - Lutam por esperança? Por amor? Pois muito bem Mime...Um único golpe...Certamente me dará as respostas que preciso...É hora de concentrar toda nossa vida neste ataque...AVANTE MIME!!!!!!


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    A energia funesta outrora envolvendo seu corpo agora parecia transferir-se para seu punho direito que ficava envolvido por toda sua energia restante. Sua divindade não era mais certa, seus poderes contestados pela vontade divina. Seu pai, aquele que desde seu nascimento sempre foi o seu grande ídolo, pouco havia se importado com ele, enviando-o para uma missão suicida. Todos esses motivos lhe levaram a crer que o único até hoje que havia lhe respeitado seria aquele homem a sua frente, os outros quando subordinados tinham medo e quando em igualdade tinham rixas pessoais. Mas o humano não, ele tentou interpretar a essência do Deus e assim naquele dia, o Deus também interpretou a essência do humano e o respeitou, não como adversário, mas como pessoa. Um último golpe, o ataque final. Ambos iniciam uma corrida para a verdade que deviam encontrar, os corpos se atingem passando um pelo outro, apenas um havia acertado fatalmente.


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    - Argh...Um Deus...derrotado por um humano que luta pela esperança...Mime...de...Benetnasch...Agora entendo seus motivos...


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    E por fim o Deus cai sem vida.


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    Mensagem por Convidad Seg Fev 22, 2010 10:42 am

    Sentiu todo o pesar daquele punho e a dor provocada e que provocava aquele golpe. Um deus morto, no abismo de sua própria existência, reconhecendo a imperfeição e o tamanho de seus atos diante do universo. No que eram diferentes, afinal? Sangravam o mesmo sangue, choravam as mesmas lágrimas, sofriam as mesmas dores. Aqueles pensamentos todos passavam pela cabeça do Guerreiro Deus num instante, o instante em que os punhos se cruzaram e a vida fora extinta.

    Mime ouvia o tombar surdo do corpo do inimigo, cuja armadura despedaçava ainda mais que sua alma. Sua chama se apagava rapidamente, mesmo estando consciente de que sua missão não havia acabado. Deimos podia estar morto, mas seu golpe ardia-lhe o peito como uma herança, como uma última lembrança do que era de fato erguer a mão contra o Olimpo. Mime caiu sobre os joelhos, olhando com dor para a Espada Balmung, tão próxima mas tão inalcançável...

    Seus olhos se fecharam contra sua vontade e seu corpo pesou. Estava desacordado, ali, ajoelhado. Mesmo sem ter o controle do próprio corpo, o Guerreiro protegido pela estrela Eta se recusava a tombar. Não cairia nunca mais, mesmo que estivesse morto. Os olhos abertos mas sem expressão, com a coloração rósea agora um tanto acinzentada, o Guerreiro Deus estava sem forças. Havia acordado de seu sono eterno, enfrentado deuses, subiu o Monte Olimpo, acordara o último dos cosmos - talvez essa fosse a diferença entre os homens e os deuses, no final das contas. Os deuses conhecem seu limite. Os homens, sempre se esforçando além do que seu corpo pode sustentar, exaurindo-se ao último dos suspiros.

    O Guerreiro Deus estava sem forças. O cosmo estava apagado, sua armadura estava destruída do impacto causado pelo deus do Terror, espalhada pelo local como vidro estilhaçado. Sua luta estava ficando mais difícil, sua luz emanava cada vez menos esperança.

    Adormecido, Mime ouvia a voz daquele que o protegera tantas vezes. De todos os seus companheiros. De seu Senhor. Não era um sonho, aquele homem não sonhava durante as noites já fazia muito tempo... Era algo mais. Eram gritos de força e perseverança, impulsos para não perder o caminho. Eram conselhos, risos e lágrimas. Instruções a serem seguidas. Eram a voz de seu coração, retumbando alta como trovões.

    Adormecido sobre os próprios joelhos, Mime sorria.

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    Mensagem por Convidad Ter Fev 23, 2010 12:26 pm

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    Já fazia algum tempo que ele apenas observava, na verdade seu dever é apenas esse: manter seu superior a par de toda a situação, sua entrada no começo da guerra fora um tanto conturbada e incompreendida, tentou ser o mais simpático possível mas não teve jeito, ele foi tratado como um inimigo e acabou sendo forçado a entrar em combate uma única vez e quando isso aconteceu foi o bastante para findar um dos persistentes que lhe barravam, por fim ele deparou-se com um humano diferente daqueles outros guerreiros, aquele homem não lutava porque gostava, mas para defender sua amada terra, sua tenacidade acabou lhe dando a confiança divina e então ele foi poupado, sua bondade e honra rendeu a ele mesmo o fruto da vida, dando-lhe oportunidades que nenhum outro obteve, não apenas isso, ele ganhou informações importantes que lhe levaram ao triunfo. Como esperado, ele havia vencido todos os obstáculos a sua frente e fora capaz de ser reconhecido pelo próprio Odin. Sua bravura seria recompensada.


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    - Esta batalha apenas começou, vai desistir assim tão fácil? Acorde Mime!


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    A presença divina finalmente se revelou, a verdade é que ele sempre esteve acompanhando os passos daquele humano, testando-o e observando-o, agora tinha as respostas de suas dúvidas. Ao revelar sua presença ele também revelou uma mudança climática agradável, a brisa tocou o rosto do guerreiro acordando-o imediatamente, uma brisa que lhe devolvia seus sentidos e força. Logo perceberia que a divindade a sua frente era o mesmo de outrora, imponente e belo, o Deus aproximou-se do humano dando-lhe o apoio necessário para reerguer-se. Mime perceberia uma nova acompanhante do Deus, ela estava com uma estranha jóia nas mãos de cor rubra, era demasiadamente bela e estava montada num cavalo, ela se revela como uma valquíria. Sequer pronunciava qualquer palavra, seus pensamentos eram transferidos para Mime que entendia tudo. O Deus apenas observava a comunicação entre os dois, eram assuntos deles, assuntos...de uma outra terra...de um outro reino. Finalmente o guerreiro deus desvendava todas as lacunas que ainda faltavam, ele ainda precisava lutar, ainda havia uma missão para ele, após terminado, a divindade dos ventos fez surgir uma urna e entregou a Mime. Suas palavras austeras seriam as últimas dele para com o guerreiro deus, um respeito entre ambos jamais visto entre um Deus daquela estirpe e um humano.


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    - Este é o agradecimento dos céus, sua luta e agonia logo terão fim, tudo voltará ao normal, são palavras do maior dos Deuses...Agora tudo está em suas mãos...


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    Mensagem por Convidad Qua Fev 24, 2010 1:45 pm

    Seus olhos se abriram como se a vida tivesse soprado em seu rosto uma vez mais. A Valquíria trazia consigo as palavras de Odin e uma nova chance de lutar pela vida e pela esperança. Em sua mão brilhava a própria Estrela Eta, como se tivesse sido arrancada dos céus e transformada em algo palpável.

    A armadura cobriu-lhe o corpo, como um manto. Seu brilho parecia iluminar todo o templo da deusa caída, ao menos por um instante. Naquele momento, era dado a Mime o poder máximo no panteão de Asgard, seu trono no Valhalla, no salão dos Aesir. Semelhante ao traje usado pelos guerreiros de Athena - a kamui - a armadura Aesir era utilizada para proteger os deuses em combate contra seres de mesmo poder. Possuía ranhuras e entalhes rústicos, bastante diferente das armaduras utilizadas pelos Olimpianos. Havia peles cobrindo suas costas e peito, como adornos clássicos dos nórdicos.

    Mime levantou-se, ouvindo as últimas palavras da mensageira. Cumprimentaram-se com o punho cerrado sobre o peito, de forma seca e militar. Não havia forma melhor de expressar sua gratidão do que se portar como um guerreiro, o último de sua espécie. O Guerreiro Deus carregava agora o legado de seu povo e de seu deus no peito e no corpo, mesmo o brilho em seus olhos era diferente.

    Sua missão havia sido dada por Odin. Restauraria todo o mal causado a Asgard e traria fim àquela guerra.



    - Eolo...



    Observava a urna, que apressou-se em colocar nas costas, enquanto empunhava a espada Balmung deixada no campo de batalha. A mais pura das lâminas, forjada no fogo da batalha, agora estava manchada com o sangue de inocentes, com o sangue dos justos. Era imperdoável, era um crime que deveria ser julgado e punido.



    - Não imaginei que as coisas chegariam a esse ponto. Obrigado, por tudo. Haverá um lugar para o Olimpo e seus bravos deuses com corações de homens, nas canções de meu povo. Devo ir até o templo de Ares e terminar esta guerra de uma vez por todas. No entanto... Há algo que não consigo compreender.

    - Onde está o Pégaso de Atena? O Santo que traz o descanso eterno mesmo aos deuses, onde está Seiya de Pégaso? Ele é a chave para o fim da guerra...

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    Mensagem por Convidad Seg Mar 01, 2010 9:18 am

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    A divindade recolhia-se apenas observando a comunicação entre Mime e a Valquíria enviada pelo próprio Odin, aquelas ações, portanto, significavam um acordo de paz entre o Olimpo e Asgard. Já completamente restaurado o guerreiro deus ainda passava por outra transformação, aquele era o reconhecimento de seu Deus para com o último guerreiro de Asgard, sua força estava embutida naquelas vestes sagradas, o brilho era tão intenso que até mesmo o Deus dos ventos pôde contemplar a magnitude e beleza daquele espetáculo. Mime fazia indagações sobre o cavaleiro de pégasus e quando o mesmo fora mencionado foi o bastante para mudar o semblante do Deus outrora sereno. Apesar da aparente paz entre os reinos ainda existem alguns indivíduos que merecem punição por erguer o punho contra Deus, mas este é um assunto que deveria ficar para depois.


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    - O cavaleiro de pégasus...Neste momento ele está... – Então de repente uma sensação ruim invadiu sua alma impossibilitando o prosseguimento de sua frase, os ventos agitam-se lhe informando do perigo. – Mas o que? ... Não é possível, será que ele??? Cuidado HUMANO!!!!!


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    Um campo de força se formava bem no núcleo do grandioso salão, de dentro dele a própria lança de Ares surgia indo na direção de Mime, no entanto, mesmo o Deus da Guerra não poderia ser tão preciso e rápido de uma distância tão absurda – lembrando que o Areópago é o ponto mais distante do Olimpo – O Deus do vento agiu na impulsividade, jogando seu próprio corpo na frente do corpo de humano, e assim a lança transpassa seu coração, o sangue divino, o sangue de mais um deus derrotado escorria pelo templo em ruínas. Eolo caia de joelhos, não agonizava, mas sentia o que jamais havia sentido na vida. Naquele momento não havia mais ventos, sequer uma só brisa, naquele momento em qualquer parte, todas as influências eólicas cessavam, como se estivessem em luto pela morte de seu regente. Olhou pela última vez o humano. Um deus acabava de sacrificar sua eternidade por um humano de fortes crenças, os porquês desta atitude ainda eram incógnitos, mas a verdade era que as esperanças do Deus eram depositadas em Mime e para isso ele se sacrificava.


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    - ...Cof...Vá humano, saia daqui...Este lugar logo não existirá mais...Cu...cumpra sua missão... – Eolo retirava a lança fincada em seu peito e tombava desacordado, aquela atitude abalaria completamente o Olimpo, era quase um anúncio de guerra contra Zeus. Ares certamente iria se arrepender de tais atitudes.


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    Mensagem por Convidad Seg Mar 01, 2010 5:35 pm

    Tudo acontecera rápido demais, e sequer teve tempo de se assustar. Quando percebeu, Eolo já havia sido mortalmente ferido e a guerra pessoal de Ares contra Zeus já estava declarada. Apoiou o corpo do deus dos ventos nos braços, como quem queria apaziguar sua dor naquele momento final.

    O ato daquele deus tinha um significado único, que poucos teriam a capacidade de compreender. Um ato de bravura, esperança e compaixão, que se elevavam em contrapartida ao ato covarde de um deus da guerra tomado pelo receio e pelo medo. Aquilo logo acabaria.

    O nobre deus deixava sobre o chão pálido do templo da Lua a lança utilizada por Ares, banhada em sangue e morte. Mime era um profundo conhecedor das lendas e dos mitos clássicos e sabia a coisa certa a se fazer. Daquela forma, sem dizer uma palavra à divindade que o protegeu, sacrificando a própria eternidade, o Guerreiro Deus armou-se uma vez mais e seguiu seu caminho para a última batalha daquela guerra.

    Num cenário trágico e ao som de uma triste melodia entoada por aquelas cordas cansadas de tanto sangue, o templo foi deixado só, conforme os sons de passos e notas se distanciavam. Enquanto se desfazia em ruínas, apenas os corpos mortos de três entidades que um dia foram para sempre colocavam alguma cor na pintura fúnebre que havia se tornado.

    Um adeus silencioso para o homem que confiou num deus. Um adeus silencioso para o deus que confiou em um homem.


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