Ψ Há muito, o Deus dos sete mares havia deixado o seu reinado para resolver assuntos no Monte Olimpo. Estes tinham de ser tratados diretamente com o Deus dos Deuses. Eram sobre os atuais acontecimentos na terra, principalmente, sobre as atitudes de Ares que não estão de acordo com as regras básicas dos deuses. Ressaltando-se que Zeus jamais se meteu nos assuntos dos outros deuses, tal como as guerras santas travadas por sua filha Athena contra Hades, Ares e o próprio Poseidon. Sem contar outras participações olimpianas que questionavam o controle da Deusa humanizada sobre a terra. Tudo isso é fruto de regras que existem no Olimpo, mesmo que Zeus tenha entregado a terra para Athena, ele nada fez para protegê-la e assim foi desde os tempos mitológicos. Ψ
Ψ O problema é que Ares já quebrou todas as regras do Olimpo, usou dos meios mais sujos para obter vantagem numa guerra que já não é mais pelo domínio da terra e sim do próprio monte olimpo. As ambições de Ares vão além das expectativas e o próprio Zeus está ameaçado diante disso. Ψ
Ψ Agora falando diretamente sobre Poseidon. O deus que ajudou a todos os cavaleiros de Athena livrando-os do selo que os outros deuses haviam lhes prendido. Uma atitude que vai contra a decisão dos deuses? Sim, é claro. Diante das ações de Ares, nada mais justo que Poseidon também entre na guerra e lute contra os deuses que tentam destruir a terra, motivo de tantas guerras santas contra Athena. As intenções do deus do mar não são nada parecidas com as de Athena, pelo contrário, ambos lutam por causas que defendem. Poseidon almeja uma terra limpa de toda a “sujeira” adquirida nos milhares de anos, sua intenção é purificar a terra e criar uma nova humanidade sem pecados, uma razão até nobre eu diria. Ψ
Ψ Se a guerra chegou nesse ponto, então Poseidon lutaria com seu verdadeiro poder e a sua visita ao Olimpo era justamente para isso. Buscar sua armadura divina levada por Zeus a milhares de anos atrás, ele precisava dela para finalmente incorporar em seu verdadeiro corpo e lutar em situação de igualdade. Não seria um pedido, deuses não pedem favor para outros, ele estava ali com um propósito. Ψ
Ψ Neste momento, mesmo Zeus, que por natureza sempre se mantém neutro nos problemas de outrem, tomou algumas atitudes preventivas como certos auxílios e permissões para alguns guerreiros e, portanto, não iria se opor à decisão do Deus em usufruir o que é seu por direito. Athena também estava lá, numa espécie de reencontro que não acontecia a muitos milênios e, logicamente, Poseidon não atrapalharia aquele momento. Sabe-se que os deuses agem de modo misterioso, sendo assim, ambos não dialogavam diretamente, apesar da relação entre os dois deuses, eles não eram amigos, aliás, não existem amizade entre os deuses, existe apenas o respeito. Ψ
Ψ Após sua breve reunião era hora de voltar. Hora de eliminar os inimigos de uma vez por todas, de por em prática suas intenções de um mundo novo, sem guerras, sem pecados, uma nova era, onde as pessoas não poluem, não sejem corruptas ou mentirosas, onde todos serão tratados igualmente. Levando ao contexto humano de se dizer, uma nova era socialista. No contexto dos deuses, uma era de paz e tranquilidade, uma era de perfeição, pois os humanos foram feitos à imagem dos deuses e assim que tinha que ser. Ψ |
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