Segunda rodada - Grupo 2: Mu de Áries (Luck) X Afrodite de Peixes (Lama)
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-Mu de Áries-- Administrador
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Data de inscrição : 20/02/2010
A mão hábil trabalhava uma carapaça dourada com o martelo mágico dos deuses. Tilintar por tilintar, a armadura ganhava, gradativamente, a vida perdida. Outrora em um influxo, agora a vida corria pelos átomos de prata. |
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“Esta presença...” |
Sua mão se estagnou no ápice do movimento e o martelo levemente deslizou de seus dedos, batendo surdamente contra a placa de metal posta sob a armadura. Do outro lado do vale de corpos que separava Jamiel do resto do mundo, um doce e viciante aroma era trazido pelo vento da montanha. O olhar de Mu, perdido agora na janela que dava para o horizonte, parecia imerso em um devaneio longínquo... |
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“Kiki está em uma jornada em busca de mantimentos para que possamos enfrentar o inverno. Fico mais tranqüilo que ele não esteja aqui.” |
E assim ergueu o corpo esbelto pelo qual caía um manto vinho e uma espécie de estola dourada atravessada sobre o peito, cingindo o tórax. As escadas pareciam infinitas à medida que descia do alto do palacete. Lá fora, as brumas de Jamiel pareciam se dissipar, alongando a visão para a estreita ponte de madeira caiada. Em seu centro, um anjo dourado surgiu... |
Off: Enredo simples, cara. Período pré-saga das doze casas. Afrodite é enviado com ordens de convencer Mu a retornar a seu posto no santuário ou então assassiná-lo, caso o mesmo não deseja ir de boa vontade. Bom jogo e que o melhor vença. Fiz um turno simples e direto para o jogo desenrolar. Mal postar só hoje, foi o único dia em que consegui postar. |
Afrodite de Peixes- Administrador
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|¤| A brisa que por ali passava carregava um aroma afrodisíaco que invadia a morada de Jamiel, anunciando a chegada de um visitante, e não se tratava de qualquer visita. Aquele homem de traços exóticos ficava imóvel no centro da ponte de madeira, seus olhos de tonalidade azul turquesa percorria aquele ambiente em busca do cavaleiro que residia ali. O pisciano procurava o guardião da primeira morada, Mu de Áries. Notava que o mesmo descia a longa escadaria trajando um manto cor de vinho, fazia tempo que Afrodite tinha visto a figura do ariano pela última vez, pois o mesmo tinha abandonado o santuário. Esperava o lemuriano se aproximar para lhe dirigir as primeiras palavras... |¤| |
- Quanto tempo, Mu de Áries... |
|¤| Suas orbes se mantinham fixas sobre aquela imagem, a visita resumia-se a uma missão, e certamente apenas um sairia vivo daquele local caso as ordens do Mestre Ares fossem contrariadas. |¤| |
-Mu de Áries-- Administrador
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Data de inscrição : 20/02/2010
A voz incrivelmente grave – levando em consideração os traços de feminilidade daquele cavaleiro – que nasceu de Afrodite ressoou aos ouvidos de Mu como uma espécie de lei cega. Lentamente, a bruma que envolvia Jamiel se dissipava... |
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- Afrodite... |
O tempo pareceu petrificado e registrado em uma espécie de quadro. As nuvens, lá em cima, pareciam remotos vestígios da paisagem que cortava Jamiel de um canto a outro, e o murmurar do vento entre os vales e os penhascos criava no cenário uma espécie de fluxo irreversível, como uma espécie de ritual para o horror. A imagem de Afrodite, tal qual uma rosa a nascer naquela terra pedregosa e infértil, trouxera a Mu a lembrança do santuário. A vida havia mudado muito, desde então... |
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- Então encontrou o caminho para Jamiel. Eu sabia que este dia chegaria... |
Desde o dia em que resolvera abandonar o santuário, vivera como quem espera um assassino que, a qualquer instante, possa chegar. A deserção só poderia ser expiada de uma única forma no santuário de Athena: com a morte. E não era difícil entender que, o santo mais belo entre os doze, aquele que trazia consigo o aroma das rosas, era o responsável por sua execução. Prever o desfecho daquele momento era como simplesmente respirar, e ele fechou os olhos mais uma vez para inspecionar o fundo de sua alma e se perguntar se havia um outro caminho a seguir... |
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“Já faz um bom tempo que o senhor morreu. Desde então prometi me retirar em nossa Terra para esperar o dia em que verdadeiramente deveria servir Athena, mas este dia...este dia não é hoje...” |
A imagem de Shion, novamente, veio à sua lembrança e ele, então, soube que ainda não era a derradeira hora de se unir a Aldebaran e os outros. Sendo desta forma, só havia uma única possibilidade: lutar. Seus olhos se abriram serenos, quase emblemáticos, como uma exteriorização de seu próprio espírito, e então viu Afrodite mais uma vez sob o céu de Jamiel. A energia dos mortos daquela terra parecia, lentamente, cessar. A terra do povo conhecido como filhos da Lamuria mais uma vez seria manchada de sangue, após o massacre da última geração... |
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- ...eu sei o que tem a me dizer. Mas, infelizmente, não posso te dar uma resposta afirmativa para o que tem a me propor... |
Afrodite de Peixes- Administrador
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Localização : São Paulo
|¤| Finalmente a névoa espessa que envolvia aquele local se dissipava, deixando a visão daquela paisagem mais nítida. Ambos os cavaleiros estavam próximos, a posição do pisciano era a mesma: fixo no centro da ponte. A cabeleira encontrava-se livre e o elmo era colocado rente à cintura ficando sustentado em seu braço direito, o manto alvo tremulava com o bater da brisa matutina. Afrodite dirigia alguns passos em direção ao ariano enquanto este falava, agora estavam mais próximos do que antes. O cavaleiro da última casa fitava novamente o lemuriano e logo em seguida dizia mais algumas palavras. |¤| |
- Uma luta desnecessária pode ser evitada, portanto, não seja tolo. Repense... |
|¤| Após se pronunciar, passava ao lado do ariano observando-o de relance, parecia rumar em direção a aquela construção, mas sua caminhada era pausada. Sua cabeleira brilhosa agitava-se e sua face angelical era direcionada para o solo. Seus olhos fechavam-se. |¤| |
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- Não seria mais sensato retornar ao santuário, Mu? Você esta tendo uma segunda chance. O Grande Mestre é um homem misericordioso, não acha? |
|¤| Sua energia era quase nula até o momento, não demonstrava a intenção de combater. Mas, sabia que tinha que realizar aquela missão, independente de qualquer coisa. Entretanto, queria evitar um combate mortal. |¤| |
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